terça-feira, dezembro 26

Tô indo...


2006 tá indo embora...
E eu vou aproveitar pra pegar uma carona nessa "barca" e também tirar uns dias pra descansar. Chega de trânsito, computadores, reuniões, compromissos, horários, projetos...

Pra você leitor do “Alohapaziada” desejo um 2007 especial, carregado de saúde, conquistas e realizações. E que possamos nesse novo ano que está chegando fazer um mundo mais digno pra se viver...

Eu e o Alohapaziada voltamos em fevereiro!
São só trinta dias e eles passam rapidinho.

Ps:
O boletim pelo telefone (48) 3028 9494 segue rolando diariamente direto das praias de Garopaba, Imbituba, Laguna e Farol de Santa Marta... É só ligar para saber como está o tempo e o mar por lá...

Ah! A ligação é grátis!

sexta-feira, dezembro 22

Para todos nós...

Que bons ventos nos tragam saúde, paz e justiça em 2007!

E que assim seja...

quinta-feira, dezembro 21

O guia do surfe vem aí...


Se viajar faz parte da natureza humana, então, pelo quinto ano consecutivo estaremos lançando nos próximos dias, início de janeiro, mais uma edição do Surf Guia Brasil. Uma lista ilustrada de praias surfáveis do litoral catarinense produzida em três idiomas: português, inglês e espanhol.

De Itapema do Norte, na divisa com o litoral do Paraná, até Passo de Torres, na divisa com o litoral gaúcho, tudo foi checado. Mapas rodoviários, acessos, ondulações, ventos, tamanho médio diário das ondas e o crowd. Também uma relação de shapers, serviços emergenciais e de onde comer e dormir.

A maioria das fotos é de autoria do Basílio Ruy (Fluir). Outros fotógrafos também colaboraram, destaque para Iran Garcia, Marcelo Mancha, Luciano Saraiva, Clóvis Albano, Everton Luis e Plínio Bordin que cederam imagens de ondas clássicas quebrando ao longo do litoral barriga-verde.

A parte gráfica, designer e visual ficou por conta da Officio Comunicação. Já os textos sobre as condições de cada praia foram pesquisados há algum tempo e atualizados. Você vai encontrar o guia nas surf-shops locais e bancas de todo sul do país.

Tudo bem mastigadinho...

terça-feira, dezembro 19

Na onda do Rio Canoas...

Fernando Moniz faz parte das primeiras gerações do surfe brasileiro. Carioca, trocou o Rio de Janeiro pela então pacata Floripa em meados da década de 70 na busca de paz e de sossego que já não encontrava na cidade maravilhosa.

Em Florianópolis com ajuda de amigos desbravou praias, curtiu ondas vazias e inclusive deu nomes a alguns picos. O Lambe-Lambe, uma direita que quebra em condição de point-break no norte da Ilha, foi batizada num dia de grande swell de leste. As ondas lambiam o costão e marchavam alinhadas até a beira da praia, conta.

Durante muitos anos Marreco viveu intensamente o surfe pelo litoral de Santa Catarina. Um verdadeiro fissurado. Morou um bom tempo em Itajaí e dividia as ondas da Atalaia com seu amigo Lars, mas fixou residência na Barra da Lagoa e teve a oportunidade de curtir as lendárias direitas antes da construção dos molhes de pedras.

Porém, com as recentes mudanças no astral da cidade, e o conseqüente crescimento da violência, Moniz vendeu seus imóveis, acabou com sua escolinha de surfe e resolveu que já era hora de buscar novas paisagens e numa espécie de auto-exílio mudou-se novamente de mala e cuia para Urubici – no meio oeste catarinense.

Mas como ficar longe do surfe? Fissurado por ondas e com muita água salgada nas veias, Marreco encontrou uma marola clássica no rio Canoas que passa próximo a sua casa e hoje divide o seu tempo entre uma “caída” no rio e seu restaurante Taberna do Marujo onde é o chef. O crowd aqui se resume a algumas vaquinhas no gramado, brinca.

As imagens abaixo são do videomaker André Tassinari que esteve na cidade serrana de Urubici – uma das mais frias do Brasil, no início de novembro na companhia de seu camarada Yuri Castro. Foi um encontro de gerações “na onda” do Rio Canoas...

Vá visitá-lo. A diversão é garantida...


sexta-feira, dezembro 15

Tudo o que havia a ser dito...

Dizer mais o quê dessa final inacreditável no Pipeline Master 2006. O fdp (no bom sentindo...) do Marreco! já colocou no seu blog.... Agora tudo o que for dito é chover no molhado...

Como foi bom ver Slater perder, hein?
Um prenúncio de 2007 fantástico...
Ou você leitor acha que Slater vai engolir assim, fácil, essa derrota acachapante...

A “secação”por aqui foi grande...

Para alegria dos “Galos da Zimba” que ficaram a ver navios durante a etapa brasileira do Tour sem a presença do todo poderoso...

Que venha Snapper, Bells, Teahupo, Cloudbreak, La Jolla, Trestles, Lacanau, Hossegor, Mundaka, Vila e o Pipeline Master 2007...

Slater X Andy Irons?
Quem leva no ano que vem?

Façam as suas apostas...

quinta-feira, dezembro 7

Ainda nessa onda revival...


A foto aí em cima é de um momento ímpar do surfe carioca. Foi tirada em meados dos anos 70 nas areias de Ipanema no Rio de Janeiro. O Brasil respirava o ar pesado vindo da revolução de 64, do governo militar, da ditadura e do AI-5... O pier era um emissário submarino que a prefeitura carioca construíu para levar o esgoto da cidade até o alto-mar. As areias recolhidas pelos tratores formavam dunas.

Virou o ponto de encontro dos mais descolados, e onde tudo ou quase tudo era permitido. Famosos, anônimos, se misturavam aos surfistas, artistas, poetas, músicos, políticos, numa verdadeira “Torre de Babel” num mundo à parte. Estávamos no auge da contra-cultura, início do movimento hippie por essas bandas...

Nela aparecem Zeca Proença, Vandherbilt e Pepe Lopes. E quem quiser conferir outros momentos congelados daquela década e saber um pouco mais sobre o que significou o Píer para os cariocas basta clicar aqui.

Mas, como eu ia dizendo, sempre quando escuto, leio, ou mesmo vejo algo sobre o Vandherbilt, logo me vem a cabeça um episódio inusitado e até, por que não dizer engraçado, desse que foi um dos melhores “fazedores de pranchas”...

Vandherbilt trabalhava na Mar Cristal. Foi lá que eu o conheci, um pouco antes de falecer, no início dos anos 80 num acidente no trecho sul da BR 101, quando retornava para sua casa em Garopaba após uma semana puxada aqui na ilha.

Requisitado por 9 entre 10 surfistas brasileiros, Vandherbilt era uma máquina... Com ele não tinha tempo ruim. Chegava cedo na fábrica e só parava a produção quando os braços já não agüentavam mais.

Tive a oportunidade de vê-lo shapeando 10 pranchas ao mesmo tempo. Isso mesmo! 10 pranchas produzidas simultaneamente. E o mais incrível, ele shapeava ao ar livre. Não tinha essa de sombra, de meia luz... O sol do meio-dia era o seu guia. Realmente, dentro da fábrica (um grande e velho galpão), o calor era mesmo infernal.

Nas mãos a plaina sempre ligada a uma enorme extensão plugada na tomada. Ele nos divertia com a sua velocidade e precisão!(?) Na primeira passada tratava logo de baixar as bordas. Depois, em sentido contrário, desbastava todas as outras bordas. Na seqüência, fazia os fundos e quando todos já estavam prontos, ajeitava os blocos nos cavaletes e finalizava o dome-deck. Tudo ao mesmo tempo!

Louco ou um gênio? Vandherbilt apurou o seu instinto na arte de shapear com o auxilio da luz do sol, e suas pranchas eram objetos de desejo mundo a fora...

“Tá tudo certo”, dizia ele com um sorriso no canto da boca, empilhando mais uma série de blocos...
Vai entender...

Em tempo de Pipeline Masters...

Pipeline Masters o mais novo filme de Stacy Peralta.
Olha aí...

terça-feira, dezembro 5

Sem cordinha...

Peter Cole - Waimea Bay '67

... “A cordinha me irrita mais que tudo. Eu me recuso a usar cordinha! Criou essa coisa de quantidade. Os caras dropam no rabo da onda, voltam pro outside, pegam outra, voltam e pegam mais uma. E eles sentam no inside, então quando uma série aparece, eles todos largam as suas pranchas, ficando sempre no caminho. Se eles não tivessem uma cordinha, não estariam sentados no inside! Muitos deles, se quebram a cordinha, precisam de ajuda para sair do mar! Eu acho que a cordinha arruinou o surf. Em Sunset, você não precisa de cordinha, e tem vários caras que não usam para surfar lá. Michael Ho, Derrick Doener, Bredan Shea e Guy Pere. Nos dias pré-leash, todo mundo sabia nadar, mergulhar e pegar jacaré. Se você conseguisse mergulhar 30 metros e segurar o seu fôlego por dois minutos o que é uma vaca de 20 segundos? José Angel nunca se preocupou com as vacas porque ele era um mergulhador de primeira. Buzzy Trent, Pat Curren, Rick Grigg – todos ótimos mergulhadores e nadadores. A etiqueta do surf não melhorou durante os anos. Eu não sei nem mais se alguém sabe que a pessoa que fica em pé primeiro ou dropa mais deep tem direito àquela onda. Eu não entendo esses caras. Eles não prestam atenção. Você os vê rabeando e estragando a onda dos outros. É triste! Normalmente os melhores surfistas são os mais educados dentro d’água”...

Peter Cole, pioneiro no North Shore nos anos 50 em entrevista para a revista Fluir de novembro. 75 anos surfando sem cordinha...

domingo, dezembro 3

A privatização da Ilha e a minha estupidez...

