sexta-feira, julho 31

Outra barrigada?

O que rola nos bastidores são "comentários" que indicam como certa a participação da gigante NIKE como patrocinadora oficial do Slater Tour em parceria com o canal de esportes ESPN. Será mais uma barrigada espetacular desse surfe-repórter que comanda esse modesto blogue?
+ "Slater Tour" aqui.

Surf&humor 2

Do clássico manezês da ilha, dos casos e ocasos raros, em nova versão:
Se queres, queres, se não queres, diz...
É é é éh, tás tolo, tás!

Caiu

O que eu posso dizer é que a casa caiu...
Na real não gosto de postar essas coisas por aqui, mas achei engraçada a imagem acima e "triste" a histórinha do velhinho (o coitado só plantava arroz e feijão) lá nas Alagoas. Ele devia é ter pedido um dinheirinho emprestado pro nosso amigo Renan Calheiros...

quinta-feira, julho 30

Nos bastidores

“...Nada mais interessante hoje no competitivo mundo do surfe profissional do que a novidade dum possível circuito mundial idealizado por Kelly Slater. Segundo fontes seguras, alguns dos 45 estão desconfortáveis com a possibilidade desse circuito ser mais restrito do que o atual. Ninguém ainda é capaz de dizer se a ASP acompanhará a empreitada. O que podemos fazer, sem muito esforço, é sonhar com esse tal circuito alternativo...”

Júlio Adler comenta os bastidores
Leia o texto na integra aqui.

As revistas

"...A Source Interlink, empresa responsável pela publicação de várias revistas de esportes de ação, entre elas a Surfer e a Surfing, duas das mais influentes revistas especializadas em surf, acabou de pedir concordata nos EUA. Isso é mais uma prova de que o efeito dominó causado pela crise financeira não se limita apenas a um setor da economia. De fato, a indústria de entretenimento como um todo vem sofrendo bastante os efeitos do atual momento econômico mundial. Além da Surfer e da Surfing, a Source Interlink publica as revistas Skateboarder, Snowboarder, além de outras cinco publicações de esportes de ação. O portfolio da empresa conta com 75 revistas e 90 sites. No final das contas, a Source Interlink entrou com o que nos EUA é conhecido como "Chapter 11", ou seja, uma concordata. Segundo nota oficial da Source Interlink, os termos desta concordata devem permitir que a empresa continue operando normalmente...”

Leia o texto acima na integra aqui.

Eu, particularmente, acredito ainda que nada é mais legal do que comprar a sua revista predileta na banca. Revistas eletrônicas são interessantes porém descartáveis. Não é assim o mundo hoje? O nosso meio editoral, leia-se Fluir, Hardcore, Alma Surf, Surfar, Drop, Juice, precisa achar uma saída criativa para estar sempre se renovando. Ultimamente a "falta de conteúdo" e do "que dizer" é que tem afastado o nosso público das revistas "ditas" especializadas. Quer um exemplo: O que se leu minutos após as finais das etapas do mundial de surfe na Gold Coast e em Bells nos principais sites, foi publicado um mês depois nas revistas. Em algumas ocasiões até as fotos são as mesmas... Os textos são pobres, repetitivos e sem graça. As revistas já venderam muito mais nas bancas. Hoje em dia a procura por elas caiu muito, tanto que a tiragem (de todas) diminuiu consideravelmente.

segunda-feira, julho 27

Magic Sea Weed

Conheci esse site meio que por acaso dias desses e desde então tenho visitado regularmente para conferir as condições do tempo e do mar. E tenho gostado. Gráficos explicativos, bem elaborados e de fácil interpretação. É só selecionar o pico desejado (Barra da Tijuca, Guarda, Joaca, Maresias) estão todos lá, além de outras coisas interessante que só mesmo você clicando pra ver. Agora, além do Windguru, Surfguru, Surfline e o Waves, outra boa opção na grande rede.

De olho no verão

O shaper Marcio Zouvi da Sharp Eye dá a dica para quem está com uns trocados a mais e pensa em renovar o quiver para as marolas do verão inspirado nas biquilhas dos saudosos anos 80. Ele garante que elas funcionam pois foram desenhadas para condições de ondas pequenas.

