sexta-feira, outubro 31

Tá chato...

Não, não é má vontade. Mas está muito chato assistir pela internet as disputas da repescagem nessa sexta-feira de sol e de vento sul forte na praia da Vila com o mar totalmente desarrumado.

Acho que nem os mais fissurados em campeonatos conseguem se manter em frente ao monitor com o mar nessas condições.

Li, no blogue do Júlio, o Goiabada, direto de Imbituba, que o australiano Kieren Perrow, representante dos top 45 e que faz parte da comissão que avalia as condições do mar votou contra a realização do evento na última quarta-feira quando tínhamos uma condição um pouco mais favorável. Naquele dia, as ondas estavam lisas pelo terral e oscilavam entre 2 e 3 pés.

Hoje tá um pouco maior e mais constante, em compensação o vento sul forte (maral) deixa tudo parecendo um grande liquidificador.

Entre mortos e feridos até esse momento Alejo Muniz (Foto - DC) é a boa nova, a grata surpresa dessa segunda fase ao vencer Luke Stedman. E pensar que o Teco, dias antes, não queria ceder uma vaga/convite para o mesmo alegando que Alejo - campeão mundial júnior - era muito novo e inexperiênte para competir no CT. Vai entender?

Em tempo: Fabinho, Tânio, Peterson e Pedrinho Henrique já bailaram...

Exposição no Nigiri.

Fotógrafo Marcio David realiza pelo segundo ano consecutivo a exposição "Vida de Atleta". O evento acontece no restaurante Nigiri na Lagoa da Conceição, em Floripa. A mostra exibe 12 painéis com imagens de line ups e surfistas locais. A exposição que começou no dia 28 se estende até o dia 15 de Novembro.

Informações no site
Nigiri.

quinta-feira, outubro 30

Semelhanças & coincidências...

O Álfio apanhou tanto com vara de marmelo na infância que ficou todo lagnado, ô! Uia piadinha sem graça, ô! Mas ele tá muito diferente nessa foto. Quando ele fazia sucesso na TV, a aparência dele era aquela da foto abaixo. Eu era um que m'incarnava em assistir ao "Álfio, o ETeimoso". Deusulivre, melhor parar. Deve ser a chuva...

Comentário ilário e prá lá de criativo do impagável Berloque Holmes no blogue do jornalista Cacau Menezes colunista do jornal Diário Catarinense.

Vila vazia...

Vila vazia sem alma viva. Tempo fechado, ondas pequenas e pouca emoção. O WCT Brasil 2008 não empolga. Já vi esse mesmo filme nas edições anteriores...

quarta-feira, outubro 29

Quem segue?

Quarta-feira 29 de outubro de chuva e ondas pequenas no litoral catarinense. Na praia da Vila, em Imbituba, as ondas oscilam na faixa de 0,5 metro com algumas ondas maiores nas séries.

Em função do mar baixo, de poucas ondas, a organização do WCT-Brasil resolveu adiar os confrontos da repescagem para amanhã, quinta-feira 30, na expectativa de uma subida no mar nas próximas horas.

Na foto acima o sul-africano Jordy Smith (foto: Aleko/Waves) que entregou a rapadura na primeira fase ao cometer duas interferências inacreditáveis quando liderava com folga o seu confronto.

Confira os duelos e arrisque alguns palpites:

1 - CJ Hobgood x Carybean Heleodoro
2 - Adrian Buchan x Raoni Monteiro
3 - Luke Stedman x Alejo Muniz
4 - Kieren Perrow x Jano Belo
5 - Tom Whitaker x Peterson Rosa
6 - Chris Ward x Gustavo Fernandes
7 - Dayyan Neve x Tânio Barreto
8 - Tim Reyes x Fábio Gouveia
9 - Jordy Smith x Pedro Henrique
10 - Roy Powers x Willian Cardoso
11 - Damien Hobgood x Simão Romão
12 - Tiago Pires x Bruno Santos
13 - Heitor Alves x Ricky Basnett
14 - Jay Thompson x Jihad Khodr
15 - Rodrigo Dornelles x Travis Logie
16 - Royden Bryson x Ben Bourgeois

Quais os brasileiros que seguem vivos no evento após a repescagem? Aqui vale aquela cornetada...

terça-feira, outubro 28

Tá perdido?

"Desculpe o transtorno".
Estamos trabalhando para melhor lhe atender.
WCT-Brasil é por aqui...