Praia Brava de Floripa mudando pra pior!


Eu sou um ignorante porque não consigo ver como o turismo pode ser bom para a Ilha de Santa Catarina. Sou um tanso porque, ao mesmo tempo em que não tenho nada contra os turistas nem contra quem vive (ou tenta viver) honestamente da atividade em Florianópolis, sou incapaz de entender as aberrações que são permitidas na cidade e justificadas por que fomentariam o turismo.

Sou mesmo uma besta porque concluo que o turista vem para a Ilha em busca de belezas naturais e acho que isso não combina com aquele desmatamento gigantesco que ocorreu há pouco tempo em Jurerê e que o Ministério Público está investigando. Totalmente banzo, não acredito que as pessoas que vêm passar uma semana na Ilha comprem lotes milionários naquela praia. Nem que os destruidores daquela área ou os compradores de casas, apartamentos – sei lá o que vão inventar lá –, venham a gerar um emprego sequer no local.

Sou um abobado por desconfiar que, além de colar papelzinho no Arante, a grande maioria das pessoas que vem curtir Florianópolis quer ver é o mar, não mansões à beira dele. Esses turistas, da espécie que em grupos de 10 aluga casa na Lagoa, querem poder chegar à praia sem ter que invadir qualquer propriedade privada.

Sou um demente porque vivo batendo na tecla de que o que aconteceu na Praia Brava foi um desastre gigantesco, um prejuízo para todos, menos para os dois ou três empresários que ganharam e continuam ganhando dinheiro vendendo apartamentos cafonas, com nomes estrangeiros, que eles e os compradores nem sabem o que significam.

Os cinqüenta ou cem (sub) empregos gerados não explicam a atrocidade que representou a destruição total daquele lugar maravilhoso, que era meu, que era dos turistas, que era de todos nós e que agora é de meia dúzia de três ou quatro.

Sou um maníaco porque dei para rogar pragas e desejar que a próxima ressaca arranque aquela piscina que botaram lá, agora, quase dentro do mar. Aí, ao mesmo tempo, o panaca aqui vê que os caras que um dia autorizaram toda essa maldade, fecharem os estacionamentos da Praia Mole porque estes estariam (e até acho que estavam mesmo) crescendo demais. E querem também derrubar aqueles butecos e tudo.

Sou tão imbecil que até concordaria com o fim dos dois ou três butecos e também dos estacionamentos, se fechassem ao mesmo tempo os butecos, boates, sei lá, toda aquela nojeira da Praia Brava. Na minha mediocridade, tenho certeza que tem alguém muito espertalhão por trás dessa “utilização da lei” na Praia Mole, alguém de olho naquelas terras tão valiosas em frente ao mar, excepcionais para se por prédios, um “chateau de la mer” ou um “beach village”, quem sabe.

Sou um panaca porque rio quando lembro que o Sufoco, aquele bar lá do Campeche, foi derrubado pela Prefeitura e, enquanto isso, o Bar do Pirata continua a toda na Brava. (Do jeito que a praia está sumindo por não ter mais as dunas que lhe equilibravam a quantidade de areia, daqui a pouco neguinho vai poder mergulhar no mar direto da mesa do bar-palafita). Me digam por favor, respondam a esse bitolado aqui, qual é a diferença entre a os dois butecos, o do Pirata e o do Sufoco? A condição financeira dos donos? Ah, tá, agora entendi.

Alguém aí me dá uma luz e me explica quem é mais predatório, quem é mais selvagem e ganancioso, o crescimento dos estacionamentos da Mole – onde estacionam pagando, todo o verão, milhões de turistas não tão abonados – ou o constante avanço do Resort Costão do Santinho sobre o costão, restinga, dunas, todas aquelas áreas que eram públicas e que agora são de um punhado de milionários?

Nisso tudo, o meu espírito de porco só consegue enxergar pesos e medidas diferentes usadas com o único objetivo de se sepultar esta ilha sob uma lápide de concreto armado. No epitáfio, em letras coloridíssimas, ficará registrado: “Santa Catarina Island Resort Residence. Keep out”.

Texto extraído do blog do Pierre Alfredo.

terça-feira, novembro 28

Infelizmente...

Tem um ditado que diz: “Quem lê, viaja”. A Rede Globo, inclusive, há uns anos atrás usou essa tirada para uma ação bem legal, com objetivo de fazer com que o povo brasileiro buscasse através da leitura novas informações. E nos intervalos dos principais programas da emissora, lá estava um ator conhecido dando exemplos e dicas de como buscar na leitura o conhecimento. Eu, particularmente, tenho lido bastante nos últimos anos. Confesso que sou um cara que não gosta de livros, prefiro uma boa revista, e minha disposição é para textos mais sintetizados.

Em se tratando de surfe, nas antigas, ávido por novidades, recorria ao meu primo Eduardo que colecionava as famosas Brasil Surf. Aquelas revistas rolavam na mão da galera e eram tratadas como verdadeiras preciosidades. Dias desses, numa visita à casa do meu amigo Rochinha, pude conferir todos os exemplares da primeira revista de surfe produzida por aqui. Quase todas em ótimo estado de conservação. Uma raridade!

Ainda moleque um dos meus maiores prazeres era ir à banca comprar mais uma edição das revistas Pop e Visual Esportivo que teimavam em não chegar. Foi assim também com a Visual Surf, Fluir, Inside, Trip, Surf News, Staff, Now, e mais recentemente Hardcore, Nuts e Alma Surf. Conseguia, vez por outra, uma edição das gringas, lá na banquinha da rua Anita Garibladi. E tinha também a Surfer em português, feita pelo Carlos Loch.

Teve um tempo que assinei a Fluir, mas logo desisti em função do atraso. Ficava indignado quando passava pela banca e lá estava a revista exposta. A minha sempre chegava dias depois... Foram seis meses de pura tortura com aquela pôrra de assinatura. E o pior era, ainda por cima, escutar as desculpas e o maior "migué" da funcionária da editora quando eu ligava para reclamar dos atrasos freqüentes.

Na minha humilde opinião os falecidos jornais cariocas Staff e Now, produzidos nos anos 80 e início dos 90, foram, sem sombra de dúvidas, os melhores veículos especializados já produzidos por essas bandas. Os dois deixaram uma grande lacuna. Com textos de bom conteúdo: quem não lembra da matéria quanto vale um pro? E Abrasp não é feudo! Informações irreverentes, numa época sem as facilidades do mundo virtual que hoje nos norteiam. Receber o Now em casa era estar na vanguarda. As cartas dos leitores então, eram divertidíssimas. Tinha um maluco, um tal de Reinaldo Richter (acho que era assim), com suas observações impagáveis. Por onde anda esse desequilibrado?

Mas o que queria mesmo dizer é que acabo de ler mais uma edição da Harcore. A de novembro trás na capa o nordestino Pablo Paulino, vencedor de uma pesquisa que já acontece há seis anos sobre quem são os 20 melhores surfistas brasileiros sub 20. O fio condutor da reportagem, destaque desta edição, é que a escolha é feita pelos próprios moleques.

Nesse ano alguns novatos, como sempre acontece, apareceram na relação, caso de Mateus Toledo e Miguel Pupo (sobrenomes de campeões), Raphael Rocha, Halley Batista e Jadson André. Outros, já acostumados a figurar entre os melhores, como Heitor Pereira, finalista em todas as edições passadas, além de Hizunomê Berttero, Junior Faria e Mineirinho, destaques dessa pesquisa nos últimos quatro anos.

Vale lembrar que o resultado dessa votação, de acordo com o que o próprio editorial ressalta ...é pura e simplesmente o reflexo da visão deles. Nada haver com resultados e posições nos circuitos, nada sobre números e lógicas”...

Mas se nós analisarmos bem, vamos notar que se esses são os melhores surfistas brasileiros em ação no momento, então, contrariando o que muitos pensam, realmente vai demorar muito mais de 10 anos para produzirmos um campeão mundial. Sem desmerecê-los eu pergunto: Quem desses 20 surfistas mencionados tem boa experiência em fundos de pedra, em points breaks, em ondas pesadas? O próprio Pablo Paulino, vencedor das últimas três votações do Sub20 consecutivas, não arrumou nada nas competições mundo afora...

Tô achando é que vamos ter que esperar sentados!

sábado, novembro 25

O tempo não para...

Um campeonato que veio para mudar definitivamente a cara do surfe competição no Brasil. Assim foi o 1º “Festival Olympikus de Surfe”, disputado nesse verão na Joaquina. Li isso, não lembro onde... Acho que tô precisando tomar “Memorial”.

Na foto acima, Dadá Figueiredo (diabo) e Bita Pereira (deus), se encontram nas areias da Joaca em 82.

Saiba o que aconteceu e quem levou, clicando aqui.

Recordar é viver...

quinta-feira, novembro 23

Em outra sintonia...

Você que me lê, sabe dizer, quem foi o primeiro campeão mundial lá nos longínquos anos 70? Lembra, por acaso, qual o pico preferido do Tom Carroll na Austrália? E quem levou aquela final épica entre Curren e Occy no Op Pro na Califa?

Essas são algumas perguntas relativamente fáceis de serem respondidas, principalmente se você é um cara mais velho e está envolvido com o surfe há alguns bons anos. Esses assuntos são geralmente mencionados nas rodas de amigos, das antigas, naqueles bate-papos revival. Quem viveu naqueles anos sempre tem algo para contar.

Mas também existe uma moçada que não está nem aí para datas, rankings, resultados de campeonatos e outros acontecimentos marcantes nesse mundo das ondas. Muitos até lembram, mas não absorvem a informação. Outros, realmente, dão de ombros...

Eu mesmo tenho um primo que se amarra em surfar, mas nunca gostou desse lado, digamos, competitivo do surfe. Seu maior prazer ainda é, e lá se vão trinta e poucos anos, sentir a água salgada pelo corpo logo nas primeiras horas da manhã. Costuma chegar à praia invariavelmente antes do primeiro raio de sol e já está pronto, arrumado, para ir embora quando o crowd está começando a se formar. A sua maior fissura ainda está em caminhar pela praia deserta, remar até o outside e pegar a primeira onda do dia.