Friaca

“...Mas, como todos os verdadeiros iniciados bem sabem, é no inverno que vivem as ondas. É do arrefecimento que nascem os ventos que formam as vagas. Só no inverno os surfistas se completam, perante as forças naturais, em luta com os elementos. É de inverno que são feitas as grandes ondulações, os mares mais perigosos, a afirmação dos homens. O inverno é que traz o selo da aceitação pelos pares. O surf de inverno é o primeiro ritual iniciático – o que separa os surfistas, dos que fazem surf. E essa distinção é ainda mais agravada pelo fosso cavado entre os que detêm as ondas e os que as anseiam. O surf de inverno é feito de agrura, de dificuldade, de isolamento. Em tudo há uma espécie de individualismo exacerbado, uma quase misoginia. O surf no inverno é surf de uma pessoa só. E nessa condição, apesar da bravura, a partilha e o seu prazer ficam impossibilitados. Ao contrário, o verão é feito de comunhão. De combinação de alegrias...”

Prazeroso texto de Pedro Arruda do blogue Ondas que você confere na integra aqui.

Achas que o frio chegou?
Então é porque não visse isso ainda.

domingo, julho 26

Domingo gelado?

Uma grande massa de ar polar chegou ao sul do Brasil nesses últimos dias e derrubou as temperaturas. Ontem foi o dia mais frio do ano. Em Floripa fez 4ºC na madrugada. No município de São Joaquim, na serra catarinense, a temperatura chegou a -6ºC com a sensação térmica de -20ºC. Com a friaca veio a preguiça e com a preguiça uma vontade irresistível de não sair de casa.

Surfe? Que nada. Nem mesmo a informação de um Campeche surfável, com ondas de até 1,0m logo pela manhã empolgou. A TV esteve ligada desde cedo. Foi Fórmula 1 na Globo, mundial de natação na Spotv, SuperSurf direto de Itamambuca pela Espn, volley da melhor qualidade entre Brasil e Sérvia pela final da liga mundial, além de zapear pelo PFC e assistir aos jogos do Brasileirão. Nada escapou.

Ah, sim e com o computador ligado conferi a vitória do Mineiro sobre Slater no confronto marcado por poucas ondas válido pelas quartas-de-final do mega US Open em Huntington Beach. (E essa vitória merece em breve um post prá lá de especial).

E que campeonato! A começar pela transmissão que em nenhum momento travou, sequer tremeu. Não precisei dar um F5 no meu computador. Que luxo. Tudo muito grande, uma super estrutura bem ao estilo yankee para celebrar um dos eventos mais tradicionais de surfe no mundo. Uma verdadeira mega-cidade de barracas e um público empolgado, alegre, feliz, acompanhando as quentes disputas na beira do mar em pleno verão americano. O local Brett Simpson (lycra vermelha) levou o checão de 100 mil doletas, a maior premiação já oferecida no surfe até hoje.

O que você vai ler por aí...

Messías Félix mereceu vencer seu conterrâneo Marcio Farney na final desse domingo em Itamambuca. Antes, porém, o cearense Farney e o catarinense Willian Cardoso na semi-final fizeram uma bateria pra lá de confusa, com interferência dupla já na primeira onda do confronto e muita polêmica o que só confirma o quanto é subjetivo o critério de julgamento no surfe competição.

Já no feminino Ju Quint dropou as maiores da série e levou a melhor, sem muitas dificuldades, sobre a ubatubense Luana Coutinho. Nada melhor do que vencer no dia do seu aniversário e comemorar com um bom din-din a mais no bolso.

O catarinense Thomaz Petterson (foto lá do alto) fez bonito em San Sebastian, Euskadi, e levou o caneco do Mundial Pro Júnior para surfistas de até 20 anos.

Se o domingo foi gelado do lado de fora, já não posso dizer o mesmo da atmosfera criada dentro de casa com a TV e o computador ligado em 220 volts.

sexta-feira, julho 24

Babando ovos na Vila

Alohapaziada orgulhosamente apresenta o primeiro de uma série de cinco surf-cartoons produzidos pelo artista e de vez enquando surfista (nas horas vagas) Murilo Graf. Os demais surf-cartoons serão publicados aqui (em doses homeopáticas) ao longo do mês de agosto. Shande Bicashss? Qualquer semelhança com um dos organizadores do ranguilusi terá sido total coincidência.

YSF

Yallingup, cidade australiana, entra na rota dos festivais de filme e artes ligadas a cultura surfe. A primeira edição do Yallingup Surfilm Festival acontece de 8 à 10 de janeiro no Madfish Winery. Além de shows de música ao vivo, estão programadas exposição de obras e exibição de filmes, além de debates.