Verdadeiras vedetes.

Vejam as desistências da etapa brasileira do WCT. Vários surfistas locais ocupando as vagas deixadas pelos principais nomes do Tour. Kelly Slater, Mick, Joel e os irmãos Ferro... Se alguns tops não levam o circuito a sério, como alguém pode acreditar e patrocinar? Os meninos andam cansados. Uns de perder, Kelly Slater de ganhar, outros é a noite que os cansa, outros ainda é a branca...Coitadinhos! Havia era de trabalhar oito horas por dia, no mínimo, e ganhar o nosso minguado salário para ver se boicotariam algumas provas.

Deveriam ler o que disse Rob Machado. “... Achas que alguém te conhece mesmo depois de vencer um campeonato? Quem passa de carro ao teu lado, nem sabes quem és...”

Comentário do surfnauta Zé, no blog Ondas, sobre o grau de profissionalismo de alguns top’s da ASP.

domingo, outubro 26

Eu não entendo...

Depois de assistir a final do Onbongo Pro Surfing em Itamamabuca, pela Sportv, chego a conclusão que preciso urgentemente reavaliar os meus critérios de julgamento, ou então esses 25 anos de envolvimento com o surfe, na organização e na cobertura de eventos dentro de palanques Brasil afora não me ensinaram absolutamente nada.

Não vou aqui polemizar outra vez. Porém, não posso me calar com mais esse resultado prá lá de controverso que apontou Wiggolly Dantas o "Rei de Itamambuca".

No Arpoador, durante as finais do Rio Pro Surfe, a vitória do carioca Simão Romão sobre o catarinense Willian Cardoso naquela oportunidade me deixou estupefato com a inversão de notas.

Na semana seguinte, durante o Maresia International na Praia Brava de Itajaí, conversei com vários atletas e ouvi outras pessoas que concordaram com as minhas observações. Também conversei com o juíz Lapo Coutinho e o head judge Gadelha, mas eles discordaram do meu ponto de vista e apresentaram seus argumentos.

Uma coisa é certa: O quadro de juízes da ASP não é mal intencionado. Longe disso. Porém, o que vi especialmente nesses dois eventos válidos pelo WQS em águas brasileiras merece sim uma acalorada discussão principalmente por beneficiar surfistas locais.

Na grande final em Itamambuca, Jadson André surfou melhor, mais vertical, e sua escolha de ondas foi infinitivamente melhor que as de Wiggoly Dantas.

Em ondas apenas regulares, Jadson abriu o confronto com uma onda que lhe valeu 5,67. Foram duas manobras bem definidas no outside, com um aéreo no inside. Já Guigui teve a sua segunda onda valorizada 5,00 em relação a onda de Jadson. E foi aí que a maionese desandou.

Na seqüência, uma sucessão de erros (na minha opinião) de julgamento. Novamente o surfista local teve super valorizada uma outra direita que lhe valeu 7,50, numa onda de apenas duas manobras.

Já a sua melhor onda no confronto foi uma direita. De back-side, Dantas fez quatro manobras na sequência. Depois do drop, uma passada no lip, uma batida vertical com estilo e muita água pro alto e a conexão com outras duas manobras menos expressivas na parte deitada, limpa da onda. Wiggoly recebeu nessa 8,73.

Porém, nos instantes finais, o potiguar dropou uma direita no meio da praia - foi a maior onda de toda final - e também de costas, desferiu três batidas na sequência, muito verticais, usando as bordas da prancha. Vale destacar aqui a sua terceira manobra, invertendo totalmente o bico da prancha e jogando a rabeta por cima da espuma. Jadson ainda com total controle da prancha, conectou com o inside e finalizou com mais uma batida tabelando com o lip quase na beira.

Se a onda anterior do Guigui valeu 8,73, essa onda do Jadson André, não tenho a menor dúvida, deveria valer muito mais do que os 7,23 dado pelo quadro técnico. Não acreditei quando no monitor apareceram as médias 16,23 X 15,03 dando a vitória para o paulista, local de Ubatuba.

Acho que nesse momento vale conseguir as imagens junto ao pessoal do Sportv e reprisá-las, e chamar o quadro de juízes da ASP, atletas finalistas e seus técnicos para assistirem. Seria bom para todos, tenho certeza. Para o Jadson que ganhou mas não levou e saiu de lá com o gosto amargo da derrota. Para os juízes que poderiam rever os seus conceitos e para o Guigui, que mesmo sem culpa de nada, sabe que levou, mas na minha opinião, sem merecer...

sexta-feira, outubro 24

Há vagas.

