Foi mais um fim de semana ensolarado. Ninguém tem do reclamar. Março tem sido espetacular. Aqui no litoral catarinense foi mais um de praias movimentadas e trânsito complicado.
domingo, março 29
Sol, praia, surfe & novidades...
sexta-feira, março 27
Hoje.
Os pros na Joaca.
quinta-feira, março 26
Dica 4 - Música. (e + uma histórinha).
Como era difícil ser moleque nos anos 80. Pra quem pegava onda então... Eu vivi todo o drama. Conseguir uma carona para praia era um parto. No meu tempo de garoto (não faz muito tempo), eram poucos os amigos que tinham carteira de motorista. Contava-se nos dedos de uma mão os pais que liberavam o carro nos fins de semana para que pudéssemos ir à praia. Tudo era combinado já no meio da semana, e se usava um sistema de rodízio, que funcionava mais ou menos assim: quem havia ido na semana anterior rodava na seguinte pois a concorrência era grande.
Lembro que chegamos a combinar de economizar uma grana das mesadas para comprar um Dodge-Dart 72, para que todos pudessem ir juntos pro mesmo pico. A barca já tinha até nome. Iria se chamar “crowd” e ter as portas e o capô pintados. Foi mais uma das muitas idéias esdrúxulas que logicamente não vingaram.
Sei dizer que quando alguém lembrava de passar lá em casa para me dar uma carona era uma festa. O Aloísio Alemão tinha uma Kombi branca com a lataria toda podre. As portas eram amarradas com uma cordinha e o assoalho nem vou comentar, pois praticamente não existia. A kombosa era guerreira e nunca nos deixava
O Charles tinha um Chevette, pneus tala-larga, o conhecido trovão azul. Os bancos descosturados, com a espuma rasgada, sem falar na fumaça cinza e catinguenta que vinha lá do motor e inebriava o ambiente. As janelas geralmente fechadas. Aquilo mais parecia uma sauna. Um verdadeiro pavor. O cara apaixonado pelo AC/DC, se amarrava em ouvir o som esgoelado e no último volume. Como eu sofria, apertado, no banco de trás, com aquela barulheira ensurdecedora e o cheiro de óleo diesel queimado. Mas não tinha jeito. Era pegar ou largar. Ficar em casa nem pensar.
Tinha também o Jorge Costa que mesmo sem habilitação tinha um certo arrêgo com a dona Nilza. O nosso acerto com ele e com a "véia" era lavar e encerar o fusca quando chegássemos da praia. E mesmo cansados do dia inteiro no mar tínhamos que dar aquela geral na fusqueta, pois a mãe do Jorge inspecionava em detalhes e ainda nos dava uma dura quando o serviço ficava meia-boca.
Outro parceiro era o Martinez, um camarada que morava no centro da cidade e que de vez enquanto me botava na barca. Seu Fiat 147 estava em tudo quanto é canto.
Mas geralmente a nossa salvação era o Gabirú. O mais velho da turma usava um Fordeco 56 que durante a semana era utilizado na fazenda do seu pai. Embaixo da capota preta, a raça ia sentada nuns bancos improvisados de madeira e sacolejando pra todos os lados. A vida era dura, porém muito divertida. Gabirú era o mais ponderado, mais tranqüilo e liberava o toca-fitas pra quem tivesse um som legal. Era apertar o play e cair na estrada. Quando a banda ou o cantor ou a música nova não agradava aos ouvidos da maioria, a gritaria era grande. Abríamos a janela e jogávamos a fita fora, sem dó, sem piedade.
Um primo meu tinha um LP com aquelas coletâneas de bandas pouco conhecidas por aqui mas com o título sucessos internacionais. Escutei o som e de cara me amarrei. Aquilo sim era novidade. Agora eles iriam conhecer aquela sonzeira, pensei. Numa das faixas trazia Boney M. Tinha também um "tal" de Oingo Boingo e Talking Heads. Num total de 12 músicas uma delas dos também desconhecidos 10CC. Pois bem, durante a semana comprei uma Basf 90, gravei o disco na integra e esperei o fim de semana chegar.
