quinta-feira, junho 24

As aventuras do Darcy



O rádio é mesmo sensacional. E uma das maiores novidades no rádio catarinense é o personagem Darcy. Um manezinho bem humorado que tira onda com todo mundo. Os programentes são apresentados na Atlântida Fm (é a concorrente mas não tem problema), afinal é côsa pro cara rir! Ouvir "As Aventuras do Darcy" - escuto sempre o das 6h50 da matina momentos antes de entrar ao vivo pela Pan - é garantia de boas risadas já no clarear do dia. O Darcy é uma idéia do genial Muriel do Dazaranha.

O desinteresse é evidente

Nada mudou.
A vida continua.
O descaso é total.
O desinteresse pela Lagoa é evidente.
Até quando?

quarta-feira, junho 23

Fanta e James na Copa...

James Santos está para o futebol assim como Romário (do tetra) está para o badminton. Fernando Moura está para a Jabulani (já jogamos algumas vezes juntos) como o Ronaldinho Gaúcho (do penta) está para o surfe. Mas isso pouco importa. Legal é estar no estádio, bem ao lado do gramado e sentir a emoção de um jogo de Copa do Mundo. James e Fantinha se divertiram no último domingo na Africa do Sul no jogo entre Brasil e o time de Drogba. Pelo menos pé quente eles são...

terça-feira, junho 22

Internacional só de brasileiros?

Terça-feira ensolarada com o céu azul, ondas de até 2m e uma friaca danada. Começou hoje na praia do Cardoso no Farol de Santa Marta, município de Laguna, o "South To South Santa Marta Pro", etapa 5 estrelas do WQS. De "status" internacional, somente 2 (dois), pasmem (!), eu falei 2 (dois) surfistas gringos... um vindo da Argentina e outro de Trindad & Tobago. Será um WQS pra brasileirada se dar bem e faturar um bom dinheirinho extra. O evento perdeu sentido com a sua data de realização distante da perna sul-brasileira desse meio de ano - SuperSurf em Itamambuca, o Coca Cola/Rip Curl em Saquarema e o Maresia International na Praia Mole. Aí, o Governo Federal, leia-se Brasilia, através de uma emenda parlamentar entra com um caminhão de dinheiro. O Fundoesporte, através do Governo de Santa Catarina bota mais uma grana, e a prefeitura de Laguna viabiliza a estrutura e dá o suporte para o campeonato atingir competidores muitos deles de nível técnico inexpressivo, basta uma observação mais atenta junto a relação de baterias. Até o Teco, que já havia se aposentado faz anos, voltou a vestir uma lycra de competição e foi uma das atrações, junto com o Jihad Kodhr nesse primeiro dia de disputas. Acredito que o "South To South Santa Marta Pro" valha apenas pelo ineditismo do cenário, das boas ondas e o astral do Cabo de Santa Marta, e mais nada...

segunda-feira, junho 21

Festivalma 2010

Sampa vai virar mar, antes que vire sertão!
Confira tudo sobre o evento:

sexta-feira, junho 18

Não pára de dar onda!




Semana cascuda. Não pára de dar onda. Mar pesado, arrebentação difícil, ondas alinhadas com séries em outside. Em Floripa o mar não baixa há dias. Nessa semana o swell virou pra leste o vento norte-noroeste soprou fraco e quem teve tempo e disposição encontrou boas. Na quinta-feira, na troca de maré, no início da tarde, o fotógrafo Kenn Robert (blogue) estava na Joaca e registrou alguns momentos de quem varou no braço. Foto 1: Direita solitária. Foto 2: Stewson Crippa sapatada na orelha. Foto 3: Guga Arruda despenca do telhado. Foto 4: Fabricio Machado acelera. A previsão e de ondas baixando no sábado. No domingo volta a subir de novo!

Fia faz contato

Fala Máurio, tem o boletim das 7 aí pro Tahiti? Estou em Teahupoo, swell com tamanho, porém com vento e chuva. Estamos esperando acertar. Tranquilo, dei risada com a parada. Vi e li o teu texto no uêivis, maneiríssimo. Mas minha caricatura era a mais fácil pois era só botar um "chapézin" de cangaceiro...
abs.
Fia

quinta-feira, junho 17

Floripa underground

Noite fria. O vento sul resseca e corta a pele. Imagens (aqui) inspiradas de uma província querendo ser grande. Essa é Florianópolis, terra da máfia dos combustíveis, do inflacionado transporte coletivo, da precária mobilidade urbana e da ostentação, onde milionários de renda duvidosa e pescadores calçando sandálias de dedo compartilham o mesmo oceano...