São oito disponíveis, além dos quatro convidados pela organização. Certo?

Kelly confirmou o que todo mundo já sabia. Ele não vem. Os irmãos Irons também desistiram. Mick Fanning alegou uma contusão na virilha. Já Dean Morrison recupera-se de uma cirurgia, Daniel Wills e Neco seguem bichados. Joel Parkinson não quer nem saber de BR 101, mulherada, baladas. Nic Muscroft quem venceu a etapa prime do QS nas Canárias no último domingo e Phil Maca Donald, abriram mão das suas respectivas vagas preferindo se concentrar no restante da temporada do QS.

Por outro lado, Fabinho Gouveia é o wild card da Hang Loose (como homenagem tudo bem afinal Fabinho dispensa comentários), mas como sugestão, seria bacana poder acompanhar surfistas da nova geração que estão no embalo das competições pelo mundo. Uma dica: Jadson André - que vem ralando em tudo quanto é campeonato para adquirir experiência internacional – Fabinho é bananeira que já deu cacho.

O carioca Gustavo Fernandes também está dentro. O seu ticket é o titulo de campeão brasileiro conquistado recentemente nas ondas da Barra da Tijuca. Marco Polo como campeão catarinense vai para o seu segundo CT e Marcio Farney, seu vice, faz sua tão aguardada estréia na tropa de elite.

Ouvi dizer que Alejo Muniz pelo título de campeão mundial júnior poderá ser um dos indicados. Willian Cardoso, vice no super-surf e Jano Belo, terceiro colocado também estão dentro.

O paulista Hizunomê Bettero e o carioca Simão Romão atualmente os dois melhores no WQS receberam convites. Ainda tem vaga para mais um convidado por parte da associação local de Imbituba (a disputa está entre os locais Fábio Carvalho e Jonas “Tatuíra” Fernandes), e ainda tem mais uma vaga que deverá ser preenchida pelo carioca Bruno Santos como prêmio pelo título nas tubacas de Teahupoo.

Com esse total desinteresse por parte da maioria dos top’s em competir no WCT na Vila e do jeito que as coisas estão indo é bem possível que acabe sobrando outras vagas.

Será que tenho alguma chance de ser convidado?

Em tempos de eleições no RJ.

Uma recomendação da BW

Pra quem tem tempo.

Bodyboard em ação.



Aqui no blogue o bodyboard tem o seu merecido espaço...

Recordar é viver!





“Eu ontem joguei tanta coisa fora. Vi o meu passado, passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora. A vida fica bem melhor assim”...

1 - Cartaz do 1º Luau na Costa da Lagoa - ano 1993. Uma das primeiras apresentações do Dazaranha. Tochas, fogueira gigante numa noite de lua cheia.Parecia Woodstock. Doideira pouca é bobagem. As 4 da matina ainda tinha gente chegando na festa de barco...

2 - Cartaz do 1º Circuito Universitário Catarinense - ano 2000. Bancado pela Hawaiian Dreams que já não existe mais. A etapa da Mole foi de altas ondas.

3 - Cartaz da Surfesta - ano 1990. Balada no feriado de 1º de maio, no antigo restaurante Nostradamus, no seu auge. Casa lotada. Era gente querendo entrar pela janela. Os seguranças tiveram trabalho.

4 - Cartaz do Rip Curl Beach Festival - ano 1994. Um festival que tinha, surfe, remada, futebol e volley. Uma espécie de "quadriatlhon do surfe" vencido pelo time da Joaca formado pelo Teco, Neco, Guga e Cristian Salmória. O Guga Arruda jogando bola e o Neco volley foram algumas das piores cenas que já presenciei.

5 - Cartaz Filmes 002 e Mental Surfing - ano ????. Último filme de surfe apresentado no Teatro Alvaro de Carvalho que depois entrou em reforma. O filme do Pepe foi aplaudíssimo. No sorteio de prêmios apareceram do nada umas meninas só de biquini com uma capa preta, de espiã, de sobre-tudo (óculos spy). Delírio geral na platéia!

6 - Cartazes das primeiras festas do Boletim Nas Ondas da Pan, que dia 1º de novembro chega aos 10 anos no ar. Como tudo isso passou rápido. Parece que foi ontem...

Hoje é sexta...