Tudo pronto, fordeco lotado, tirei a tal fita da mochila e botei pra rodar. Não deu um minuto, nem tocou uma música inteira e neguinho botou o terror. Barulheira na caçamba. Tira essa merda! gritou um lá da cachorreira. E não adiantou argumentar. Nem deram chance, o novo som foi logo gongado. Janela aberta, fita zerinho jogada fora pelo caminho, para o meu desespero.
Há anos não ouvia falar dos caras do 10CC. Nem sabia de onde eram, quem eram, e o tipo de som que faziam. Só conheci aquela música que nem chegou a tocar direito. Dias desses lembrei do som e achei esse vídeo (tosco é verdade), bem das antigas, no youtube.
Dá uma ouvida aí e vê se a fita não merecia vida mais longa. E mais uma dica: Feche os olhos e sinta o som...
Dica 3 - Filme.
quarta-feira, março 25
Dica 2 - Blogues.
Dica 1 - Jornal.
Momentos no CIC.
Sonzeira...
Siga reto.
sábado, março 21
Domingo no Fantástico.
Nesse domingo o programa Fantástico, na Globo, lança uma nova série sobre as mudanças climáticas. “Vozes do Clima” será apresentado pelo ator Marcos Palmeira. O documentário que será apresentado em episódios conta com a participação do Greenpeace. Aproveite e assine a petição para o governo brasileiro reduzir a emissão de CO2 com atitudes realmente efetivas.
sexta-feira, março 20
Hynd soltinho...
Derek Hynd, como muitos sabem, foi um dos melhores surfistas no início da década de 80. Competiu durante algumas temporadas no circuito mundial e numa das etapas do tour em Durban, na África do Sul, teve o seu olho esquerdo perfurado pelo bico da sua própria prancha num sério acidente que acabou lhe tirando a visão.
Aposentado das competições, tornou-se um jornalista de mão cheia. Seu texto é sempre inspirador, por vezes sarcástico e contestador. Conhece como poucos o que rola por cima e por baixo da lona do circo da ASP. Também é um maluco nato. Lembro ter lido uma reportagem sobre ele, lá na década de 80, sobre uma viagem de ônibus com vários tops pela europa. Hynd literalmente incendiou uma surf trip ao distribuir bolinhos de maconha em forma de biscoitos pra toda turma. Já dá pra imaginar o que aconteceu. Carrol, Hardman, Pagey, Potter e mais um monte de neguinho querendo voar pela janela...
Hynd ainda é um fissurado no surfe. E sua maior diversão é pegar onda com pranchas sem quilhas. Olha ele aí soltinho nas direitas de J’Bay.
Imagens roubadas na cara dura daqui.
terça-feira, março 17
Just Add Water & Changes.
Ao final de cada sessão, como acontece tradicionalmente, haverá sorteio de muitos prêmios: São pranchas SRS do shaper Rodrigo Silva, blocos Teccel, camisetas das marcas Rusty e Quiksilver, além de dvds e acessórios Jungles. Para instigar, confira o trailer do "Just Add Water" com Clay Marzo clicando aqui e o "Changes" com a equipe internacional da Rusty, clicando aqui.
segunda-feira, março 16
Dá uma ouvida aí.
Chega de comentar as performances dos marmanjos em campeonatos mundo afora, pelo menos por hoje... Excepcionalmente nessa segunda-feira, início da última semana do verão, o blogue Alohapaziada orgulhosamente apresenta Gabriella Cilmi.
Dá uma ouvida, depois volta aqui pra dizer quem ela lembra?
sábado, março 14
Dê o seu pitaco!
sexta-feira, março 13
Surfers Goodbye?
O volume de emissões de CO2 está gerando um processo de acidificação dos oceanos nunca registrado desde os últimos 65 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam o planeta.