Os produtores do evento convocam artistas, videomakers e filmakers de toda as partes do mundo para participarem desse evento inédito. As inscrições ficam abertas até o dia 1º de outubro.

O Yallingup Surfilm Festival é organizado por uma entidade sem fins lucrativos que quer aproveitar o festival para chamar atenção para a importância da ong SurfAid International.

Mais informações: aqui

Ilha dos Lobos

A onda mais core do Brasil volta a ser surfada...

A propósito:

Quem tem amigo é puta!
Celebre frase do fotógrafo Basílio Ruy.
Só pra lembrar que no último dia 20 foi o dia do amigo.

Segredo desvendado

Agora sim está explicado o baixo rendimento do Fanning e do Slater neste ano.
Slater foi um tremendo pé frio. Viu os azuis cair de 3 para o Palmeiras.
Havaianos?
Cruzes!
O Tom continua sendo o eterno ídolo.

quinta-feira, julho 23

quarta-feira, julho 22

Mineiro

É cada um que me aparece.

E não que o Mineiro é Corinthiano? Andava feliz da vida na praia da Vila no dia seguinte ao jogo contra o Internacional que definiu o título pela Copa do Brasil.

Murilo Graf ao saber disso lembrou do Zina, aquele torcedor do time do Parque São Jorge, que se tornou conhecido nacionalmente ao falar “Ronaldo” no microfone do programa Pânico na TV.

Essa charge aí é pra esquentar e lembrar que nesse final de semana aqui no Alohapaziada a primeira de uma série de cinco charges com as estórias do Ranguilusi dois mil i-nove da Vila.

Do futebol para o surfe.
Se o Zina fosse amarradão em surfe ele falaria:
Mineiro!

terça-feira, julho 21

Almoçar ou surfar?

Joaca na hora do almoço nessa terça-feira.
Teve gente que se contentou em só ver o mar...

A "Tosh" queima.

Deitado no sofá da sala, embaixo das cobertas, fugindo do frio da chuva e do vento sul que uivava lá fora voltei ao passado num clique.

Havíamos saído da repressão dos anos 60. Era o Brasil pós-ditadura. Num show épico em São Paulo o reggae de Peter Tosh incendeia o Anhenbi. Era a segunda edição do São Paulo/Montraux Jazz Festival em 1980.

O show na íntegra foi reapresentado nesse sábado num especial em comemoração aos 40 anos da TV Cultura. Muito mais do que o vigor e a força do reggae pulsante na voz Peter Tosh em imagens ainda em preto e branco, e o ar de perplexidade da platéia o momento é que exigia mudanças. Procurei no YouTube e encontrei apenas outras três reproduções – que não estão lá com essa qualidade, porém dá pra sentir o astral.

Dá volume!



Marcio Gaspar comenta assim o momento:

“... Expectativa nos bastidores do Palácio de Convenções do Anhembi: será que o cara vem? Peter Tosh, escalado para fazer o show principal daquela noite do São Paulo/Montreaux Jazz Festival não havia chegado no dia anterior, conforme previsto, não tinha comparecido à coletiva, não havia feito o check-in no hotel. Meia hora antes do horário marcado para o show, um helicóptero aterrissa nos fundos do teatro, dele desce Tosh. Baseadão na boca, com cara de nem aí, cumprimenta os circunstantes com um rápido “may jah be with us all', tranca-se no camarim. Dali, direto para o palco, para o melhor show de reggae que esse país já viu. Uma celebração inesquecível. Naquela noite, tive certeza: Peter Tosh nunca morreria; e nunca morreu, pra quem ali esteve...”

Arte do Apo

Para conferir a nova série de Apo Fousek, acelere aqui.

Sexta rock

Tem show na sexta. Quer saber mais, clica aqui.

segunda-feira, julho 20

Vem aí surf cartoon

Durante a etapa do mundial em Imbituba ele não tirou os olhos da telinha. Apaixonado pelo surfe nosso de cada dia acompanhou como poucos, via internet, a cobertura do Ranguilusi dois mil i-nove.

E gostou do que viu. Mais do que isso, riu do que ouviu. Agora, passadas as emoções, porém com lembranças ainda fresquinhas em sua mente, demente, preparou uma série de cinco “surf-cartoon” que você nobre leitor do Alohapaziada vai acompanhar na integra por aqui aos fins de semana, do que foi, em sua ótica, os melhores momentos da cobertura do dabliúcetê da Vila.