Aqui próximo de casa tem uma garotada que faz um som bem parecido. É na garagem que eles se sentem a vontade e tocam o terror. Bateria acelerada e quase sempre fora do compasso, as guitarras distorcidas e o baixo pulsando alto e firme, ás vezes nem tanto. São guerreiros esses moleques! Faça chuva, faça sol, estão sempre lá para desespero dos vizinhos...

Dá pra notar que os meninos têm futuro. E o maior exemplo são Eles, que estão há vinte anos na ativa e azucrinando com muito barulho.

quinta-feira, outubro 23

A casa tá caindo...

...Você está em 2008. Está em pânico. Acha que o mundo vai acabar e ou quebrar e que nada mais valerá um centavo. Sendo assim resolve vender tudo e comprar tudo em ouro. Pra que ??? Vai fazer o que com ouro se o mundo acabar ?? Vai buscar o ouro onde ??? Leia mais no "Fim de Expediente" é só clicar.

A bundalização de Floripa...

A bundalização de Florianópolis já não vem de hoje. Engraçado acompanhar nas revistas, principalmente nas publicações do segmento jovem, como a cidade de Florianópolis e o litoral catarinense está sempre associado com baladas, festas, noitadas, praias e muitas bundas. Dizem que “bunda” vende... Vai saber.

Acho que estou ficando um bundão. Não que eu não goste. Não é nada disso! Mas acho que caretiei de uns tempos pra cá. É que não consigo aceitar sempre essa idéia, que hoje impera nas principais revistas e até em alguns sites especializados. A bundalização é geral! E dá-lhe rabos virados pra cima, de lado, posando para o fotógrafo, entrando n’água e a caminho do mar...

Na Revista Trip, todo mês, sai um anexo em forma de ensaio, de mais ou menos 8 páginas (Show It) em homenagem ao fotógrafo, já falecido, Shoiti Hori – talvez o primeiro paparazzi do surfe brasileiro. Era ele quem cobria “as areias” dos principais campeonatos no país no início da década de 80. A homenagem da Trip vem com fotos de meninas nas praias e também pelos bares nas noites Brasil afora. Impressiona a quantidade de gatas fotografadas aqui da cidade. No mês passado a top girl é curiosamente uma “Sereia da Ilha”.

Na edição de 25 anos da Fluir também não foi diferente. A edição de aniversário chega às bancas com mais de 300 páginas. Gostava mais da Fluir quando o Fred era o seu editor. Achava a revista mais original, com conteúdo mais criativo e isso numa época em que tudo se copiava das gringas.

Pelo que sei a revista que chegou a vender 80 mil e em alguns meses bateu recordes com 100 mil exemplares e hoje não passa dos 30 mil vendidos. Eu, independente, continuo comprando. Aliás, sou colecionador. Tenho por hábito, herdado do meu velho, ir semanalmente até a banca, conferir as últimas novidades, porém nas revistas de surfe sem aquela fissura de outrora. Tempos atrás pensei em doá-las já que estão ocupando muito espaço na casa dos meus pais. Resolvi deixá-las na estante para que o meu filho Caio possa acompanhar no futuro a evolução do esporte.

Mas o que eu queria dizer é que nesta edição comemorativa da Fluir de 25 anos o que não faltou foi bundas. E todas “elas” foram fotografadas pelo Gama – aquele do Concurso Sereias – uma espécie de abre portas para a mulherada se credenciar para, quem sabe, uma Playboy. O mais engraçado é constatar que em todas as fotos a legenda é sempre a mesma: Florianópolis.

Para os seus editores acho que isso aqui tá mesmo virado num C´...

segunda-feira, outubro 20

Curso Salva Surf Resgate.

A equipe Salva Surf Resgate estará realizando de 20 à 24 de outubro, curso de atendimento pré-hospitalar. Uma boa oportunidade para todas as pessoas que estão envolvidas com trabalhos na área de salvamento, socorro, resgate, esportes em geral, turismo, aventuras ou apenas desejam aprender as técnicas e conceitos de primeiros socorros para aplicar no dia a dia.

Cronograma das atividades:

Sinais Vitais, Abordagem das Vítimas, Reanimação Cardio-Pulmonar, Hemorragias, Fraturas, Transporte de Vítimas, Convulsões, Ferimentos, Queimaduras, Animais Peçonhentos e Intoxicação.