E mesmo gostando tanto do surfe, pegando onda quase que diariamente, não costuma ler nada relacionado ao assunto. Jamais comprou uma revista especializada. Para ele, Fluir, Hardcore, Surfing, Surfer e Alma Surf, não significam nada. E mesmo com as facilidades do mundo virtual, não possui o menor interesse em visitar uma página na internet para saber as últimas novidades ou conferir a chegada de um novo swell. Avesso ao mercado, para ele os donos das empresas de surfwear morreriam de fome...

Outro dia, enquanto conversávamos, disse que não acreditou quando me ouviu pelo rádio, informando que tinham altas ondas. Perguntou-me como tive a coragem de chamar o crowd num dia de ondas perfeitas, e por mais que eu tentasse explicá-lo que essa é a minha função como surfe-repórter, não aceitou.

Alienado? Extremista? Que nada. Cuíca (é o seu apelido) é um cara tranqüilo, boa gente, inteligente, viajado, com duas faculdades, além de inúmeros cursos, pós, doutorado e coisas mais. Além de ser um cara do bem, uma grande figura, na verdade o que o difere dos demais mortais é que para ele o surfe é simplesmente um momento de puro prazer. Exímio tube-rider, se garante andando por trás da cortina quando o mar sobe.

Por vezes, quando estou envolvido na organização de campeonatos, na promoção de eventos, ou mesmo na correria do dia a dia do boletim para a rádio e no serviço que disponibilizo pelo telefone, chego a acreditar que ele é quem tem razão...

Respostas lá de cima: O australiano Peter Townend foi oficializado como o primeiro campeão mundial em 76 no circuito organizado pela extinta IPS. North Narrabeen é pico favorito de Carroll quando está em casa. Curren faturou o Op Pro de 86, embora muitos digam que Occy quebrou durante aquela final numa Huntington beach lotada.

quinta-feira, novembro 16

Sonho ou pesadelo?

Você está preparado?
É a decisão do Campeonato Citadino de Surfe.
Estamos em 2020...

Imagine que, na foto acima, onde você vê um gramado, é na verdade uma grande piscina com ondas. A mais moderna piscina de ondas já produzida pelo homem.

Nela, quebram direitas e esquerdas perfeitas entre 1,0m e 1,5m... As ondas são longas e bem manobráveis, basta remar forte, escolher o lado e botar pra baixo...

Para a grande final foram vendidos todos os ingressos disponíveis. Os mesmos, comprados antecipadamente, por um público apaixonado e carente de ídolos do esporte. Ah, e os ingressos são numerados, cada qual em sua cadeira...

E veio gente de todos os lugares: Brava, Ingleses, Santinho, Moçamba, Barra, Mole, Joaca, Campeche, Morrão, Matadeiro, Açores e Solidão...

Sonhar não custa nada.
Quem sabe no futuro?

quarta-feira, novembro 15

Um pouco mais da nossa história...

Faz tempo!
Quarta-feira, 15 de novembro de 2006 de céu claro com sol. Após três dias de ventos fortes – lestada, e tempo chuvoso, hoje deu praia com boas ondas. O que não faltou foi opção de surfe pelo litoral. E você sabe porque hoje não teve aula e o comércio esteve fechado?

A Proclamação da República de hora em hora:

6h
Informados sobre a intensa movimentação que ocorria em todos os batalhões militares do Rio de Janeiro, os ministros integrantes do gabinete de governo liderados pelo Barão de Ouro Preto se reúnem na secretária do Império para discutir formas de enfrentara a Revolução que já se anunciava. Enquanto isso, as tropas republicanas começam a mobilizar-se pela cidade: Uma grande parte do Corpo de Polícia desembarca na corte, vindo de Niterói, para se unir ao Marechal Deodoro. Outra parte da força fica na ponte da armação, a espera de embarcações. O 7º e o 10º batalhões, além do Corpo de Bombeiros, amanheceram vazios. Os soldados começavam a dirigir-se para o campo de Santana.

7h
Uma força de fuzileiros navais sobre a rua do Ouvidor e começam a ser ouvidos pela cidade as primeiras palavras de ordem em defesa da República gritadas abertamente. Os soldados estão prontos para o confronto armado. Todos os oficiais que acompanham o grupo levam revólveres nas cinturas.

8h
hÉ quase impossível chegar ao Campo de Santana devido ao grande número de soldados que para lá se dirigem com o objetivo de unirem-se aos líderes republicanos. Uma força do 10º batalhão, fiel à monarquia, ocupa todo o Largo da Lapa para impedir a passagem provável de estudantes da Escola Militar, que apoiaram maciçamente a revolução republicana. Das janelas do palacete do Itamaraty parte uma descarga de tiros sobre o povo que já começava a saudar a chegada da República.

8h30
O marechal Deodoro da Fonseca encontra-se com o barão de Ladário, que ocupava o cargo de ministro da Marinha, na entrada do Ministério. O sr. barão, afirmando que tinha a obrigação de defender a monarquia, saca duas armas com o claro objetivo de atacar Deodoro. Um praça do Exército que presencia a cena entra em ação e atira contra o sr. Barão, que cai ferido imediatamente.

9h
Todas as estações de polícia são fechadas na cidade. A movimentação de militares nas ruas é cada vez maior. À porta de uma taverna em uma esquina da rua são Lourenço pode ser visto o barão do Ladário, com um ferimento na fronte, à espera de cuidados médicos.

9h30
Militares republicanos tomam a secretaria do império e cercam a sala onde ocorre a reunião do gabinete ministerial. Os revolucionários dão voz de prisão aos ministros, e afirmam que todos seriam liberados assim que enunciassem a seus cargos. A situação torna-se tensa, até que o Marechal Deodoro garante que nenhum dos monarquistas sofreria qualquer agressão ou retaliação, desde que concordassem em reconhecer o novo governo.

10h
Os integrantes do ministério monarquista, sem enxergar outra saída, rendem-se e concordam em anunciar a renúncia coletiva. O Marechal Deodoro encaminha-se para o Campo Militar de Santana, onde representantes das Forças Armadas o aguardavam, já festejando o sucesso da revolução e o início da República em nosso país.

10h30
Deodoro entra no quartel de Santana em triunfo, abraçado, entre aclamações. O exército dá vivas à República. É o grito que se ouve em todo o Campo de Santana e em toda a cidade. Alunos da Escola Militar passam pelo Largo da Lapa, pois os soldados monarquistas já não ofereciam.

10h45
O marechal é carregado em triunfo. O 2º batalhão de artilharia dá uma salva de 21 tiros. O Exército, a marinha e o povo dão vivas à revolução republicana e à Nação brasileira.

Fonte: Folha On Line

Alohapaziada também é cultura...

terça-feira, novembro 14

Escolha a sua opção...

A Ilha de Lá...

Um pedacinho de terra perdido no mar.
Um pedacinho de terra, beleza sem par.
Jamais a natureza reuniu tanta beleza.
Jamais algum poeta teve tanto pra cantar...

(Rancho de Amor a Ilha – do poeta Zininho para Florianópolis)

Também cai, como uma luva, para as ilhas de lá...
Pedacinho de terra com ondas por todos os lados pra ninguém reclamar!
Inverno chegando...

Tem um din-din sobrando!

quinta-feira, novembro 9

Sejamos honestos...

Fanning vira na base e mostra que é assim que se faz.
Deu de tudo, e de tudo deu na praia da Vila, durante as disputas do WCT Brasil 2006. Marolas, só pra variar um pouco, água trincando, sol, vento nordeste, areia nos olhos, ventorréia de sul, frente-fria, chuva, baladas fortes, cancelamentos, adiamentos, novas chamadas, público frustrado, pousadas lotadas, restaurantes movimentados, pseudo-jornalistas e fotógrafos pra lá de marrentos, ondas horrivelmente mexidas pelo ventão e "especialistas" no assunto dizendo que havia altas quando, na verdade, eram os caras que surfavam muito... Também estavam lá a mulherada, sempre pronta pro crime, os gaúchos valentões que se metem a locais no Rosa e, infelizmente, os atletas brasileiros a decepcionar.

Olha, foi doído de ver o Pedro Henrique nas duas ocasiões em que esteve em ação. Definitivamente tá danado. Paulo Moura, Marcelo Nunes e Pedro Norberto só ciscaram. Eles são muito fracos para estarem competindo na elite do surfe mundial! E não me venha com a desculpa de que foi o mar que não ajudou.

Jean da Silva, Raoni Monteiro, Victor Ribas e Neco Padaratz também não estiveram nos seus melhores dias e, o agora super-star, Adriano Mineirinho, também deixou a desejar ao ser presa fácil para as patadas do havaiano Fred Pattachia, na terceira fase. Para quem estava querendo arrumar uma vaga entre os top 16 antes da etapa de Pipeline, faltaram pernas, força e mais disposição.

Então, o que falar do Peterson? É um bom garoto, o Peterson, gosto dele, mas seu surfe na praia do Rosa, durante as oitavas de final, em esquerdas de 1,0m em média, com aquele estilo de bases abertas, foi algo medonho de se assistir. É disparado o top do Tour que mais usa o fundo da prancha. Até que as primeiras batidas junto ao lip, após a virada na base, impressionaram, mas a seqüência de puxadas pra dentro da onda...

Depois de ter despachado o Andy e deixado o outro Irons de Bruce (o trocadilho aqui é do apresentador da Sportv Ícaro de Paula), o paulista Odirley Coutinho, o "Cheyne Horan" brasileiro, também sucumbiu aos rasgadões do havaiano Pattachia. E um dia antes das finais já não tínhamos brasileiro para torcer. É, Realmente, 2006 não vem sendo um bom ano para os brasileiros no circuito. Mas qual ano foi?