Das duas, uma

“Linhas e mais linhas no horizonte marchavam sem parar. Pilhado pelo “surfe reporte” do Guga Arruda na Rádio Atlantida Fm às sete da manhã, que relatava condições perfeitas, porém grandes e com dificuldades para varar a arrebentação, fui me certificar com o local Fabrício Machado se dava pra pular do costão. A resposta foi: ”tá difícil, mas com sorte, dá...”

Em época de Copa do Mundo Fabinho anda trocando as bolas.
Ou vai ver é muita onda nesses últimos dias...
Ou será que o “Cabra da Peste” ainda está com o seu relógio no horário de verão?

Fabio Gouveia estreou coluna no Waves (leia aqui na íntegra). E pra variar não perdeu aquela veia descompromissada de nos contar seus “causos” de forma divertida.

Só pra lembrar, Fabinho! O Boletim às 7 horas da matina no rádio é o meu lá na Jovem Pan (anota aí!). O do Guga, na Atlântida, entra no ar às 8.

Das duas, uma:
Nesse dia ou ele dormiu demais ou, chegou mais tarde na praia...

terça-feira, junho 15

Seleção Brazuca de Surfe

Dias desses, enquanto voltava pra casa depois de uma manhã de boas ondas, pelo rádio no carro, acompanhava o noticiário da convocação da seleção canarinho feita pelo técnico Dunga. Jornalistas e cronistas esportivos de todas as partes do país comentavam sobre os 23 convocados, a surpresa Grafite, e as ausências de Adriano, de Ganso e Neymar.

Ainda no carro, fiquei pensando como seria uma “Copa do Mundo de Surfe”, onde cada nação estivesse representada por sua seleção. E nessa viagem de surfe e futebol, copa do mundo, ondas, pensei em formar uma “seleção” só que com os surfistas brasileiros mais influentes de todos os tempos.

Da diversão sem compromissos dos paulistas Osmar Gonçalves e Thomas Richtter nas praias de Santos no longínquo verão de 1939, até os dias de hoje muitos tubos já foram surfados. Fui buscar no túnel do tempo alguns nomes, relembrar performances, tanto dentro como fora d’água, para montar o escrete verde-amarelo. Confesso que foi extremamente complicado para se chegar aos onze titulares. Depois de relacionar vários nomes, de épocas e momentos distintos, usei um critério subjetivo.

Em destaque às atitudes, comportamentos e principalmente a colaboração de cada um para a evolução do surfe em nosso país. Confira abaixo a escalação da seleção dos surfistas brasileiros mais influentes (clica aqui e confira todas as charges) de todos os tempos.

Tito Rosemberg: O surfista mais aventureiro do país não poderia jamais ficar de fora dessa lista. Tito preferiu o surfe como elemento de diversão e prazer e correu o mundo. Foi shaper na época das monoquilhas. Com amigos desbravou e desfrutou como poucos as praias do nosso litoral. A sua casa é a Terra. Nunca teve residência fixa. Parece que hoje descansa o esqueleto na praia da Pipa no Rio Grande do Norte. Fonte de inspiração para qualquer surfista das primeiras gerações, suas viagens instigaram pioneiros. Estórias e reportagens no continente africano publicadas na Surfer ainda nos fazem sonhar...

Tinguinha Lima: Esse já passou dos 45 e continua no rip. Um master na concepção da palavra. Inúmeras vezes ouvi locutores em campeonatos dizer em alto e em bom tom que Tinga era como um vinho: quanto mais velho, melhor ficava o seu surfe. Foi bicampeão nacional com performances arrasadoras. Teve uma passagem rápida pelo tour da ASP. Atualmente mora em Portugal e por lá comanda uma escolinha onde repassa um pouco da sua experiência. Tinguinha já voava alto – muito alto - lá no início dos anos 80. Os aéreos nos anúncios das marcas Costa Norte e Op estampados nas revistas da época comprovam que Tinguinha sempre andou muito a frente do seu tempo...