As atividades acontecem na sede do Salva Surf Resgate na Barra da Lagoa de segunda a sexta feira das 19h às 22hs. Inscrições no valor de R$ 150,00 podem ser feitas pelos telefones 48 - 3232 71 15 / 9971 9599 com o Bira ou a Grazi das ACES 9991 0335. Acima de 15 anos, ambos os sexos.

Viagens liquidas...

E aí, tá no trampo, abarrotado de coisas pra colocar em dia? Cheio de contas pra pagar, sem grana, e ainda com os bancos fechados? Tem prova na faculdade e sabe que vai se dar mal naquela matéria chata pra car@... Pois então, postei essa foto (ler a matéria completa) pra instigar o surfe nesse início de semana! E continua valendo aquela máxima: Sonhar, de vez em quando, não custa nada...

sexta-feira, outubro 17

Não me venha com xurumelas...

Ainda sobre a "matéria especial" recentemente publicada no site Waves.

Depois do meu comentário ter incendiado o fórum do "jornal nacional do surfe", o diretor de mkt da empresa que o dotô comanda, ligou para cancelar, em represália, o seu anúncio na nossa próxima edição do Surfe Guia Brasil. Não consegui nem dormir essas últimas noites!!!

A coisa repercutiu de uma maneira que vocês leitores do Alohapaziada não fazem nem idéia... Esse tal empresário, também surfista, que posa de bom moço, é tão "legal" mas tão "gente fina", que não se dá nem com o seu irmão...

Sente a Maresia...

Tô aqui na praia Brava em Itajaí, litoral norte catarinense, acompanhando as disputas do Maresia Surf International 2008. O campeonato que começou na terça-feira se estende até domingo. Nessa sexta-feira, em função do vento maral, da chuva e do mar mexido todas as baterias foram adiadas. Estou trabalhando na transmissão do evento pela net e recebido muitas mensagens de amigos espalhados pelo mundo e ligados, on line, na competição. Tenho me divertido, e muito, também com as críticas. É neguinho xingando, metendo o pau na locução e também criticando os meus comentários. Não é nada fácil agradar os internautas, até o meu sotaque manezês é motivo de comentários... Para o final de semana a previsão não é muito animadora, indica mais chuva e ventos moderados no mar. Alguns bons novos valores nessas fases iniciais. Muitos, confesso, nunca havia ouvido falar. Entre os conhecidos, Marcio Farney andou bem nas marolas e gostei também do cearense Messias Félix e do Jadson André. Os gringos não estão conseguindo surfar essa onda mexida pelo vento sudeste. Brett Simpson (que não é parente do Bart) e TJ Barron chamaram minha atenção pelo estilo e velocidade. Mineiro que foi o grande nome do evento no ano passado e seu vencedor não veio nesse ano. Difícil apostar em alguém. Não tenho a mínima idéia de quem leva essa edição. Se não tiver o que fazer durante o final de semana, entra na página da Maresia e manda uma mensagem... Só não avacalha, né!

domingo, outubro 12

Assalto no Rio...

Acabo de assistir 10h30 pela internet, a transmissão da etapa do mundial WQS, Rio Surf Pro nas esquerdas do Arpoador. Na primeira bateria válida pela semi-final, o catarinense William Cardoso (foto arquivo) foi "derrotado" pelos juízes. Até os locutores da transmissão não entenderam o resultado que apontou Simão Romão como vencedor e finalista da etapa. Um resultado pra lá de surpreendente, já que William dominou todo o confronto com um surfe muito mais forte e vertical, além de ondas melhores escolhidas. Nos instantes finais os juízes super valorizaram as duas últimas ondas do local Simão Romão. Chama o C.O.E e também o G.R.T...

Comentário que vale como post.

Vivemos num derrotado mundo capitalista...

Vivemos num derrotado mundo capitalista, onde o TER é supervalorizado em detrimento do SER, onde os que possuem mais vil metal ditam e mudam as regras, conforme seu umbigo, suas necessidades e anseios exclusivamente pessoais. Porém se o mundo é assim, o Universo não é e vivemos sob a égide da indelével lei da causa e efeito.

Colheremos o que plantamos neste planeta e essas águas se não movem a roda de um sistema injusto e dominante que assola o nosso planeta e que é responsável pela maioria dos impactos sociais, ecológicos, éticos e diria até espirituais, ela move sim o nosso KARMA e todas as suas implicações.