Continuamos sendo meros coadjuvantes. Além disso, não posso deixar de mencionar: Não vi qualquer brasileiro realmente focado nesse campeonato. Durante os 10 dias do evento, cheguei cedo à praia, entre 6h30 e 7h, afim de conferir o mar e produzir o boletim para a rádio e não vi em nenhuma oportunidade um brasileiro sequer no outside, treinando antes do soar da sirene.

Mas o Mick Fanning estava lá. Fosse o vento nordeste, estivesse a água fria, na chuva ou mesmo nos dois dias de vento sul, ele era sempre o primeiro na água. No último dia do Nova Schin Festival, quando cheguei à praia da Vila por volta de 7h20, Mick já estava saindo do mar com sua prancha 6'0 debaixo do braço, deixando para trás o mar mexido, irregular e com ondas balançadas de 2,5m.

Fanning veio para ganhar a etapa brasileira e a levou de forma inconteste, surfando pra frente, sempre com uma velocidade impressionante, o que até nem é novidade. Sua abordagem na onda, a maneira em que se posiciona, impressionou, assim como a de outro australiano, o Phillip Mc Donald. Surfe de base-lip, como gostam os juízes, daqueles que levam o público ao delírio: explosivo, forte, moderno, com manobras definidas e bem aplicadas. O confronto das semi-finais, entre Fanning e Phillip, valeu muito mais do que a grande final.

No frigir dos ovos, CJ Hobgood arrebentou no Rosa e, na Vila, foi bacana assistir seu duelo contra seu irmão Damien. Greg Emslie surpreendeu Taj Burrow e todos nós. Joel Parkinson não teve sorte na escolha das ondas e Bob Martinez, mal julgado em algumas ondas nas quartas-de-final, foi o mais prejudicado.

Ao completar 20 anos acompanhando as etapas brasileiras do circuito mundial, posso dizer que gostei do que vi nesse ano no Nova Schin Festival 2006 em termos de organização e estrutura. Melhorou consideravelmente em relação aos anos anteriores, mas ainda precisamos realizar uma etapa com ondas realmente mais consistentes.

Quem sabe em 2007?

Fire na Vila...

Fanning concentrado durante o Nova Schin.
Acabo de chegar em casa após ficar 10 dias totalmente na função da cobertura da etapa brasileira do WCT para a rádio Jovem Pan Fm de Santa Catarina. Foram 8 boletins diários - uma verdadeira maratona com entrevistas, resultados, toque e infinitas informações. Aconteceu de tudo em Imbituba nesses últimos dias... mas isso é papo para uma próxima coluna.
São exatamente 22h10 de uma quarta-feira, 8 de novembro, de vento sul forte. Confesso que estou cansado e louco para pegar uma cama, pois amanhã às 7h já tenho um novo boletim com as condições do mar para colocar no ar.
Nesses últimos dias não pude atualizar o blog, pois estava sem um computador em mãos. De vez em quando, pegava emprestado o laptop da Mariela do Jornal A Notícia e dava uma olhada para conferir nos comentários as opiniões sobre a pergunta que não queria calar! Quem levaria a etapa da Vila?
Na segunda-feira, dia 6 de novembro, já com o round da repescagem definido, postei um comentário de número 121 (pode ir lá e conferir), dizendo que o prazo para participação estava esgotado. Porém, ainda muitos "neguinhos", se fizeram de malandro (aquele jeitinho brasileiro de ser) e continuaram blogando seus comentários. Observem a quantidade de Mick Fanning nos últimos comentários...
Êta Brasil... Como tem neguinho querendo se dar bem!
Então, vamos aos números:
Até onde valeu a promoção - Segunda-feira - 6 Novembro.
Foram 121 comentários.
Desses, 15 se "deram bem" ao responder Fanning como vencedor da etapa brasileira.
Vamos ao sorteio:
Pedi ao meu filho Caio de 10 anos, que deitado no sofá assistia pela Tv, desenho animado no canal Nick, para que escolhesse um número de 1 à 15, e ele sem pensar muito, falou. Número 6!

Portanto, o vencedor da promoção "Quem leva a etapa do WCT" chama-se "Leco" (deve ser apelido), que deve entrar em contato comigo pelo email: s365@s365.com.br ou pelo celular (48) 8409 8804.
Leco vai entrar no verão com uma prancha zerada nos pés. É só escolher o shaper...

Gostaria de agradecer à todos pela participação.
Em breve mais novidades

quinta-feira, outubro 26

Parko no CIC...

Após ser lançado durante a III Mostra Internacional do Surfe no Rio de Janeiro e Sampa, agora Floripa vai poder conferir na tela do Cinema do CIC o novo filme do premiado cinegrafista Jack Mc Coy. "Free As A Dog" será apresentado nessa terça-feira, dia 31, às 20h e 21h30. Está confirmada a presença de Joel Parkinson. Entre as sessões, Parko vai estar caneteando geral...

Ô pobreza, é só 10 contos de réis...

segunda-feira, outubro 23

Quem vai levar na Vila?

A Vila de gala para alegria da surfistada!
Quem leva na Vila? A pergunta que não quer calar!
Depois que o careca enfilerou seus adversários: Taj, Irons, Fanning, Parko, Martinez e faturou seu oitavo caneco faltando ainda duas etapas no tour, as provas restantes desse ano (Vila e Pipe), vão servir para definir quem é o “segundo” melhor nessa temporada.

E tem também aqueles que não arrumaram nada durante o ano, no caso alguns brasileiros, que terão que ralar o saco para poder se manter no WCT no ano que vem. Já que na verdade a 4ª edição do “Nova Schin Festival” perdeu um pouco da graça e do "glamour" por conta do estraga-prazer-yankee, fica aqui a pergunta para dar uma animadinha na raça:

Quem leva a etapa brasileira?

Entre nos comentários, deixe seu nome e email, e também a sua opinião sobre quem leva o Nova Schin Festival - Vila 2006. Quem acertar, fatura uma prancha zerada (inclusive você pode escolher o shaper – brasileiro é claro). Essa promoção não tem patrocinador. Eu é que tô bancando. Então vê se manéra, né.

Caso ocorram outras respostas iguais, haverá sorteio entre os que acertaram, claro! A divulgação será feita aqui mesmo no blog “Alohapaziada”, nos boletins Nas Ondas da Pan – Rádio Jovem Pan Fm (Santa Catarina), boletins diários às 7h, 9h, 13h15 e 17h, e também no boletim Surfe Todo Dia, serviço de previsão do tempo e do mar pelo telefone (48) 3028 9494 – a ligação é grátis! Verão de prancha nova é só aqui.

Nome:
Email:
Quem leva a etapa:
Participa, ô Istepô...

quinta-feira, outubro 19

Bad Boy diz que o rabicó, não...

"Sunny tem poucos motivos para sorrir"
Esse mundo dá voltas mesmo. Eu aposto que você já ouviu isso antes...
E não é que o ex-top do Circuito da ASP, campeão mundial de 2000, Sunny Garcia foi condenado pela corte de San Diego, Califórnia, a três meses de cadeia e mais sete meses de prisão domiciliar por sonegação de impostos.
Garcia que a partir de janeiro de 2007 vai vêr o "Sun" nascer quadrado, deixou de pagar seus impostos e ainda por cima não declarou parte da premiação conquistada ao longo de sua carreira. Além da pena, terá que acertar a pendenga junto a justiça americana.
O filósofo sul-africano Martin Potter já dizia: Surfistas não são bons garotos. Sunny reforça a afirmação acima. Havaiano, metido a porradeiro, criou pra si uma imagem negativa com atitudes prá lá de desprezíveis. Aqui no Brasil ficou marcado por mais um triste episódio ao socar um fotógrafo brasileiro após sair da água derrotado numa etapa do Tour disputada na Barra da Tijuca.
Como lá nos "istastes" as leis funcionam, diferente do que acontece por essas bandas, Sunny parece que vai mesmo pro xilindró.
Nada como um dia após o outro...

terça-feira, outubro 17

(In)Decisão...

Um representa o passado que quer voltar.
O outro foi eleito para 4 anos e agora quer se manter por mais tempo no poder.
Um, tem coronéis como aliados (Borhausen, Barbalho, ACM)...
O outro, levou com ele para Brasília um bando de "companheiros" canalhas.
Um, agora se diz ser a "Esperança". O outro jogou por terra nossas esperanças...
- O que é esquerda?
- O que é direita nesse país?
- O que é certo?
- O que é verdade?
- Para onde estamos indo?
Lula X Alckmin
Sapo Barbudo X Picolé de Chuchu
13 X 45
Preto X Branco
Slater X Irons
Schumacher X Alonso
Noite X Dia
Sportv X Espn
Saquarema X Vila
Tow In X Remada
Fluir X Hardcore
Mainard X Frankilin Martins
Rock X Pagode
Pelé X Maradona
Veja X IstoÉ

Sinceridade. Não quero anular o meu voto, embora esteja difícil tomar a decisão...

Aonde isso vai dar?

segunda-feira, outubro 16

Kelly Sleighter...

Ele venceu nas marolas da Gold Coast.
Venceu nas direitas geladas de Bell's.
Foi terceiro no Tahiti quando se contundiu.
Não competiu em Fiji.
Foi mal(!)quinto lugar, seu pior resultado na temporada em La Jolla, no México.
Voltou com tudo e terminou em terceiro em J'Bay.
Depois, beliscou um segundo em Trestles.
Em Hossegor, perdeu na semifinal. Novamente terceiro.
Agora em Mundaka um segundo lugar e o título antecipado.
E tem ainda Brasil e Hawaii... Um ano espetacular!

Andy esteve desconcentrado.
Taj não chegou a ameaçar.
Fanning "Fire" virou brasa e Parko quando era pra ser o cara, amarelou.

Resultado: Octa! Com todos os méritos.

Fácil, simples...

quinta-feira, outubro 12

Ele vem aí...