Cauli Rodrigues: Um cara de temperamento forte e de uma linha de surfe extremamente radical. Suas batidas eram verdadeiras patadas. As de backside impressionavam. Velocidade e precisão. Precisão e força. Referência de radicalidade por mais de uma década. Em ondas cavadas não aliviava e a cada manobra muita água pro alto. Como bem escreveu Júlio Adler no seu blog Goiabada,“...numa época em que rolava muita crocodilagem, a Véia – apelido carinhoso que recebeu dos amigos – dormia cedo, treinava muito e não dava bola para as tentações da vida mundana do surfe profissional. Foi pra Austrália aprimorar seu surfe. Foi um dos primeiros a investir e acreditar na carreira de competidor. Queria surfar no mesmo nível dos melhores do mundo em qualquer tipo de onda...”.

Fred D’Orey: Muitos sonham. Alguns falam. Poucos realizam. D’Orey pertence a essa última categoria, escreveu Giuliano Cedroni recentemente numa matéria sobre Fred na revista Trip. Ex-surfista profissional, top do circuito nacional por longos anos, hoje empresário de sucesso no mundo da moda. Sem dúvida alguma o melhor jornalista especializado em surfe do país. Criou os jornais Surf News e Staff que nos mantinha sempre bem informado e, como editor, produziu algumas das melhores matérias já publicadas na revista Fluir. Ácido ferrenho seus textos polêmicos sugerem sempre uma reflexão. Um viajante inveterado ainda com muito surfe no pé. Fred entende que o surfe significa muito mais que uma simples onda é um elemento catalisador, que forma personalidades e condutas. Da sua maneira crítica, Fred tenta dar um norte aos seus leitores.

Carlos Burle: Quase ninguém apostaria lá nos anos 80 que um brasileiro poderia fazer parte de um seleto grupo de surfistas com prestígio internacional em ondas grandes. Embora nomes como Renan “De Crab” Pitanguy, Vargas, Valério, Bocão, Resende, Taiu fizessem bonito com atuações memoráveis nos outsides de Sunset, Waimea e Pipeline. Burle saiu de Recife, celeiro de surfistas extremamente talentosos, enfrentou preconceitos e nas dificuldades pensou até em abandonar tudo. Porém não desistiu dos seus sonhos e foi ganhar a vida botando pra baixo nas maiores da série. Hoje Burle desfruta de um título de campeão mundial do primeiro Big Wave World Tour, resultado de horas de treinamento e profunda dedicação.

Pepê Lopes: Fez doutorado com apenas 17 anos nas esquerdas de Pipe. Foi sexto colocado no Pipeline Master de 76 enfrentando Rory Russell, Gerry Lopez e Mark Richards na final e venceu o Waimea 5000 no Arpoador numa época em que “cachorro” se amarrava com “linguiça” e quando gringos estavam anos luz a nossa frente em termos de equipamentos. Pepê ainda garoto era sempre o primeiro a chegar para surfar no Píer durante a década de 70. Educado, atencioso, no melhor estilo carioca gente-fina, deixou sua marca também em outros esportes como no vôo livre e hipismo. Foi dono de uma barraca de sanduíches naturais, promoveu e organizou eventos. O apelido transformou-se em marca. Viveu para o surfe e através dele fez uma rede enorme de amigos. Um lugar entre os mais influentes é mais que merecido.

Dadá Figueiredo: Talento puro. Muita gente parou para assistir esse cara surfar. Lembro que em 91, no Brasil Surf / Renner, em Torres no Rio Grande do Sul, o público lotava os molhes de pedras e um burburinho se formava para acompanhar suas baterias. As ondas no meio da Barra da Tijuca eram o seu reduto seu parque de diversões, seu campo de treinamento. Aliás, treinar nunca foi muito o seu forte. Improvisar era o que fazia de Dadá um surfista diferente, inovador. Venceu etapas do circuito nacional aqui e acolá. Se dentro d’água Dadá estava acima do bem e do mal, fora dela algumas atitudes impensadas, talvez pela imaturidade e o envolvimento com drogas e álcool abreviaram a tão promissora carreira. Com um estilo inconfundível, único, de manobras de vanguarda, Dadá influenciou e foi copiado por quase todos. Bom saber que Dadá deu a volta por cima.