Infelizmente as pessoas em geral se prostituem pelo dinheiro e se tornam bajuladoras dos opulentos sem contestar em momento algum suas atitudes e muito menos procurar se informar dos fatos, quando levantados com verdades e justiça.

No outro lado não tem cartão de crédito, advogado, patrimônio, corrupção, arrumações, vendilhões, injustiça, bens e propriedades e lá todos nós seremos iguais perante o Pai e a Justiça Universal, o meu conforto é que nessa jornada terráquea, que por sinal é muito breve em relação a eternidade, cansei de vislumbrar no mundo espiritual grandes empresários perdidos, desesperados e totalmente desprovidos de dignidade, sem suas posses e poder efêmero para se ancorarem ou subornarem juristas, políticos, jornalistas, consumidores ou pessoas com o seu capital. eles sofrem muito e são dignos de pena.

Todos nós, cada um no seu tempo perceberemos ao longo dos nossos dias na terra que as águas passadas movem os moinhos e as situações inusitadas e desagradáveis têm origem no passado.

"Cada cabeça uma sentença...

Tome cuidado principalmente com as pessoas mais bem vestidas, mais perfumadas e mais afortunadas, são elas que promovem toda a desgraça do mundo... "No mundo podre dos negócios, empresários atravessam cidadãos trabalhadores e honestos, sem a mínima cerimônia e se servem do poder econômico para ditarem e manipularem suas nefastas regras e prerrogativas para os vendilhões, escravos dos umbigos dos opulentos, e para quem se prostrou pelas maléficas nuances de Samsara, ou Inferno dos Demônios Famintos na sua acepção, ignorou o seu verdadeiro eu e se inclinou para o mundano, para o efêmero, para o lascivo, para o fútil, mas esta associação tem um preço e todos devem saber este será cobrado um dia.

Uma empresa que vive em função de se aproveitar dos "inocentes necessários", iludindo e dissimulando pessoas que buscam oportunidades de trabalho, dentro de um ciclo conveniente de uso e abuso da boa vontade alheia é lastimável. Vencer no mundo dos negócios, não é sinônimo de ser vitorioso e os grandes vultos e nomes da história da sociedade planetária na maioria das vezes não tinham o que comer ou vestir.

Não é de hoje que a Mormaii vive em cima de usar os "inocentes necessários", ontem fui eu, hoje são muitos e amanhã poderá ser você ou um amigo ou familiar seu, lamentável!

Para o séquito de bajuladores que nunca contrapõem suas miopias e dissonâncias, os meus mais sinceros sentimentos de compaixão e desprezo. Coitados, vocês não enxergam o que olham! Não sentem nada...

Nas últimas décadas as máscaras vêm caindo dia após dia no planeta...

Vai faltar lixo para tantas!

Paulão - Florianópolis - SC.

sexta-feira, outubro 10

As bolsas continuam caindo...

E aí, e aquele seu din-din que estava aplicado?
E os seus investimentos em ações na bolsa?
A coisa tá ficando preta...
Imagino como estão os responsáveis que terão que bancar as premiações das etapas brasileiras do WQS e do WCT. Calculou o valor do dólar (estável) há poucos dias atrás: U$ 1,98. Agora U$ 2,86. É uma boa diferença, né?

quarta-feira, outubro 8

Pura arte.

Richard Alden Griffin foi um artista americano e um dos líderes na arte de criar cartazes psicodélicos nos anos sessenta. Contribuiu também para o Comix Subterrâneo, tendo criado alguns dos seus pôsteres mais conhecidos.

Esteve também envolvido na subcultura do surfe, incluindo seus desenhos sobre seu personagem mais conhecido chamado "Murphy".

Griffin nasceu perto de Palos Verdes em 1944, e viveu intensamente a cultura surfe no sul da Califórnia. Depois de frequentar a escola, foi trabalhar a convite de John Severson com o pessoal da revista Surfer onde criou desenhos no mais autêntico espírito do surfe em forma de tirinhas.



Em Los Angeles, Griffin viveu rodeado de artistas e músicos alternativos. Sua primeira exposição chocou o público. Organizadores de eventos lhe procuravam para que criasse cartoons de show e campeonatos. Hendrix, Greg Noll foram alguns deles.

Em 1991, Rick Griffin moreu em um acidente do moto em Petaluma na Califórnia. Mas até hoje a sua arte é celebrada.



Conheça Rick Griffin e sua obra.

terça-feira, outubro 7

Na turma do gargarejo...