Dia 20 de janeiro no El Divino Club, Jurerê Internacional, em Floripa!
No verão que vem ai...

quarta-feira, outubro 11

Satisfaction garantida...

Bossa n' Stone
Há poucos dias caiu em minhas mãos dois cds que tenho ouvido freqüentemente e curtido bastante. Procurei na grande rede maiores informações a respeito desses dois trabalhos, mas para minha surpresa encontrei pouca coisa.

Os dois cds foram lançados no ano passado e produzidos pela Sum Records. No estilo bossa-nova-eletrônico, elaborado pelo coletivo musical PMB, formado por músicos de várias linguagens em versões remixadas.

Bossa n’Stones e Bossa n’ Marley agradam aos ouvidos, tanto dentro do carro, de vidro fechado, distante do mundo lá fora a caminho do trabalho ou mesmo após uma sessão de surfe.

Das 12 faixas do cd Bossa n’ Marley, destaque para “Buffalo Soldier” (Freedon Dub) e “Waiting In Vain” (Ituana). No cd dos Stones, impossível não curtir o medley que une “Star Me Up” e “Brown Sugar” na versão Corcovado Frequency.
E o melhor. Não é bate-estaca...

sexta-feira, outubro 6

Contagem regressiva...

Zimba
Ai, ai, ai ai, tá chegando a hora...
O dia já vem raiando meu...

E o crowd vai invadir a Vila...

quarta-feira, outubro 4

Ah se fosse aqui...

Mundaka nessa quarta, 4.
Condição de tempo instável. Isso quer dizer: chuva!
Mar flat. Isso quer dizer: nada de ondas!
Baterias canceladas. Isso quer dizer: nada de novidades no outside!
Tops alucinados. Isso quer dizer: nada para se fazer a não ser esperar!
Já vi esse filme antes aqui em Santa Catarina durante a passagem do “circo”. A pressão dos surfistas e da imprensa foi grande em cima dos organizadores, após alguns dias de mar sem ondas. A vibe muda, o astral do campeonato vai embora...

Se fosse aqui tenho certeza que os top’s já estariam apurrinhados e muito afim de dividir o din-din e disparar...

Ah se fosse aqui...

domingo, outubro 1

Pode bebemorar, Joel!

Joel esteve imbatível na França
Não teve prá ninguém durante essa semana em Hossegor na França. As atuações do australiano Joel Parkinson na oitava etapa do WCT foram inacreditávelmente perfeitas.
Na fase de abertura empurrou Cory Lopez e Pedrinho para a repescagem. No terceiro round, disputado em tubulares condições venceu Raoni Monteiro por um placar apertado 13,33 X 11,54. No quarto round, fez as melhores ondas e despachou Phil Mac Donald. Nas quartas detonou o havaiano Fred Patacchia com incríveis 19,00 X 13,16.
O tri-campeão Andy Irons também sucumbiu ao "cara" do Quiksilver Pro France desse ano perdendo na semi-final de goleada 15,43 X 6.93. Na final, em ondas tortas, balançadas e com forte correnteza, deixou Mick Fanning esperando por direitas que não vieram...
Quem assistiu o campeonato no sábado de manhã pela Sportv viu um verdadeiro show do Mr. Inconstante. Parkinson esteve simplesmente impecável realizando todas as manobras possíveis e impossíveis.
Foram vários aéreos e de todos as maneiras: com mão e sem as mãos nas bordas, floaters, batidas de front e back, snaps, lay-backs, rasgadões e tubos, tudo com velocidade, controle e muito estilo.
Agora, nessa semana, já tem Mundaka e inconstante como é Parkinson pode cair de prima.
Alguém dúvida?

sexta-feira, setembro 29

Senhores. Senhores!!!

Faltou a barba e um dedo em uma das mãos...
Confesso que chorei, emocionado, há quatro anos atrás ao acompanhar pela televisão imagens de Brasilia durante a posse do Presidente Lula... Lá se vão 4 anos...
Nesse domingo estou indo votar novamente. Meu espírito está totalmente desarmado e agora sem a menor esperança de mudanças como nas eleições passadas.
É, eu fui um dos muitos que acreditaram que elegendo Lula poderíamos vêr alguém realmente descente, digno, do povo, e eleito por ele, comandando uma nação carente de pessoas verdadeiramente interessadas em solucionar nossos eternos problemas. Lêdo engano!
E não me venham com essa história que nesse país sempre se roubou. Que todo mundo rouba mesmo. Que são todos iguais e, que o poder muda o comportamento do ser humano.
Decepcionado, estava decidido em anular o meu voto nessas eleições, mas mudei de opinião ontem, após muito pensar. Na verdade não tenho em quem votar. Nenhum dos candidatos me diz nada...
Então, decidido agora, vou na sensibilidade da mulher.
E seja o que Deus quiser!

quinta-feira, setembro 28

Picos sem crowd só na Cochinchina...

Mentawai de gala...
Verão de 2003. Eu, acompanhado pelo meu sócio, o fotografo Basílio Ruy, corria o litoral brasileiro produzindo material para mais uma edição do Surfe Guia Brasil.
Numa tarde movimentada na praia de Geribá (Búzios), encontrei numa barraca de caldo de cana, o jornalista e surfista, hoje designer de moda Fred Orey que foi logo me intimando. E aí mané o que tu tá fazendo perdido por aqui? Quando falei que estava em busca de informações para mais uma edição do Surfe Guia Sul-Sudeste, ele deu uma risada e emendou... "Nesse país não tem onda, nem perde o teu tempo".
Corta!.
Estamos no verão de 2000 - último dia do Reef Classic. Nas areias da Joaca enquanto distribuía gratuitamente a "então" novidade Surfe Guia Santa Catarina, pude vêr neguindo torcer o nariz ao receber o exemplar. Incusive fui intimado por alguns após folheá-lo.
E aí qual é, vais entregar todas as praias daqui? Até mesmo o Peterson Rosa entrou numas comigo, dizendo que eu estava dando de bandeja as condições de picos como Lambe-Lambe em Ponta das Canas e aumentando o crowd!
Mal sabia ele que começei a surfar justamente em Ponta da Canas, Lagoinha e Brava, e que desde moleque frequento aquelas praias, isso há 20 anos atrás e que Pontas das Canas de secret não tem mais nada...
Nesse ano não vamos conseguir lançar a edição nacional do Surfe Guia (do Chuí até as Pororocas) material inédito, mas o que fica registrado é que o Guia não "entrega" pico nenhum - e que essa história de picos secretos hoje em dia é tudo papo furado, tanto aqui como lá nas Mentawai...
Acaba de ser inaugurado um resort com bangalôs espetaculares num dos mais remotos picos de surfe do mundo. Aos hospedes inclusive é oferecido a possibilidade de transporte aéreo. Tudo fácil ao alcance dos bolsos mais cheios. Nada mal, pra quem tem um din-din extra na conta.
Uma coisa é certa nessa história. Fred estava errado. Aqui tem onda sim. Pode não ser como nas Mentawai...
Como diz o ditado: Quem não tem cão...

Queimando a minha lingua...

Tubeira
E não é que o carioca Pedro Henrique foi o destaque (até o momento) da repescagem em Hossegor na França?. Dá uma lida no texto abaixo, produzido logo após acompanhar o desempenho dos brasileiros na primeira fase. Que queimada de lingua, hein? Ah, ainda tem Victor Ribas contra Marcelo Nunes. Isso nos leva a crêr que mais um brasileiro vai (ufa)! avançar para o terceiro round.
Pedrinho se deu bem em cima do "Ci-djei"... Acho que foi a primeira bateria vencida por ele até agora no Tour... Acredito que agora ele vai, em passos largos, sair da incômoda 42ª posição (num total de 44) no ranking da ASP.
Nada como um dia atrás do outro...

segunda-feira, setembro 25

Dura realidade...

Mineirinho salvou a lavoura.
Começou em Hossegor na França mais uma etapa do Tour. No sábado acordei cedo e antes de sair para conferir as condições do surfe, assiti pela Sportv algumas baterias da primeira fase. Confesso. Não vi nada de novo. Principalmente dos brasileiros! Em ondas tubulares, pesadas, com predomínio de direitas, dos 8 surfistas aqui da terrinha, apenas Mineirinho, Peterson e Raoni, conseguiram (ufa)! avançar para o terceiro round.
Yuri até que surfou bem, mas Damien Hobgood estava mais solto e mais vertical. Pedrinho Henrique segue aprendendo no Tour... e não consegue ganhar de ninguém. Acho que não venceu nenhuma bateria nesse ano no WCT. Suas apresentações estão muito aquém do que se espera de um top profissional. Nunes, Vitinho e Paulo Moura tentam buscar a vaga perdida pela repescagem.
Com esse surfe burocrático, e sem criatividade também não vão muito longe...

sexta-feira, setembro 22

Dica pra fugir do vento sul...

E aí não deu pra ir pro surfe nesse meio de semana? Ficou na função e teve que dar um gás no trampo? Que dureza!

Vou te falar, foi uma semana de ondas bem constantes pelo litoral de Santa Catarina. Desde segunda-feira, o mar não parou de bombar. Até picos pouco constantes como Palmas em Governador Celso Ramos quebrou per-fei-to, para alegria dos locais...

Tá pensando em dar um banho nesse final de semana? Não fique muito animadinho, afinal vem vento sul aí... Segundo a previsão: uma nova frente fria chega ao litoral catarinense nas próximas horas. O vento sul vai soprar forte e deixar o mar desarrumado.

Já viu o vídeo clip da música Sitting, Waiting, Wishing, do Jack Johnson? Ainda não viu o vídeo da "Cica" em cenas pra lá de "picantes" numa praia na Europa?

A-C-O-R-D-A-P-R-O-M-U-N-D-O, meu camarada!

Se o mar estiver mesmo uma grande M... nesse final de semana (o que é bem provável), tente pelo menos descolar o filme Crash numa locadora.