Murilo Graf é assim... Um artista de mão cheia. Um louco por surfe. Mas louco é quem me diz, que não é feliz. Feliz!

Encheu.

Em duas semanas 30 mil verdinhas nos bolsos. É, nada como estar sem patrocínio e na mais pura roubada. Neco parece que renasceu nesses últimos 15 dias. Foi bom vê-lo novamente no pódio, embora não tenha torcido por ele na final contra o Medina. Depois do vice no Maresia International na Mole, levou a melhor nesse sábado em Itaúna no Coca Cola Pro.

Li e ouvi os seus depoimentos após as duas finais e em nenhum momento Neco teceu comentários sobre os seus adversários. Nada sobre a derrota para a grata revelação Gabriel Medina e nada vezes nada, sobre o duelo contra Hizunomê.

Falou pela enésima vez que ninguém lhe estendeu a mão, que só ele e sua mulher é que sabem o que passou nesses últimos tempos que nem mesmo conseguia andar em função das dores nas costas. Nos seus discursos Neco invariavelmente se coloca como vítima. Tá chato. Alguém precisa orientá-lo para mudar o lado do disco. Vamos Percy, veja como a vida lhe sorriu novamente. Está mais do que na hora de falar de coisas boas.

Ah, sim, ele também falou que rezou e chorou nos últimos dias. Chorou e rezou. E que rezou e chorou, não nessa mesma ordem...

Me dá um dinheiro aí...

A Hurley engordou a premiação e ofereceu mais 100 mil dolares para quem levar o evento. Tá todo mundo lá: Kelly, Andy, Fanning, Machado, Bruce, os irmãos Hobgood e até o Mineiro. A água é gelad e a onda geralmente uma merda. Isso aliás é o que menos importa. Nos próximos dias todo mundo vai estar ligado no seis estrelas de Huntington Beach na etapa mais tradicional do Tour.

terça-feira, julho 14

Corre lá...

São 9h15 da manhã de terça-feira de marolinhas e vento sul aqui em Floripa. Lá em J'Bay "A L T A S O N D A S" entre 6 e 8 pés, nas baterias da segunda fase do Billabong Pro. Os três brasileiros já estão eliminados. Mineiro perdeu na quarta bateria para o gringo Nathaniel Curran. Se você acessou o blogue agora pela manhã, corre lá que ainda dá tempo. É um tubo atrás do outro. Uma onda perfeita atrás de outra perfeita. Mas o que é isso! Taj perdeu. Mick também. Joel segue vivo. O Slater avançou. Dá só uma olhada nas suas notas 9,00 - 9,23 - 9,27 - 9,57. Vai pro Billabong? Clica aqui.

sábado, julho 11

É nesse domingo

Um havaiano, um australiano, dois norte-americanos e quarto brasileiros, chegam vivos e com chances reais de levantar o caneco nesse domingo decisivo na praia Mole. O Maresia Surf International entra na reta final. Chuva, vento sul e uma friaca danada afastaram o público nesse sábado. Nem os mais fissurados agüentaram ficar na beira da praia e poucos viram os bons duelos, com disputas inclusive muito mais animadas do que as do WCT.

Esses são os confrontos das quartas:

1 - Dusty Payne x Miguel Pupo
2 - Gabriel Medina x Austin Ware
3 - Patrick Gudauskas x Matt Wilkinson
4 - Jadson André x Neco Padaratz

Definitivamente não dá para apontar um favorito.

Vou então pelo instinto e também pelo que vi lá do alto do palanque, da cabine de transmissão pela web, durante esses últimos dias.

Miguel vence Payne.
Medina, a grata surpresa, perde para Austin Ware.
Matt Wilkinson consegue uma vitória apertada sobre Patrick Gudauskas.
Jadson atropela sem dó Neco Padaratz.

O filho do Chulé não segura Austin Ware.
Jadson na regressiva vira em cima do loiro de Sidney.

Na final, a nova sensação do surfe brasileiro, Jadson “aéreo man” André, detona Austin Ware e levanta a taça do Maresia Surf International 2009 e ainda sai de Floripa na liderança do WQS.

Acompanhe à partir das 9h00 da manhã desse domingo pelo site da Maresia as baterias decisivas direto da Mole. E depois passe por aqui pra comentar...