O nível de acidez nos oceanos tem alcançado níveis “perigosos”, que podem provocar a extinção em massa de parte considerável da vida marinha, especialmente ostras e lagostas.
A conclusão é de um estudo de cientistas da Universidade de Bristol, Inglaterra. O processo de acidificação nos oceanos, resultado da mistura química de dióxido de carbono com a água, é uma preocupação crescente nos meio acadêmicos e será um dos grandes assuntos no encontro de pesquisadores do clima, em Copenhagen, Dinamarca.
Quando era moleque, lá pelos 14, 15, 16 anos, ganhei de presente uma camiseta com uma estampa gigante nas costas com a imagem do planeta Terra (dando destaque para o azul dos oceanos), e uma mensagem em inglês que dizia assim:
SURFERS GOODBYE?
A vida nos oceanos está morrendo. E nós surfistas iremos desaparecer.
Think about It! Ou em bom português, pense sobre isso...
Acho que foi a primeira tradução que fiz na vida olhando no dicionário da enciclopédia Barsa, palavra por palavra, para tentar entender o que estava vestindo. Aquilo definitivamente me marcou. E pra sempre.
quinta-feira, março 12
Nem Dane, nem Dean...
Escrever o post com aqueles prognósticos furados.
Deu chuva...
E mesmo assim o público não arredou o pé da praia.
Deu onda...
Irregulares, tubulares e com uma correnteza dos diabos.
Deu pena...
Acompanhar a saída do Fanning da água (após a bateria eletrizante) contra o Joel.
Deu satisfação...
Ver o Mineiro enfileirar o Patachia, o Bede e o Taj.
Deu(ram) pouco tempo...
Pro Mineirinho descansar pra final.
Deu agonia...
Acompanhar a transmissão pela Sportv.
Deu raiva...
De ouvir tanta merda vindas de lá.
Deu Parko.
Merecidamente...
Só eu mesmo pra apostar numa final Dane X Dean.
Onde tava com a cabeça, onde?
Esses caras "metidos a entendidos em surfe” acham que sabem tudo...
Morram seus malditos!
O din-din tá sobrando?
quarta-feira, março 11
Vou presenteá-los...
terça-feira, março 10
Ainda bem.
Sabe que Mineirinho é o apelido do Adriano de Souza.
Também já ouviu falar no Heitor Alves e nos seus aéreos.
Tem conhecimento que a temporada do surfe começa na Austrália.
Domina o idioma inglês.
Sabe que o careca é eneacampeão mundial.
E onde fica a Gold Coast.
Minha mulher não sabe nada sobre Kirra. A Irene também não.
Minha mulher nunca ouviu falar em Peter Townend. A Irene também não.
Minha mulher não sabe o que é um lay-back. A Irene também não.
Minha mulher não conhece o Nic e o Buchan. A Irene também não.
Minha mulher não sabe o que é um tubo de grab. A Irene também não.
Minha mulher não sabe quem são o Maca e o Kekoa. A Irene também não...
Ainda bem que a minha mulher que já não morre de amores pelo surfe também nunca pensou em ser locutora de campeonato de surfe. Ela tem meu total apoio.
Foi mais um dia (noite aqui pra nós brasileiros) de transmissões ao vivo (na tv e na internet) direto da Austrália. O que se ouviu foi uma locução repetitiva, entediante e de pouquíssimo conteúdo. A menina que é repórter do Zona, começou há pouco tempo, agora ataca também como apresentadora. Tadinha, ela é até esforçada. Mas a culpa desse absurdo é de quem comanda o canal campeão. Mas o que esperar de uma gente que já colocou a Gabriela (do Teco) e a Elka (do Fabinho) transmitindo a etapa brasileira do WCT em 2007?
Confira frases ditas a exaustão nessa cobertura da Sportv:
Confira tudo no blog do zona...
Estamos aqui torcendo pelos brasileiros...
É isso aí, Paulinho.(Perdi as contas de quantas vezes repetiu).
Tem surfista na onda...
Não param de chegar mensagens...