Vai te salvar a semana...

quinta-feira, setembro 21

Façam as suas apostas...

Kelly está de olhos bem abertos...
Irons vem babando...
O circuito mundial desse ano entra definitivamente na reta final após as disputas de Trestles.
Faltando quatro etapas Kelly lidera com 6.141 pontos. Taj é o vice líder com 5.558 pontos. Andy Irons está logo ali, colado, com 4.965 pontos. Pouco mais de 1.200 pontos separam o americano, o australiano e o havaiano. Pelo andar da "carruagem" o título deve mesmo ficar entre Slater e Irons embora não dê para descartar Taj totalmente.

Numa rápida retrô uma constatação: Slater vem tendo um ano excepcional. O careca teve um início de temporada avassalador. Venceu nas marolas da Gold Coast e nas direitas geladas de Bells. Na seqüência arrumou uma terceira colocação no Tahiti e só não emplacou uma terceira final consecutiva porque se contundiu durante a semi contra Fred Patacchia.

Em Fiji, ainda machucado não competiu. Sua pior performance, incrivelmente aconteceu nas melhores ondas do Tour até agora quando perdeu nas quartas de final em La Jolla, no México, terminando em quinto lugar.
Num dia frio e nublado e em ondas borocoxô para os padrões de Jeffrey's perdeu na semi-final para um tomado Taj Burrow na África do Sul. Agora em Trestles quando todos esperavam mais uma vitória, foi derrotado por Bede Durbidge no Boost Mobile.
Por outro lado Irons começou devagar com duas nonas posições na Austrália. Decepcionou no Tahiti terminando em 17º logo no evento bancado pelo seu patrocinador. Nas esquerdas de Cloudbreak conseguiu um terceiro lugar até então seu melhor resultado. Já nas etapas seguintes foi do céu ao inferno. Venceu no México e ficou em 33º em Jeffrey’s – parece que nos eventos da Billabong ninguém quer ver Irons no pódio... E na seqüência mesmo não brilhando em Trestles arrumou mais um 9º lugar.

Agora tem França onde o galego havaiano se deu muito bem no ano passado. Na seqüência tem Mundaka (se Netuno deixar), depois Vila, onde Burrow sempre consegue bons resultados e no início de dezembro fecha tudo no Pipeline Masters.

Acho que dá Slater novamente. E mais, acredito que a temporada será definida nas ondas da Vila para “desespero” de todos. Pipe a exemplo dos últimos anos será para cumprir tabela.

Só nos resta saber quem tem mais garrafa vazia pra vender.
Joguem as suas fichas...

domingo, setembro 17

Enquanto isso lá na rabeira...

Bede comemora em Trestles, Califa.
Terminou mais uma etapa do WCT e nada de brasileiro no pódio. Que aninho horroroso para os representantes brasileiros no Tour. A verdade é que ainda estamos muito, mas muito longe das primeiras colocações no ranking. E não me venham com essa história de "Mineirinho" futuro campeão mundial. Ainda não temos ninguém para fazer uma frente aos australianos, americanos e havaianos nos próximos 10 anos.
Então, melhor voltar a competir no Super Surf...
Em Trestles Bede Durbidge levou a melhor sobre Slater que buscava o bi. Ribas foi quinto. Enquanto isso lá na rabeira do ranking, com água no pescoço estão: Mineirinho 21º, Victor 28º, Moura 32º, Peterson 34º, Nunes 35º, Raoni 39º, Pedrinho e Yuri 42º...
Essa semana em Curitiba tem festa do Peterson!
Como é dura essa vida de top pro...

Um campeonato diferente...

Uma etapa do WCT? Que nada... É o Surfestudantil na Mole.
Rolou nos dias 8, 9 e 10 de setembro na Praia Mole, em Floripa, a 4ª edição do J'Bay Surfestudantil 2006. Uma competição diferente reunindo alunos de 24 colégios da rede de ensino da Grande Florianópolis.
Além das disputas em equipes (tag team), aconteceram inúmeras atividades durante os três dias. Os alunos plantaram mudas de árvores nativas, realizaram mutirão de cata ao lixo e micro-lixo, curtiram boa música com a banda Morning Sun, puderam trocar idéias com alguns dos principais nomes do surfe, Teco e Fabinho Gouveia prestigiaram o encontro além de participarem de sorteio de muitos prêmios.
A foto aí em cima mostra o público que esteve lá conferindo as disputas. A praia Mole esteve lotada, mas não lotada de gente desinteressada. O público que esteve presente não se vê em evento algum por nossas praias. A garotada invadiu a Mole. Pais, alunos, professores e familiares foram conferir e torcer. Não existe nada igual no Brasil embora a grande mídia ainda dê de ombros...
Clica aí e dá só uma olhada nas outras fotos.

segunda-feira, setembro 4

O clássico das ondas vai rolar...

Foto: Invasão Surfigueira
O Clube de Regatas Vasco da Gama já patrocinou surfistas. O Flamengo também. Isso no início dos anos 90, quando os cofres desses clubes estavam cheios... Se não me engano o carioca Victor Ribas competiu em algumas provas com adesivo do Flamengo colado na prancha. Lembro também de assistir pela tv, Guilherme Tâmega despencando em Pipe com o distintivo do Vasco nas bordas do seu body board. Cheguei a ler, mas não lembro onde, que o surfe e o futebol não se misturavam.

E realmente durou pouco! As torneiras fecharam logo após a aprovação da Lei Pelé, e “dirigentes” como Eurico Miranda e Kléber Leite tiveram que apresentar cada qual em seu clube, as obscuras prestações de contas, daí o livro caixa... Mas isso é uma outra história...

Agora, novidade mesmo, original, foi a criação da Torcida Surfigueira. A primeira e única torcida do mundo, ligada ao futebol e reunindo surfistas. A coisa surgiu e criou forma de uma maneira bem despretensiosa.

No ano passado, com a passagem do circuito mundial de surfe profissional pelo litoral catarinense, o norte-americano tri-campeão Tom Curren, foi assistir ao jogo entre Figueirense e Juventude pela série A do Brasileirão. E os donos da casa, comandados por Edmundo, golearam o time gaúcho de Caxias do Sul.

Curren, pé quente, vestido com a camisa alvinegra, ao final do jogo ainda bateu bola com Edmundo. A partir daí foi criada a Torcida Surfigueira, mas o seu lançamento oficial aconteceu de verdade na decisão do campeonato estadual desse ano no jogo envolvendo Figueira e Joinville no estádio Orlando Scarpelli.

A Torcida Surfigueira tem hoje pouco mais de 150 sócios, entre sócios fundadores (todos pegam onda) e sócios simpatizantes. Entre seus fundadores estão, Teco Padaratz, os irmãos Cauê e Luan Wood, André Barcellos, Gabriel Piccoli, Jefferson Lopes, Stweson Crippa, os irmãos Ruba e Fabiano Farias, Xandi Fontes, além de donos de surf-shops, representantes, juízes e organizadores de campeonatos.

O desafio está lançado, e nesse próximo domingo, dia 10, o bicho promete pegar no primeiro clássico do surfe nas ondas da Praia Mole com a disputa do “Taça Alohapaziada”, envolvendo surfistas da Torcida Surfigueira e surfistas do Avaí Futebol Clube, rival do time alvinegro na cidade, comandados por Diego Rosa, Davi Husadel, André Moi, Ícaro Ronchi e cia...

Outras torcidas podem surgir: SurFla, SurFlu, SurFogo. Que tal?
Bons “clássicos” prometem rolar também no outside...

domingo, setembro 3

Para os baladeiros de plantão!

Foto: BEP - site oficial
Nem Jez, nem Salmonella Dub, muito menos The Beautiful Girl...
Na etapa do WCT aqui do Brasil (Floripa), os americanos(?) que tocam em todas as rádios do Black Eyed Peas é que fazem o show no dia 4 de novembro no El Divino Club em Jurerê Internacional.
Pra quem gosta de hip-hop...
Pump it...

terça-feira, agosto 15

Vergonha na cara e atitude...

Foto: Fred/arquivo pessoal
Acabo de ler no site waves, notícia dando conta do assalto no qual o ex-surfista profissional, hoje jornalista, carioca Fred O’rey foi vítima. Fred, colunista da Fluir teve seu carro roubado na Linha Vermelha no Rio de Janeiro.

Na nota, Fred comenta que irá criar uma coleção de roupas, já que é também designer de moda e proprietário da marca Totem, com os seguintes dizeres: Corrupção Zero. A idéia é passar pra frente a sua indignação.

Também tive meu carro roubado no final do ano passado e não foi na noite carioca. Ladrões furtaram o meu carro à luz do dia num bairro movimentado aqui em Floripa. É uma sensação horrível perder algo que você batalhou tanto para adquirir. A Parati estava financiada (estava pagando) e ainda sem seguro. A perda foi total!

Floripa, assim como as demais capitais do Brasil está insustentável. A violência está em todos os lugares. O meu carro e o do Fred não foram os primeiros e logicamente não serão os últimos.
A outrora pacata surf-city mudou. A grande imprensa que estampa nas revistas, jornais, e exibe imagens da cidade na TV, e afirma que aqui ainda é um bom lugar para se viver deve repensar no "peixe" que insiste em vender.

Me solidarizo com o Fred. Está mesmo impraticável viver nesse país miserável, de políticos inescrupulosos, povo mal educado, sem saúde, sem escolas, moradia, comida...

Proponho uma grande revolução!
Revolução no modo de pensar, agir e votar...
O Brasil só irá mudar quando fizermos uma grande revolução.
O problema é que nos falta vergonha na cara e atitude!

domingo, agosto 13

Sweet November...