Adriano de Souza: Mineirinho teve muita sorte pois ainda garoto encontrou pessoas com bagagem e estrutura para organizar e administrar sua vida de atleta profissional. Desde muito cedo já dava pistas que iria alçar vôos bem maiores. Competindo nas categorias amadoras teve poucos adversários. Campeão paulista Iniciante, Estreante, com 12 anos, Mirim e Brasileiro Estreante com 13, 14 anos. Campeão de uma etapa do brasileiro profissional aos 15 anos, o mais jovem a entrar no SuperSurf com 16 e campeão mundial Pro Jr antes de completar 18 anos. Com o suporte da Oakley, uma marca internacional e, assessorado pelo Pinga, trilha uma carreira promissora, e se torna um exemplo a ser seguido. Humilde, dedicado, interessado em aprender, Mineirinho é respeitado por suas conquistas e é a principal referência para essa molecada que chega em busca de oportunidades, fama e dinheiro. Com ele deixamos de ser meros coadjuvantes no Tour da ASP.

Teco Padaratz: O cara certo na hora certa. O loirinho do sul que educado, articulado e falante soube passar ao público uma imagem mais limpa e profissional de um esporte até então discriminado. Padaratz foi um competidor voraz desde os tempos de criança nos campeonatinhos promovidos pela Anocas nos fins de semana em Balneário Camboriú e região. Preparado desde garoto para o tão sonhado título mundial, cedo caiu na estrada. Morou na Austrália, na América, competiu na NSSA, subiu em muitos pódios mundo afora. Venceu inúmeras etapas do WQS onde sagrou-se bi-campeão em 1992 e 1999. Mas o título tão almejado infelizmente não veio. Valeu por ter metido junto com Gouveia o pé na porta da melhor maneira possível...

Picuruta Salazar: A irreverência em pessoa. Uma figuraça. Picuruta ganhou tudo e de todos por aqui. Pena que o circo da ASP tenha chegado um pouco tarde para esse santista. O campeão dos campeões. O que não deve faltar em sua casa são estantes para acomodar uma infinidade de troféus e taças. Foram mais de 140 títulos. Ou seriam 150? Ou será que já passou dos 160, somados nesses mais de 30 anos em cima de uma prancha de fibra? O filho do sêo Alexandre completa 50 anos em 2010 e pensa em se aposentar das competições depois do mundial de longboard. Diz que vai em busca de mais um caneco e assim fechar com chave de ouro, como se precisasse... Picuruta nasceu pra isso. Competir é o que mais sabe fazer. O dia em que o “Gato” parar de usar uma lycra de competição fará muita falta nos pódios com o seu astral e carisma.

Fábio Gouveia: De Bananeiras na Paraíba para o mundo. Nas direitas de Baía Formosa poliu sua linha de surfe. Se os Istaítes tinham Curren nos tínhamos Fabinho, o Fabuloso, um sujeito arretado, cabra da peste com areia salgada nas sobrancelhas. Escreveu Brasil com S nas ondas mundo afora. Estilo bonito, inconfundível, limpo. Uma referência nacional! Nos fez vibrar de felicidade com a conquista até então impensável em Porto Rico. Bi-campeão brasileiro profissional. São seus os melhores resultados de um brasileiro no Tour. Venceu no Japão, Austrália, França, Espanha e por onde passou. E foi o único dos nossos a vencer no Hawaii. Dizer mais o quê que ainda não tenha sido dito desse surfista genuinamente vitorioso?

Quem chamar para ficar na boca do túnel e comandar esse timaço? Para tal função precisaríamos de experiência e muita quilometragem rodada.

Ricardo Bocão: O homem da mídia. Eterno representante e a voz dos competidores nos veículos de comunicação. Batalhador ao extremo. Bocão foi shaper, criador das quatro quilhas, exímio big rider, produtor, cinegrafista, manager e sócio-proprietário do canal Woohoo. Já fez de tudo um pouco: uma revista para o segmento jovem de moda e comportamento em 79, programa de TV - o Realce em 83 que nos embalava nas tardes de sábado, o Vibração, o Ombak em 91 na MTV, campeonatos amadores com organização e estrutura de profissional.