Essa é a primeira etapa do ano do circuito mundial...
Ainda não saiu a nota, mas aguarde um pouquinho...
Amanhã termina tudo por lá. Ainda bem. Irene vai poder voltar a ser apenas uma repórter no Zona...
segunda-feira, março 9
Repercutindo Hickel.
"Eu entendo as pessoas reclamarem, também já reclamei no passado. Gostaria que o circuito tivesse um modelo uniforme ou, como a gente está agora, direcionando para opções de formatos. Temos dois, três formatos na mesa. Temos esse que está sendo aqui, Bells vai ser um novo formato, sem round de perdedores, temos o dual heat system que pode ser implementado tanto em um como no outro. Então existe esse direcionamento para que o circuito não precise ser disputado sempre no mesmo formato, aí, estou confortável com o Hawaii se essa for a opção. O que acho errado, achei no passado, é a gente ter 11 campeonatos num formato e aí, sim, mudar no final do ano. A regra mudou quatro anos atrás, ela não muda todo ano, é a mesma de quatro anos atrás. Realmente ela mudou e eu entendo as críticas. Em relação à mudança, o que eu sempre falo quando a mídia me pergunta é que essa opção foi dos surfistas; não foi de comitê técnico, não foi da mesa executiva, não foi da administração da ASP. Foi da WPS (World Professionals Surfers). Os 45 surfistas que votaram, com a condição de ter homem-a-homem com o dual heat system no Hawaii. Essa era a troca. Eles estavam cansados de competir em baterias de quatro homens no Hawaii, os havaianos se aproximaram com a Hawaiian Professional Surfing Association, que fez a proposta para a WPS e disse 'olha, nós conseguiremos, na prefeitura de Honolulu, mudar isso, mas se a gente ganhar essas vagas. Essa foi a troca".
Essa foi a troca?
A ASP precisa do Havaí, embora muita gente já esteja pensando de forma diferente. Difícil, improvável, imaginar um encerramento de circuito mundial sem o power das ondas havaianas e os tubos de Pipeline. Isso até já aconteceu nos anos 80 – com a Austrália fechando a temporada – e todos sabem no que deu.
A verdade é que a ASP come nas mãos dos havaianos que ditam as suas regras para a tradicional etapa de Pipeline.
Em outras palavras e o que o Renato "esqueceu" de mencionar: Manda quem pode, obedece quem tem juízo...
domingo, março 8
Ainda falta muito...
A estreante no Tour surpreendeu ao conseguir um belo resultado é verdade ao chegar às quartas-de-final. Durante as disputas que acompanhei pela internet ao longo da semana notei inclusive uma certa evolução no seu surfe. Acredito que o seu relacionamento com o francês Jeremy Flores e as recentes viagens lhe foram úteis.
Mas Bruninha precisar treinar, e muito, as suas viradas na base e consecutivamente a sua primeira manobra. Falta-lhe ginga e uma maior explosão. E mais que depressa corrigir seu estilo, ajeitar sua cintura ainda muito dura. Em etapas com ondas mais pesadas e em ondas com fundos de pedras não vai arrumar muita coisa. Como é muito jovem e têm em Jeremy um professor top do CT, deve evoluir...
A nossa mais experiente competidora com 13 temporadas nas costas deu uma desanimada. Pode ser os anos de estrada... Eu particularmente, esperava muito mais de sua performance, o que acabou não vindo e de certa forma me decepcionou. Mesmo nas marolas bem formadas de D-bah, Jacque me pareceu fora de sintonia, sem força nas pernas, sem pressão nas manobras e sem o menor tesão. A galega catarinense perdeu na terceira fase porque faltou-lhe ousadia. Essa sensação de estar sem muita vontade em competir, sem sangue nos olhos não vem de hoje. Ou a manezinha da Barra muda logo esse perfil ou será presa fácil para as suas adversárias. Não é nada legal assistir uma campeã mundial (wqs) e premiada competidora sem esboçar a menor reação.