Que a etapa brasileira do WCT vai mesmo rolar em Imbituba, com sede na praia da Vila, todo mundo já sabe.
Que as outras opções são Silveira e Joaca, todo mundo já sabe.
Que o título mundial poderá ser decidido novamente em águas brasileiras, todo mundo também já sabe, (para desespero dos gringos que querem definí-lo em Pipe).
Agora, o que ninguém ou pouquíssimos sabem é que a banda australiana The Beautiful Girls (foto) poderá embalar uma das noites do mundial em novembro em Floripa. Isso sim é novidade!
Falei ontem por telefone com Ian Marshall, diretor do selo Tronador Music, e responsável por trazer ao país algumas bandas australianas que incendiaram nossas mentes nos anos 80, 90 e agora mais recentemente...
Os shows dos Spy Vs Spy, GangGajang, Youth Yindi, HoodooGurus, Chevells, deixaram boas lembranças quando por aqui passaram. É bem possível que no rastro do The Beautiful Girl possam vir também o músico multinstumentista Jez e Salmonella Dub - banda ainda desconhecida do grande público mas com um som eletrônico interessante. Com certeza você já ouviu o som deles em algum filme de surfe.
Agora só nos resta aguardar, já que as negociações estão bem adiantados. E para quem estiver afim de conferir o som de novas bandas australianas, inclusive The Beautiful Girl, Jez e Salmonella Dub, e o que há de melhor na terra dos cangurus, é só clicar: www.tronadormusic.com
Quem viver, verá...

quarta-feira, agosto 9

O caminho está aberto...

Começou na última quinta, dia 3, no cinema do CIC, aqui em Floripa, a 6ª Mostra Surfe Agosto com o lançamento do filme “Creepy Fingers”. Com todos os passaportes vendidos as sessões estiveram lotadas.

Após a exibição do filme da Volcom rolou no Café Matisse o show da banda Neitan, de Balneário Camboriú. A balada terminou cedo, afinal sexta-feira é dia útil.

Conversando com algumas pessoas que estiveram na noite de abertura, notei que os filmes mais aguardados desta edição são, “Letting Go” da Quiksilver, (mesmo já tendo sido encartado na revista Fluir), e “Quintal de Casa”.

Após o sucesso de “Samba, Trance & Rock’n Roll”, inclusive com prêmio de melhor filme do ano em festival internacional, o carioca Rafael Mellin vem colhendo os frutos do seu trabalho. “Quintal de Casa” segue na contra-mão dos demais do gênero e busca um retrato mais próximo da realidade dos surfistas brasileiros dando destaque para as ondas do nosso litoral. Com uma combinação de belas imagens, trilha sonora variada e grandes performances, tem tudo para se tornar um sucesso.

As gigantes Billabong, Rip Curl e Quiksilver sempre se destacaram pela qualidade dos seus vídeos e dvds. Na minha opinião, os filmes do Jack McCoy ainda são indiscutivelmente os melhores. O gringo tem estrada e seus filmes com Mark Occhylupo (Bunyip Dreaming 90, The Green Iguana 92, The Occumentary 98) em ação estão acima da média. Um dos seus últimos trabalhos, “Blue Horizon”, tem imagens fantásticas de dentro d’água. Ainda não vi nada parecido.

É muito bom saber que as principais marcas nacionais começam a abrir os olhos para os filmes de surfe com uma moderna ferramenta de marketing. A Hang Loose mais uma vez sai na frente apostando no talento brasileiro. Depois do sucesso de Fábio Fabuloso, Samba, trance & rock’n roll e Quintal de Casa, agora o caminho está sendo aberto da melhor maneira e tudo deve ficar ainda muito mais fácil.
O desafio está lançado...

domingo, agosto 6

Programa de índio...


Sai hoje o nome do “Mascote” escolhido pelo voto popular dos Jogos Panamericanos do ano que vem programado para acontecer na cidade bang-bang, mas ainda maravilhosa.

As três opções de nome têm significado indígena. Luca, de origem latina que significa luminoso nascido na terra da luz, Cauê derivado da saudação Tupi Auê, quer dizer salve! e Kuará que significa sol em Guarani.

Esses políticos, cartolas do esporte brasileiro são mesmos uns ridículos. Agora, querendo passar uma imagem positiva do país perante a opinião pública mundial inventam nomes, criam significados, como se todos não soubessem, que:

O Brasil dizimou seus índios.
O Brasil não cuida dos seus índios.
O Brasil não está nem aí para os seus índios.
O Brasil não demarcou ainda as terras indígenas.
O presidente da Funai torra dinheiro público em viagens internacionais e sua aldeia preferida lá fora é Genebra para onde já foi 7X.
Brasileiros botaram fogo em um índio que dormia em um ponto de ônibus... E nada aconteceu!

Tomara que esse “sol” possa iluminar de alguma maneira a cabeça das pessoas. Que o povo tenha maior consciência e os pés no chão, e ao invés de se entorpecer com esse nacionalismo exacerbado promovido pela mídia em torno de alguns eventos esportivos tenha olhos para a real verdade que nos cerca!
Que assim seja...

sexta-feira, agosto 4

E ele chegou aos 50!


Ele foi campeão estadual justamente num dos piores anos de toda história do surfe profissional carioca. Etapas sem palanque com juízes sentados em cadeiras de palha pleno calçadão. Premiação favela, divulgação zero (será que melhorou)?

Na temporada seguinte ao título foi à luta. Montou currículo, vídeo com suas imagens e partiu em busca de alguém que pudesse bancá-lo. Conseguiu uma meia-dúzia de trocados e logicamente não foi a lugar nenhum. Como é dura essa vida de competidor!

Nos encontramos no outside algumas vezes e geralmente nossas conversas eram rápidas. Nas naites da outrora pacata Lagoa da Conceição, aqui em Floripa, demos boas risadas.

Num dos mundiais disputados numa Joaca gelada fez bonito. Acho que chegou até as quartas. Ou teria sido semi? O “degraçado” estava com a prancha no pé e acelerava de back-side nas longas esquerdas de 1,0m que enroscavam em direção ao meio da praia.

Como eu o conhecia fiz a ponte para um amigo que comprou uma de suas tábuas. Era uma 6´0, rabeta squash. Tinha uma pintura esquisita sobre a laminação e era assinada pelo seo Joca.

Meu camarada de idas diárias até a praia era um cara pesado e não se adaptou com aquela prancha, relativamente estreita e fina e ela acabou sobrando na minha. Que prancha boa! Foi uma espécie de comissão por tê-la conseguido por um “precinho” módico.

O tempo passou e voltamos a trocar umas idéias nas areias da Barra da Tijuca, isso há uns dois anos atrás. Eu de passagem pelo Rio de Janeiro, acompanhado pelo fotógrafo Basílio Ruy e cinceroneado pelo botafoguense (nem tudo é perfeito) Rick Werneck, colhia dados para a produção de mais uma edição do Surfe Guia Brasil.

Já totalmente fora das competições, vivendo um período de incertezas, apurrinhado com os caminhos que o surfe trilhava e cansado dos bastidores, Marreco estava muito afim de sair de cena.

Que nada! O “Istepô” deu a volta por cima e continua na lida. É bom vê-lo em ação no comando do seu blog Goiabada. Bons textos, por vezes sarcásticos, muitas curiosidades, e informações sempre em cima do lance. O surfe agradece!... E o que começou de forma despretensiosa ultrapassou recentemente os 50 mil acessos.

Notícias fresquinhas dão conta que nosso camarada vai ser papai. Dizem por aí, mas eu não afirmo que vem um Marrequinho aí...

O momento não podia ser melhor. Um brinde!

Nota: A foto lá do topo eu peguei do blog “Surfe Pensado”. Vale a visita!

quarta-feira, agosto 2

Política é pra quem não pega onda?

Se você viveu o surfe no final dos anos 80 início dos 90, deve lembrar de uma campanha institucional da falecida marca carioca Cristal Graffiti veiculada durante algumas edições na revista Fluir.

Nela, Ricardo Tatuí aparecia manobrando numa marola qualquer, numa praia qualquer. No topo da página uma mensagem. Dizia o texto: “O grande lance é praia. Praia e surfe. Política é pra quem não pega onda”.

O anúncio na época estava associado às eleições presidenciais. Era o surfe invadindo a praia da política. Original ou uma grande babaquice?

Alguns leitores mais exaltados comentaram que a “propaganda” era negativa para a imagem do surfe, pois mostrava mais uma vez que o surfista continuava alienado, desinformado e sem opinião, e que também não estava nem aí para um momento tão impar do país.

Na minha opinião esse foi um dos melhores anúncios já publicados até hoje em uma revista especializada no mundo. Afinal o surfe é ou não uma bela maneira de se expressar? A verdade é que o anúncio colocou a galera da água salgada para refletir...
Agora o mais interessante é notar que passados alguns anos, de lá pra cá elegemos quatro novos presidentes, destituímos um e muito pouca coisa, ou quase nada, mudou.

O Congresso Federal está desmoralizado. Deputados e senadores dão de ombro para as principais causas sociais. A grande maioria dos nossos políticos está envolvida em inúmeros escândalos de corrupção, lavagem de dinheiro, mensalões e outras picaretagens. Os candidatos são medíocres, não existe um programa de governo e os partidos não seguem qualquer ideologia. É extremamente lamentável e beira ao ridículo.

É sim importante votar, escolher um bom candidato, exercer a nossa cidadania, fazer uma boa escolha, embora eu não acredite em mais nada. Por isso vou arrumar um jeito de anular o meu voto nessas eleições. Aliás, na urna eletrônica não existe sequer a tecla anula, o que é mais um ato anti-democrático.

O anúncio da Cristal Graffiti ainda continua sendo atual nesses tempos de eleições: O grande lance é praia! Praia e surfe! Essa política podre, interesseira, de ratos, continua sendo para quem não pega onda...

Pelo menos pra mim!

quinta-feira, julho 20

O Tempo com "T" maiúsculo praticamente parou...