Eles movimentaram Porto Alegre no último dia 2. Coisa de dias atrás. Não li e muito menos ouvi notícias de como foi show. O certo é que o tempo passou, porém o som continua atual.

Ou não?

Uma pena.

Todos nós envolvidos com o surfe e ligados de alguma forma com as causas ambientais da cidade perdemos nessas eleições. Alexandre Fontes, ex-presidente da Fecasurf e candidato a vereador por Florianópolis, infelizmente não conseguiu reeleger-se para mais um mandato na Câmara dos Vereadores da Capital.

Nas eleições do último domingo, Xandi recebeu das urnas um pouco mais de 2.500 votos, insuficientes para mantê-lo no cargo. Alguma coisa com certeza aconteceu. Pude notar dias antes do pleito, em conversas com amigos, que havia um descontentamento em relação ao seu trabalho na Câmara nesses últimos 4 anos de mandato e também uma certa desconfiança em função de denúncia levantada pelo seu adversário político, vereador Marcílio Ávila de desvio de verbas recebidas do Governo pela Fecasurf para a realização das etapas dos eventos internacionais.

Nas minhas conversas, ponderava que Xandi teve sim papel fundamental na Operação Moeda Verde – aquela que recebeu destaque na mídia ao prender 19 pessoas (empresários, políticos e funcionários públicos) e colocou Floripa nas manchetes nacionais num trabalho da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público.

Fontes fez parte da Comissão de Ética da Câmara que afastou os vereadores Juarez Silveira e Marcílio Ávila, ambos, acusados, de acordo com informações divulgadas pelos principais veículos de comunicação de integrar um esquema de facilitação na compra e venda de licenças ambientais para empreendimentos imobiliários.

Xandi também comandou o "Movimento SOS Gravatá”, uma mobilização de moradores, surfistas e simpatizantes contra empresários da cidade que tentavam liberar junto aos órgãos públicos a construção de uma pousada no canto do Gravatá, Canto do Dragão na Praia Mole.

Foi Xandi também o autor do projeto para a alteração do plano diretor da região da Lagoa da Conceição, diminuindo de 4 (quatro) para no máximo 2 (dois) pisos/andares, nas construções de prédios na bacia da Lagoa.

E podem falar o que quiser. Até agora nada ficou provado em relação as suspeitas de desvio de verbas recebidas pela Fecasurf. Pelo contrário, todas as prestações de contas da entidade foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da União.

Na minha opinião, Xandi Fontes foi um dos melhores vereadores que a cidade de Florianópolis já teve. Uma pena que somente um pouco mais de 2.500 pessoas pensavam dessa mesma maneira.

O outro lado da moeda.

Mercado financeiro mundial em ebulição. Ontem, terça-feira, as principais “Bolsas de Valores” Londres, Paris, EUA, Tókio, Hong Kong e outros países na Ásia, despencaram. Algumas com quedas históricas resolveram parar momentaneamente suas operações.

Com a crise nos “istaites” no seu climax, o presidente Lula chegou a comentar na imprensa mundial que o maremoto que hoje atinge e varre instituições financeiras na Europa e na América do Norte chegará ao outro lado do Atlântico em forma de marola...

O dólar segue valorizado e subindo, no comercial já está custando U$ 2,23 é a maior valorização desde 1999. Tudo isso pra dizer que os homens que estão à frente dos eventos internacionais, os promotores, organizadores das etapas do WQS e a do WCT aqui no Brasil terão que botar a mão ainda mais no fundo dos bolsos para bancar a premiação.

Somados o Oakley/Rio Surf, o Maresia Surf International e o Onbongo Pro Surfing, a premiação de U$ 135 mil dólares por etapa chegará aos U$ 405 mil dólares. Na etapa do WCT, a premiação será de U$ 250 mil dólares. Totalizando, nesses quatro eventos U$ 655 mil verdinhas, bancadas geralmente por fundos de esportes dos governos estaduais e prefeituras municipais.

Mas a pergunta que não quer calar é, e se nós colocássemos todo esse dinheiro em campeonatos bem promovidos, organizados, com maior visibilidade e com mais etapas ao redor do país somente para os nossos surfistas?

Concordo que deva haver intercâmbio com os surfistas estrangeiros, porém por outro lado, vejo novamente uma montanha do nosso dinheiro indo embora, engordando contas bancárias desses mesmos surfistas internacionais que dão de ombros para as nossas ondas e que dizem aos quatro ventos não ter interesse de competir em nossas águas.