Só pra lembrar

Só pra lembrar. Em J'Bay, por enquanto, tudo parado. Mar baixo também para o domingo é o que indica a previsão. Klaus Kaiser diz que existe a expectativa do campeonato começar nessa segunda-feira. Tem um bocado de gente aguardando o encontro entre Occy (que não morreu eu sei) e Curren. Tem tudo pra ser um encontro para a história. Bem que poderiamos fazer algo igual por aqui. Que tal um Teco X Fabinho, Picuruta X Tinguinha...

sexta-feira, julho 10

Dadá tinha razão.

Impressionante como essa molecada está voando alto. Os aéreos estão tão frequentes que a coisa se tornou vulgar. É aéreo com mão na borda, com as duas mãos na borda, aéreo rodando, aéreo empurrando a rabeta, aéreo saindo de uma batida, enfim, chego a acreditar que dentro em breve o aéreo será tão comum como dropar uma onda. Ontem no CIC, no novo filme Retratum da Oakley, Jadson, Mineiro, Charlie Brown e um tal de Caio Ibeli, de apenas 12 anos, brincavam de voar. Hoje no Maresia Surf International, na Mole, esse moleque aí na foto, Peterson Crisanto, paranaense da equipe Billabong, protagonizou um dos melhores momentos do dia ao voar muito alto, de back-side, rodando com o lip e aterrisando na base da onda como se fosse a coisa mais simples desse mundo. Gabriel Medina de 15 anos e Miguel Pupo de 16, com atuações impecáveis nas boas ondas de 1,0 metro que quebravam no meio da praia nessa sexta-feira, avançaram para o 4º round eliminando vários nomes já consagrados do WQS e ex-tops do WCT utilizando como arma um arsenal de manobras aéreas. Chego a conclusão que o Dadá Figueredo esteve realmente muito a frente do seu tempo. Uma pena ter sido tão incompreendido pelos juízes nos 80.

quinta-feira, julho 9

Neco voltou!

Em 1998, no rip, no auge da forma, ele venceu na praia do Francês, no Ceará e em Floripa, na Mole, as duas etapas do WQS bancadas pela Maresia. Naquela oportunidade nem precisou ir até o Havaí pois garantiu de forma antecipada a sua vaga para no ano seguinte figurar entre os melhores no WCT.

Hoje, após dez anos, recuperado de uma contusão que o afastou das competições por uma temporada tenta o seu retorno. Agora mais calmo, longe dos excessos, Neco (foto arquivo) está de volta.

E foi pra mim e acredito que pra muita gente que esteve naquela tarde de quinta-feira na praia da Vila, uma imensa satisfação acompanhá-lo em ação num duro confronto contra o australiano Joel Parkinson (ouvi de alguns, comentários, que davam conta da vitória do catarinense).

Aquela bateria foi uma das melhores de todo o evento e chegou a levantar a torcida brasileira. Neco mostrou que está de volta. E mesmo com as suas loucuras e esquisitices é sim um ídolo do surfe no país.

Deu pra notar que Neco necessita variar mais suas manobras se quiser retornar aos top 44. Abusa da sua rasgada de front-side e de back, parece surfar somente a parte alta da onda. Carece de um botton mais forte e precisa utilizar as bordas (talvez a dificuldade esteja por utilizar pranchas extremamente largas e bordudas).

Não importa, Neco foi osso duro, um adversário a altura, e vendeu caro a sua derrota para um Joel Parkinson criativo, versátil e veloz naquelas cheias esquerdas. Bom saber que mesmo com todas essas deficiências o “Cabeção” de Balneário Camboriú pode sim brigar de igual com os gringos que mandam e desmandam no tour da ASP.

Em compasso de espera

Uma quinta-feira de chuva e vento sul em Floripa. Em função do mar desarrumado pelo vento e com ondas irregulares de 0,5 metro nas séries, a organização do Maresia Surf International resolveu adiar os confrontos. Por enquanto o evento segue parado. Porém amanhã, às 7h30 o evento reinicia independente da condição do mar. Ontem, quarta-feira, o dia foi de sol e ondinhas surfáveis. Foram disputadas 8 baterias restantes do primeiro round e mais 16 baterias do segundo round. Gostei de ver a performance do paulista Gabriel Medina e dos catarinenses Beto Mariano e Diego Rosa. Entre os gringos, Corey Lopez e Brett Simpson tambem andaram bem nas marolas. A surpresa foi a desclassificação precoce do catarinense Alejo Muniz.

terça-feira, julho 7

Para lembrar o poeta

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Mário Quintana.

segunda-feira, julho 6

Retratum na faixa!