Já Silvana, está mais forte, seu surfe está mais explosivo, veloz, porém menos expressivo. Ao contrário das nossas outras duas representantes, suas manobras jogam muita água pra cima e é impressionante vê-la surfar. O arco que traça logo após o drop, na cavada, é sem dúvida o mais bonito entre todas as concorrentes ao título dessa temporada. Em alguns momentos parece um top do WCT. E não me venham falar em Gilmore (na foto) e Sofia. Silvana Lima deve vingar – tem tudo - nessa temporada, embora já tenha batido na trave nos últimos dois anos. Falta a cearense um pouco mais de leitura de onda. Ela é surfe em estado bruto, precisa lapidar o que já sabe como nenhuma outra.
Entre as gringas não vi uma favoritíssima ao título nesse ano. A briga promete ser boa. Acho que deve ficar entre Stephanie, Melanie e Sofia, com a cearense por fora. Ainda não surgiu nenhuma literalmente com o Coco Hoxo...
Virou freguês...
A prancha ainda é rosa, assim como o freguês... "Slater vai sentir ainda mais o gosto salgado da água e saberá que não será nada fácil a conquista do seu décimo título. Se em 2008 os ventos sopraram favoráveis, 2009 será de tormentas contrárias"...
Dia 27 está logo aí... (leia alguns post abaixo). Que boca, hein?
sexta-feira, março 6
Just Add Water e Changes no CIC.
quinta-feira, março 5
Guias
Tudo recheado com fotografias e outras dicas de viagem. Locais onde comer, onde ficar, temperatura da água, do ar, e o melhor período de surfá-las.
Já o outro livro (abaixo), lançado na Austrália em 2007, indica “ As 50 ondas que você deverá surfar antes de ir pra baixo da terra”. Ilustrado, com 229 páginas. Os dois juntos custam cerca de 90 doletas.
Para saber mais, clica aqui.
É o flat de verão.
segunda-feira, março 2
Surfwise.
A revista Trip deste mês, já nas bancas, apresenta um belo material dessa família que respira surfe. O filme Surfwise foi lançado no ano passado, porém ainda não chegou por aqui.
Trechos da matéria:
A primeira família do surfe cruzou os Estados Unidos, o México e o Hawai vivendo quase sempre no aperto e não apenas no sentido literal, em vários momentos eles sofreram com a falta de comida, água, dinheiro e roupas quentes.
“...Eu dediquei quase toda minha vida ao surfe. Comecei com 11 anos e continuo surfando aos 87. Conheci os maiores surfistas de todos os tempos, de Duke a Kelly Slater. Me sinto pequeno em comparação a eles, e acho que não mereço um filme. Minha esposa e meus filhos me convenceram a participar, mas não pretendo vê-lo...”.Doc.
Antes de ser Doc, a lenda do surfe, ele foi o doutor Pascowitz, médico que se formou em Stanford nos anos 40, mudou-se para o Havaí e na década seguinte, casou e se separou duas vezes e pensou em ser governador. Até que um dia decidiu que já era o suficiente. Sem apego pelo acúmulo de dinheiro ou de status social, ele deixou tudo para trás.
No documentário, alguns dos filhos queixam-se abertamente do fato de não se sentirem “equipados” para viver o “mundo real” a partir do momento em que decidiram sair das asas dos pais.
Ao longo da jornada de um quarto de século no motor-home, Doc sempre teve o apoio incondicional da mulher. “...Estava apaixonada por ele, e ainda estou. Nunca quis abandonar o navio. Meu maior motim foi comer escondido com as crianças um ou outro pedaço de torta..."Juliette.
Aos 87 anos, ele só tem dinheiro guardado para viver os próximos dois meses e está sem aquecimento em casa. Aproveita para fazer propaganda de seu último livro, Surfing and Health, na esperança de pagar o futuro aluguel. Mas ele diz que não pretende mudar seu estilo de vida.
"Outro dia um milionário me disse: Eu queria ter filhos como os seus. Eu não devo estar tão errado assim." Doc.