Enquanto isso, do outro lado da moeda, vários surfistas brasileiros, seguem na dura realidade da falta de incentivos e patrocínios e continuam na rotina diária da falta de dinheiro para bancar suas próprias despesas.

Achar o SuperSurf – nosso principal circuito profissional o máximo – é acomodar-se. Podemos sim, criar novos e bons eventos nacionais e utilizar esses valores que hoje vão para os WQS’s da vida. Temos empresas e apoios nos órgãos governamentais. Então, porque não criar-mos novos circuitos de ponta e dessa forma um número maior de ídolos?

A fissura é fo#@...

Quando a fissura bate, não tem jeito...
Destaque na imagem do "top surfer" (acima) com uma mão na parede da onda e a outra agarrada na borda. Assim de grab rail é mais legal! Vai me dizer que você tem uma foto dessa no seu book? Vai me dizer que o "momento" não ficou istaile?

segunda-feira, outubro 6

Responda rápido.

Vamos combinar. Marque aí no seu relógio. Você terá 30 segundos para responder. Acerte o cronometro, ok...
QUEM É O ATUAL CAMPEÃO BRASILEIRO DE SURFE PROFISSIONAL?
r-e-g-r-e-s-s-i-v-a:
30,29,28,27,26,25,24,23,22,21,20,19,18,17,16,15,14,13,12,11,10,9,8,7,6,5,4,3,2,1, Zero...

Perna brasileira do QS.




Um mês inteiro de muita ação. Tendências, comportamento, moda, estilo, e muita água pro alto. A perna brasileira do circuito mundial WQS começa essa semana no Arpoador, no Rio - berço do surfe brasileiro - com o Oakley/Rio Surf Pro. Na semana seguinte as atenções se voltam para a Praia Brava de Itajaí aqui em Santa Catarina, com as disputas do Maresia Surf International. Logo na sequência, sem respirar, acontece o já tradicional Onbongo Pro Surfing em Itamambuca. Tradicionalmente os brasileiros se saem bem nas etapas do WQS. No ano passado Adriano de Sousa garantiu sua vaga para essa temporada no WCT ao faturar na Brava e em Itamambuca. Muito dinheiro (porque não?) e preciosos pontos em jogo. E Pra fechar ainda tem o WCT na Vila - que deverá estar esvaziado em função do título conquistado antecipadamente pelo Slater. Muitos tops não virão, o que é uma pena em se tratando de performance. Quem não gostaria de ver Slater no seu melhor momento? Independente, pra quem se amarra no surfe competição um prato cheio...

sábado, outubro 4

Mundaka - The Movie.

O Gustavo do surf4ever anunciou em primeira mão. O Túlio Brandão, que está de volta com o seu blogue também dedicou atenção especial e inclusive postou alguns trailers dos filmes que estiveram em cena no festival em Nova York.

Nenhum filme brasileiro participou da mostra. Também, que eu saiba, nada de novo e relativamente bem feito foi lançado por essas bandas nesses últimos tempos. Acho que o documentário Indo Doc. merecia o convite.

Ontem, após acompanhar a conquista do Slater pelo site da Billabong, conferi o trailer do filme Mundaka. Um documentário singular de aproximadamente 50 minutos sobre essa esquerda lendária, localizada na foz do rio Gernika, situada numa aldeia de pescadores e que se vê transformada pela invasão de surfistas durante a etapa do Circuito Mundial. O filme foi recentemente apresentado no Brasil durante o Festival Alma Surf.

E gostei do pouco que vi. Prefiro o surfe com uma história de pano de fundo. Não me fascina essa linha criada e adotada pelo videomaker consagrado Taylor Steele, que infelizmente todo mundo desgraçadamente passou a copiar no início da década de 90. Pra mim, seus filmes são chatos, cansativos e nada criativos, bem a cara dessa nova geração que adora o pasteurizado.

sexta-feira, outubro 3

Sempre a frente do seu tempo...

9 em 08
Quem sou eu para escrever alguma coisa a respeito...
Quer ler um bom texto?

quinta-feira, outubro 2

Tá rolando...

O mar deu uma reagida, as ondas apareceram e a organização já botou na água as baterias da repescagem e também a terceira fase - segundo e terceiro round do Billabong Pro em Mundaka. Slater escalado na oitava bateria contra o espanhol Eneko Acero. Se vencer, o careca acaba com a brincadeira nesse ano...