domingo, julho 5

Continua aí, Boca!

"Não usávamos cordinhas nas pranchas. Elas só apareceriam no meio do ano de 1974. Não tínhamos nenhum veículo especializado. A primeira revista, a Brasil Surf, seria lançada em 1975. Ninguém tinha patrocínio. Isso não existia nem no exterior. O primeiro, do Jornal do Brasil, com a dupla Pepê Lopes e Cauli Rodrigues seria fechado em 1976.

Em 1972 não tinha parafina sendo fabricada no Brasil, nem bermuda de água e nem surf-shop. Não tinha surf-shop? Não, não tinha. Tudo era muito rústico, então como imaginar ganhar um salário mensal sendo surfista?"


Trecho da coluna “Fala Bocão” publicado nessa edição de junho da revista Fluir.
Imperdível leitura. A história é bela, mas faltaram páginas.

Encontrei com o Bocão durante o WCT na Vila, disse a ele que havia lido e gostado muito da história e pedi que continuasse na próxima edição. Ele sorriu e balançou a cabeça como que concordando. Quero saber o que aconteceu com a família baiana, que fim deu as pranchas Haty, a trip para o Perú e a ida para o Hawaii.

6 comentários:

DSC disse...

também li e fiquei com a impressaõ que tinha faltado alguma coisa....sem dúvida a coluna dele é das melhores, junto com a do dorey...GD

Japa disse...

Máurio,

muito boa a coluna do Boca na Fluir, gosto dos seus comentários. O que vem me incomodando e muito são os constantes atrasos no envio das edições dos assinantes. Como assinante me sinto um "cliente especial" e por isso gostaria de receber minhas revistas no mínimo no dia que sai nas bancas. Acontece que elas vem chegando no uma semana depois (no mínimo). Enquanto todos já leram eu nem recebi ainda. Fui ao WCT, todos estavam com a revista e até hoje não tenho a minha. Com a abrangência do seu blog e com leitores em comum, gostaria que outros assinantes da Fluir se pronunciassem. Um abraço.

jefferson lopes disse...

Acho que deviamos ter um veículo especializado na preservação desse acervo histórico do surfe brasileiro. Algo como a "The Surfers Journal", ou uma editora que tivesse interesse em publicar as biografias de caras como o Bocão e muitos outros. Taí um nicho de mercado a ser explorado por novos empreendedores culturais!

Maurio Borges disse...

Essa de assinatura eu não caio nunca mais. Não existe nada melhor que comprar na banca...

Japa disse...

Eu estou contando no calendário para terminar a minha (pior que assinei por 2 anos). Nunca mais assino a Fluir. As outras revistas que assino chegam antes do que nas bancas (Go Outside, Yogapro, VIP).

Anônimo disse...

Ai Jefer, tenho a mesma opinião sua apesar de ter putz, estrada neste sporting, Maurio sabe.Um magazine SOUL, vai barbarizar, com a atual fase do surf no Brazil.Mas....somos visionários....
Abçs, Castro