Conclusão Os cariocas dominaram a lista. São cinco ao todo: Tito, Fred, Cauli, Pepê e Dadá. Três são paulistas: Tinguinha (paranaense de nascimento), Picuruta e Mineirinho, além de dois nordestinos: Fabinho e Burle e ainda o catarina Teco Padarataz.

Outros bons nomes poderiam também figurar nesse timaço. Ficam as sugestões: Rico de Souza tem a experiência. Rodrigo Resende e Taiu Bueno também são boas opções. Peterson Rosa e Neco Padaratz são sempre nomes fortes para um time que precisa de garra e muito go for it. Isso sem falar no “Russo” Roberto Valério que gostava de botar pra baixo nas maiores e colaborou imensamente com o crescimento do surfe nacional tanto dentro como fora d’água. Tem também o Paulo Tendas, Valdir Vargas, Jojó, Victor Ribas e o Jadson André como o mais novo representante dessa novíssima geração...

Como é normal, toda lista causa discussões e gera controvérsias.
Então, faça a sua...

segunda-feira, junho 14

Em casa


Esse lugar é especial. Aqui há 25 anos atrás era ainda mais mágico. Nada se compara. Sensações que não consigo explicar. Praia de Palmas das Gaivotas, no município de Governador Celso Ramos na região da Grande Florianópolis. Deus estava muito inspirado quando desenhou esse lugar. Palmas de fora e de dentro d'água (fotos: Marcio David) é de uma beleza sem igual. É nesse canto direito - em frente a ilhota - onde quero que sejam jogadas as minhas cinzas, um dia. Vou estar em casa e em paz!

quinta-feira, junho 10

Lego legal!



Trilha sonora bacana. Criatividade a flor da pele. Direitas, esquerdas perfeitas literalmente no quintal de casa, no tapete da sala. Ondas, o nosso sonho de consumo. Pra empolgar. Pra instigar. Video lego, legal. Agradou. Na veia!

Entrando numa fria 1

“...Uma presidenciável desprovida de vôo próprio na esfera nacional, sem nunca ter tido um voto na vida, estará coligada a um vice que maneja todas as alavancas do Congresso e da máquina partidária peemedebista. É uma chapa de alguém que sabe tudo e tem sob seu comando a maior bancada do Congresso, com alguém que vai começar a aprender. Ninguém sabe onde Lula estará no próximo governo e o PT não tem liderança no Parlamento. O único que poderia assumir uma liderança seria José Genuíno. Mas o deputado enfraqueceu demais quando um assessor de seu irmão foi flagrado com dólar na cueca. A ambição do PMDB poderia levar Temer a lançar mão de uma proposta tentada durante o governo Fernando Henrique Cardoso: a instauração do regime parlamentarista. Não digo que o Temer faria isso, mas, num contexto de crise, com o controle que ele tem sobre o Congresso, é possível uma manobra de votação de uma emenda constitucional, instaurando o Parlamentarismo. Nesse cenário o vice poderia vir a ser nomeado primeiro ministro...”

A cara do PMDB: Um texto fascinante de Consuelo Dieguez sobre os bastidores da política nacional em época de eleições.

Passe agora numa banca e compre Piauí edição nº45. Você vai pensar um pouco mais antes de votar nessa gente.

Entrando numa fria 2

Ar gelado, mar congelante e o fundo repleto de pedras afiadas. E tem neguinho que reclama dos nossos beach-breaks... Pois a revista Trip na edição de maio traz uma matéria especial com snowboarders eslovenos que trocam as montanhas pela água fria do Mar Adriático (Croácia) pelo simples prazer de surfar. Para encarar basta clicar aqui?

terça-feira, junho 8

Fim da linha

A ressaca no mar com marés bem elevadas no último domingo pelo litoral Sul de Santa Catarina trouxe estragos para a praia do Silveira em Garopaba. O mar comeu as dunas, tirou a vegetação rasteira e invadiu a estrada local. De carro não dá pra passar. Por enquanto somente de moto, bike ou a pé. + aqui

Elas estão chegando...