A Oakley aproveita a passagem das etapas do mundial pelo litoral catarinense e lança em Floripa nessa quinta-feira, dia 9, no Cinema do CIC o filme "Retratum". Mineiro, Jadson, Danilo Costa e toda equipe Oakley em ação nas ondas da Austrália, Indonésia, Galápagos, Colômbia (matéria publicada na Fluir), Marrocos, Portugal, e mais Noronha e outros picos do litoral brasileiro. Fiquei sabendo que a trilha sonora especialmente produzida pelo músico Edu Marrom é muito boa. As sessões estão programadas para às 20h15 e 21h30. Convites (grátis) na faixa (limitados) nas lojas Sul Nativo: Beiramar Shopping, Itaguaçu, Iguatemi. Na Quatro Ilhas do ARS e na Jamaica Surf Shop do Floripa Shopping. É só passar e pegar o seu...

Fichas na mesa

Será que o Mineiro leva nas direitas geladas de JBay?
Será que o Careca desgraçado nove vezes vence outra na sequência?
E o Joel mal de Parkinson vai dar o troco?
Onde anda o Taj que ainda não chegou em nenhuma final nesse ano?
Mick? Caracas Mick. Tás ficando na rabeira. Nada ainda?
Jordy? Será que agora vai?
Vai lá e aposta d'uma vez.
A quinta etapa já vai começar...

Mas o que é isso?



Loucura pouca e bobagem.
Após SurfAdventures 2, outra perola vem pra nos salvar.
É cada uma que me aparece.
Ei, tenha muito cuidado com a mãe do Tinguinha...

Surf&humor

Artista plástico e camarada Murilo Graf apresenta a sua versão para o "Tow In" durante o período de pesca da Tainha no litoral catarinense. E não é que as tainhas resolveram dar uma força pra raça do surfe. Mofas com a tainha na balaia!

domingo, julho 5

Continua aí, Boca!

"Não usávamos cordinhas nas pranchas. Elas só apareceriam no meio do ano de 1974. Não tínhamos nenhum veículo especializado. A primeira revista, a Brasil Surf, seria lançada em 1975. Ninguém tinha patrocínio. Isso não existia nem no exterior. O primeiro, do Jornal do Brasil, com a dupla Pepê Lopes e Cauli Rodrigues seria fechado em 1976.

Em 1972 não tinha parafina sendo fabricada no Brasil, nem bermuda de água e nem surf-shop. Não tinha surf-shop? Não, não tinha. Tudo era muito rústico, então como imaginar ganhar um salário mensal sendo surfista?"


Trecho da coluna “Fala Bocão” publicado nessa edição de junho da revista Fluir.
Imperdível leitura. A história é bela, mas faltaram páginas.

Encontrei com o Bocão durante o WCT na Vila, disse a ele que havia lido e gostado muito da história e pedi que continuasse na próxima edição. Ele sorriu e balançou a cabeça como que concordando. Quero saber o que aconteceu com a família baiana, que fim deu as pranchas Haty, a trip para o Perú e a ida para o Hawaii.

A final dos sonhos



Essa postagem é dedicada aos atrasadinhos de plantão e também aqueles que infelizmente não puderam assistir ao vivo a grande final dos sonhos na praia da Vila. As duas melhores ondas do Kelly e as duas melhores ondas do Mineiro. O resultado foi justo. Kelly mereceu vencer, embora aquele 9 e alguma coisa ainda esteja me incomodando... Ps:. Vídeo roubado na cara dura dos "amigos" da RBS não tem?

Boa semana



Uma semana com muito barulho pra você também...

Aqui, lá, ali ou acolá...

Durante os dias em que o campeonato ficou em compasso de espera por boas ondas, o que se mais ouvia nos bastidores eram especulações sobre o futuro da etapa brasileira do circuito mundial.

Xandi Fontes me disse que existe uma real possibilidade do Brasil sediar não apenas uma, mas duas etapas da divisão de elite já no próximo ano. Uma aconteceria nas tubulares ondas de Fernando de Noronha na temporada de verão (Hang Loose Pro) e a outra no sul do país, durante a temporada de inverno.

O que dificulta a realização da etapa em Noronha – antigo sonho do Alfio – é que o circuito mundial começa tradicionalmente na Austrália com a etapa de Snapper, na Gold Coast, e dificilmente os gringos abririam mão.