Uma chuva fina caía. Aquele não seria um final de tarde qualquer...
Os mais encarnados em surfe, principalmente uma galera das antigas, que acompanhou através de revistas e filmes a cena dos anos 80, teria a oportunidade de conferir pela primeira vez um dos surfistas mais copiados e idolatrados de todos os tempos em ação.
Depois de rodar o mundo e conquistar por três vezes o título mundial, o “Mestre do Estilo”, mesmo já quase pendurando a cordinha, enfim veio a Santa Catarina competir como convidado em uma etapa do circuito.
O locutor do Onbongo Pro Surfing chama Tom Curren para pegar sua lycra no palanque. O frenesi na praia aumenta e, enquanto eu caminhava sozinho pelo gramado do platô na praia Mole, próximo ao palanque, em busca de um lugar para me proteger do vento sul que soprava forte, pensava no tão fantástico momento que presenciaria.
Uma sólida ondulação de sul gerava ondas alinhadas, rápidas, acima dos dois metros e com as maiores da série fechando. Uma pena. As condições realmente não estavam nada favoráveis.
Em todo o confronto, Tom surfou quatro ondas e a sua segunda foi sem dúvida a melhor. Nela, Curren remou atrasado e despencou com o lip sobre suas costas. Cavou com muito estilo – mostrando as quilhas para quem estava na areia –, subiu com velocidade ajeitando o corpo para rasgar a face da onda e projetar muita água para o alto. Ainda verticalizou sua prancha com duas belas batidas, finalizando no inside com um snap-back perfeito.
Durante toda a bateria um imenso silêncio se apoderou da praia. Pude perceber que ninguém se mexeu. Todos estavam voltados para o mar. Praticamente o Tempo, assim mesmo, com “T” maiúsculo, parou. E ao sair do mar, classificado em segundo atrás do havaiano Pancho Sullivan, Tom foi aplaudido por todos.
Tenho certeza que os aplausos não eram somente por sua performance. Na verdade o público queria mesmo é, de alguma forma, retribuir tudo que Tom Curren representa para o surfe. Valeu a pena ter esperado todos esses anos.
Aquela bateria fechou o segundo dia de disputas e, saindo da praia, no caminho até o estacionamento, eu pensava em tudo que acabará de assistir. Contente por ter acompanhado mais um fantástico momento da história do surfe.
Foi como estar no Maracanã e ver Pelé marcar seu milésimo gol. Foi como assistir Magic Johnson voar para uma de suas cestas maravilhosas. Um astro, uma lenda.
De certa forma me senti um privilegiado. No dia seguinte as ondas baixaram, pioraram e Curren perdeu... Mas isso já é outra história.
Nota: Tom Curren é Surfigueira!

sábado, julho 15

Deve haver uma saída...

Deve haver um caminho para fora daqui, disse o coringa para o ladrão.
Há muita confusão aqui.
Não consigo alivio!
Negociantes bebem vinho...
Semeadores cavam a minha terra. Nenhum deles conhece o limite!
Há muitos entre nós que acham que a vida não passa de uma grande piada...
Letra da música "All Along The Wachtower" da banda irlandesa U2, em show gravado no ano de 1989 em San Francisco no dia em que o rock'nroll parou o trânsito da cidade cafiforniana...
17 anos depois, em Sampa, o que parou o trânsito e o dia-a-dia dos anônimos-trabalhadores-esquecidos, foi a violência urbana...

quinta-feira, julho 13

O mais "doido" dos "doidos"...


Aumenta que isso aí é Rock and Roll...
13 de Julho!
Dia mundial do Roqui Errou"....

Então, saúde ao mais doido dos doidos. O Anjo Maldito Sergio Augusto Bustamante, Serguei!

quinta-feira, julho 6

Tela salgada...

Mais uma edição da Mostra Surfe Agosto foi confirmada. A Fundação Catarinense de Cultura, responsável pelo Cinema Nossa Senhora do Desterro, anexo ao Centro Integrado de Cultura – CIC, liberou as noites de quinta-feira. Quando recebi a notícia da confirmação por parte do Sr Gilberto Gerlach, fiquei satisfeito em saber do interesse da FCC em apoiar mais uma vez essa iniciativa.

O projeto que começou há seis anos de forma despretensiosa vem evoluindo. Nesta edição estão confirmadas as apresentações dos filmes: Na abertura no dia 3 o novo filme da Volcom Creepy Fingers. Letting Go da Quiksilver no dia 10, Passion Pop da Billabong no dia17, Intersession da HB no dia 24 e no dia 31, e fechando a Mostra Surfe Agostode 2006 com o lançamento nacional do filme Quintal de Casa, produzido pelo video maker carioca Rafael Mellin com a performance da equipe Hang Loose.

Durante esses anos não tenho do que reclamar do público que sempre lotou as duas sessões por noite. Em algumas oportunidades tivemos que realizar sessões extras de tanta gente do lado de fora. As apresentações são sempre uma grande festa, com sorteio de prêmios e distribuição de inúmeros brindes. Foram mais de 15 pranchas e 20 blocos, isso sem falar em dvds, cds, camisetas, bonés...

Que eu saiba não existe nada igual nesse estilo no Brasil. No ano passado foi realizado em São Paulo uma Mostra Internacional de vídeos e filmes de surfe – organizada pelo Romeu Andreatta, editor da revista Alma Surf. Eu não estive presente, mas li alguns artigos comentando o evento e também ouvi bons comentários de quem esteve por lá.

Iria ser alucinante se em cada Estado, anualmente, fosse realizado um evento dentro desse perfil. Imagina uma mostra dessas acontecendo no Rio Grande do Sul, Paraná, Sampa, Rio de Janeiro, Bahia...

Promocionalmente seria interessante também para as marcas envolvidas, já que os filmes são uma ótima ferramenta de marketing, ajudando no processo de formação da imagem da marca, isso sem falar no público que teria a oportunidade de conferir de perto toda a emoção do surfe na telona do cinema...

Após cinco edições ainda não consegui realizar sessões somente com produções locais. É um antigo sonho que eu acredito possa realizar em breve. Embora já tenha rolado curtas do videomaker Bruno Bez e o filme do Guga Arruda – acho ainda que é muito pouco.

Recentemente os amigos Edu Niguiri, Fabio Tortinha, o Mr. Torta e Dudu Schultz produziram o vídeo “Ciclone” com imagens impressionantes colhidas na praia da Joaquina no maior swell dos últimos anos que rolou em toda costa catarinense no início do mês de junho. Esse curta de aproximadamente 25 minutos de duração já está inscrito no Festival de Gramado participando na categoria documentário e é bem possível que aconteça uma sessão especial com a apresentação do Ciclone na nossa Mostra no CIC.

Mais informações no site www.s365.com.br

segunda-feira, julho 3

A casa caiu...



É... Não deu! Fazê o quê?

Foi um final de semana de altas ondas em toda costa catarinense. O mês de junho foi atípico, afinal nunca se viu e se surfou tantas ondas de qualidade por essas bandas. Realmente não se tem do que reclamar. Julho chegou e elas continuam bombando...

Já por outro lado - bem distante do nosso litoral, a seleção brasileira desandou. Com um futebol meia boca, de pouca criatividade e sem inspiração, fomos novamente derrotados pelos azuis, numa atuação brilhante de Zidane e Cia...

Agora, passadas as emoções da Copa da Alemanha de 2006, nosso "enganador", ôpa, treinador, após inúmeras desculpas já desembarcou na terrinha e de contrato novo. Os prinicipais sites dão conta e informam em suas páginas que o técnico (?) Carlos Alberto Parreira fechou um novo contratado, onde irá receber uma boa soma de verdinha. Ele será o novo treinador de um time que tem a sua cara: Tabajara Futebol Clube.

De acordo com o clube, com a saída inesperada do meia "Marrentinho Carioca", a diretoria do pior time do mundo, o Tabajara, conseguiu encontrar no concorrido mercado mundial um debochado a altura prá zoar com a nossa cara...

Aí Zagallo, anota aí... prá sua coleção!

Brasil e França tem 13 letras!

Deus é brasileiro...


É, já estamos nas quartas de final. Vamos ter mais uma pedreira no sábado. Que venham os azuis!

A Fecasurf confirmou em nota oficial nesse meio de semana que a etapa brasileira do WCT de 2006 vai mesmo rolar na praia da Vila na Zimba. Acredito que tenha sido a melhor maneira encontrada por parte dos dirigentes, leia-se Xandi Fontes, Teco e Avelino Bastos, após pressão por parte dos integrantes da cúpula da ASP. Após três edições com tudo preparado para rolar na Ilha, a velha e boa Joaca não deu sequer sinal de vida, negou fogo e tudo (estrutura) teve que ser levado para a praia da Vila.

Acredito que agora, já com a definição da praia da Vila como sede principal, tudo fique muito mais fácil. A indefinição diária de onde o evento vai rolar acaba de certa forma desgastando os atletas, staff e imprensa. Além disso tem a porra da BR 101 que ainda está em recuperação e com obras em ritmo lento para a sua duplicação.

No ano passado foi complicado trabalhar na cobertura dessa etapa. Algumas informações eram somente divulgadas para os veículos da Rede Globo, RBS TV, Atlantida e Diário Catarinense. Os demais jornalistas ficavam a vêr navios, literalmente, e a reclamação foi geral! Espero que nesse ano as coisas aconteçam de forma mais clara e sem privilegiar alguns poucos...

Já dentro d'água estamos assistindo uma das temporada mais fantásticas de todos os tempos! Após a etapa realizada nas olas Mexicanas e a vitória do havaiano Andy Irons sobre Taylor Knox e sua consequente aproximação na ponta do ranking, encostou no Mr Slater - a diferença hoje é de apenas 100 pontos e ainda faltando algumas etapas para a prova no Brasil, a tendência é que as disputas fiquem ainda mais equilibradas.

Para nós meros mortais só nos resta aguardar e ficar na torcida por pelo menos boas ondas durante as disputas na Vila, afinal o título de mais uma temporada do Tour da ASP poderá ser decidido aqui no quintal de casa...