Após andar agitado durante dias seguidos, o mar enfim voltou a ficar manso nos litorais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E com águas mais calmas elas começam a chegar. Ontem pela manhã, na praia da Pinheira, no município de Palhoça, foram capturadas cerca de 12 mil Tainhas. Hoje elas apareceram em menor número nas praias da Barra da Lagoa e do Santinho. São mais 2 mil, fresquinhas, para alegria geral. O clima agora é de otimismo, embora os pescadores já confirmem que está será a pior temporada de pesca nessa década. Até o momento 41 toneladas de Tainhas já foram capturadas. Com esse arzinho gelado, sol, céu limpo, sem sequer uma nuvem, nada mal uma "assada e escalada na grelha" na beira da praia com uma cervejinha preta pra acompanhar. Saúde!

O homem tá bem equipado.

Nada passa desapercebido do nosso colaborador Murilo Graf que esteve na Joaca arrumando "assunto" para o seu novo cartoon. Durante o Oakley Pro Jr ficou sabendo que o fotografo Basílio Ruy estreava seu mais novo equipamento. Coisas de última geração hi-tech. Agora não será nada fácil segurar o homem que já tem centenas de km de beira de praia e muita areia salgada nos pés. Apresentador Bruno Bocaiuva do Woohoo quis saber destalhes da nova maquininha...

Quem vai?

Nesse sábado, dia 12, tem seletiva valendo uma vaga para o WQS 5 estrelas do Farol de Santa Marta. A associação local organiza um ProXAm na praia do Mar Grosso em Laguna. Para as categorias amadoras premiação em roupas de borracha e pranchas, já na profissional o campeão vai direto para o segundo round desse evento internacional programado para o fim do mês.
+ Informações: (48) 9622 0850

domingo, junho 6

Rescaldo do Oakley Pro Jr

Depois de uma semana de chuva, mar irregular, pesado com ondas balançadas, o Oakley Pro Junior terminou em boas direitas num ensolarado domingo no Campeche. Agora, veja como são as coisas. Desde terça-feira o campeonato se arrastava numa Joaca em condições sofríveis de maral. Ontem, sábadão, havia condição até de rolar as baterias decisivas, porém os organizadores resolveram aguardar pelo domingo. Hoje o tempo limpou, as ondas na Joaquina amanheceram quadradas com esquerdas cascudas, alinhadas, de até 2,0m acariciadas vento terral (o melhor entre todos os dias). E o que faz o Pinga: leva toda estrutura e os atletas para as direitas do Campeche. Pra isso contou com a colaboração dos pescadores, dos surfistas locais e com suporte da Fecasurf. Dava pra ter terminado na Joaca, mas como o homem da Oakley gosta de novidades, dessa vez acertou em cheio ao levar para as direitas no Sul da Ilha. E lá já garantiu que vai manter o evento por aqui. O paulista Caio Ibelli, da firma, levou o caneco. Santiago Muniz (foto/Basílio Ruy) também surfou muito.

sábado, junho 5

É simples

Sábado 5 de junho, dia mundial do Meio Ambiente. Vento sul chegou nessa madruga soprando forte. Foi bom que deu uma limpada no tempo. A chuva dos últimos dias que impregnou geral foi embora, em compensação deu lugar ao frio. O mar com ondas entre 2' e 3' pés na Joaca e Mole com a formação prejudicada pelo vento. Nos points de terral marolas surfáveis de até 2' pés. Na imagem acima (clica no desenho para ampliar), Murilo Graf dá a sua versão para os problemas gerados lá pro's lados do Sul da Ilha. Mar revolto? Ressacas? Mares elevadas? Que nada! A construção dos molhes de pedras (para adiantar o lado de alguns poucos pescadores), entre as praias da Armação e do Matadeiro é que está interferindo diretamente no curso das águas e causando destruição na orla. Agora o governo vem com medidas apenas paleativas - e vai gastar, pasmem, 10 milhões - construindo um muro de contenção com pedras. Pra resolver é simples, basta arrancar os molhes e a passarela. Ai sim a água volta ao seu curso natural...

sexta-feira, junho 4

Praia vazia...

Enquanto o "couro" comia solto entre a molecada que disputa o Oakley Pro Jr nas ondas da Joaquina nessa sexta-feira, nas areias, quase ninguém. Ainda bem que hoje em dia a transmissão ao vivo pela internet garante a audiência do público mais interessado. Com esse tempo chuvoso, frio e com o mar mexido poucos se atrevem a ir pra praia. O campeonato termina nesse sábado.