Quando conversei com o Alfio, ele me confidenciou que a etapa de Noronha pode enfim sair do papel e que já existe uma conversação bem adiantada com o pessoal da Quiksilver. Não está descartada essa possibilidade, disse.

A etapa de inverno segue confirmada para 2010, aliás, o chefão da Hang Loose já deu sinal verde, só não contou onde será a sede, se permanece em Imbituba ou vem pra Ilha.

Livro Surf & Saúde

Dr Joel Steiman (na foto com Mick Fanning) aproveitou a passagem do Tour pela ondas de Imbituba e relançou o seu livro "Surf & Saúde" voltado a performance e a saúde integral dos atletas. Lançado em português em 2003 o livro virou uma enciclopédia ilustrada com mais de 500 imagens em mais de 500 páginas agora com versão em inglês. Surfing and Health pode ser adquirido pelo site da TAO. O médico Joel Steiman e diretor da TAO Pilates conceituado instituto de medicina esportiva. É o surfe saindo d'agua...

Slater faz criticas

Com a passagem do circuito mundial por aqui, vários impressos aproveitaram a oportunidade de lançar seus exemplares. Foi o que aconteceu com o Jornal Drop, revistas Juice, Solto, Surfar e Fluir.

Dei uma lida na nova edição da Fluir que reproduziu uma entrevista que “Carlos Leite” concedeu ao canal ESPN detonando a ASP. Aliás, não é de hoje que a entidade que comanda o surfe no mundo anda com o moral em baixa junto aos atletas.

Slater argumenta que a ASP como entidade não consegue formar novos ídolos, e vem realizando um péssimo trabalho de popularização do esporte. Argumenta a necessidade de reduzir pela metade a quantidade de surfistas no CT, que a temporada de campeonatos deva ser de três meses no primeiro semestre e mais três meses no segundo semestre e que o futuro do esporte passa pela construção de piscinas com ondas e, entre outras palavras, disse que quem manda no circuito atualmente são as marcas Quiksilver, Rip Curl e Billabong.

Acho que Slater demorou e muito para se manifestar. E essa não e só minha opinião. Lembro de um episódio, de uma reunião realizada se não me engano na Califórnia, onde Neco acusou o próprio Slater de ser omisso e de não colaborar como deveria para a evolução do surfe como competição.

Maresia na Mole

Dei uma passada nessa tarde de domingo na praia Mole. Fui conferir com o Bira Shauffert, na foto acima, promotor da etapa, os últimos retoques na montagem da estrutura do Maresia Surf International 2009 que começa nessa terça-feira dia 7. Passada as disputas do WCT na Vila, agora é a hora da nova geração que busca pontos importantes nesse que é um dos campeonatos mais tradicionais no WQS. Jadson, Polo e Jean da Silva precisam pontuar na etapa de Floripa já que os três seguem de olho, e com chances, em uma das vagas entre os 44 melhores no ano que vem.

sábado, julho 4

Eu fui só o porta voz...

O homem que matou Occy (aqui).

O homem que matou Occy (
aqui também).

Pronto.
Não precisei escrever sobre a maior barrigada dada sobre o Mr. queixada.

Ps: É sempre bom lembrar. Fui só o porta-voz...

Se...

Uma simples constatação ao olhar os resultados das baterias lá da primeira fase disputadas num sábado chuvoso na Vila:

Bateria nº 4
2º Kelly Slater – 9.70
1º Tim Reyes – 10.17
3º Marlon Lipke – 8.07

Bateria nº 7
3º Adriano de Souza – 8.83
1º Kekoa Bacalso – 13.40
2º Neco Padaratz – 10.60

Se não tivéssemos a repescagem nessa etapa brasileira os dois ai de cima na foto – para a nossa tristeza – já teriam dançado faz tempo...

Constatação:

Como foi bom ter a repescagem. A organização acertou em manter o evento no formato antigo (com as disputas da repescagem) e dessa forma não nos privou de assistir um dos mais belos espetáculos da terra.

Fiquei sem computador em Imbituba, mas anotei algumas coisas que estarei postando aqui durante a semana. Opiniões, idéias, comentários, conversas de bastidores, resultados, entrevistas, a participação brasileira, o confronto entre Neco e o Joelzinho e a final dos sonhos entre o careca, desgraçado, noves vezes campeão com o Mineirinho.

Foi uma sexta-feira memorável na Vila.