quinta-feira, junho 11

Nem tanto ao mar...

Me sinto envergonhado de não ter lembrado e muito menos divulgado nos boletins e aqui nesse espaço, que no último dia 8 de junho foi o "Dia Mundial dos Oceanos". Também não li nada a respeito nessa última semana em nenhum lugar.

No blog
Ondas um relato do Pedro Arruda que diz assim: "Que olhos são estes que olhamos o horizonte, que nos concentramos mais no crowd que vive ao nosso lado do que na imensidão dos Oceanos onde nascem as ondas?"

No site do
Greenpeace um texto da Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha dos Oceanos: "...Durante muito tempo os oceanos foram encarados como uma espécie de território livre para as intervenções humanas. Historicamente, sempre foram vistos como fornecedores inesgotáveis de alimentos e outros recursos naturais, suas águas aparentavam ter capacidade infinita de dissipar a poluição nelas despejada e de se recompor de qualquer tipo de agressão. Doce ilusão. Hoje, 80% dos estoques pesqueiros estão ameaçados. Os corais também correm riscos. Desde 1950, segundo relatório Global Coral Reef, entidade que reúne governos e ONGs, 19% da área de recifes de corais desapareceram. O bioma que se espalha 70% do planeta com uma biodiversidade gigantesca precisa de atenção. O Dia Mundial dos Oceanos, comemorado hoje, pode ser uma boa oportunidade para reflexão. A preservação dos oceanos está intimamente ligada à sobrevivência do homem na Terra e a sua importância para o combate às mudanças climáticas foi reconhecida pela Conferência Mundial dos Oceanos..."

Um comentário:

Hugo Castro disse...

Máurio, o que a gente conhece sobre o oceano?

Pouco, tão pouco quanto ao nosso conhecimento do universo.

Temos um universo dentro do nosso próprio planeta que precisa ser melhor estudado e com certeza menos agredido.

O homem atual quer entender a tudo, da maneira mais catastófrica possível para defender alguns interesses exclusos e se esquece que existem ciclos naturais do nosso planeta e esses ciclos não interrompem sua ação por causa de qualquer movimento humano que seja. Na escala do tempo geológico não representamos nem um segundo em cima do planeta.

o homem tem que saber entender que a natureza está muito acima de qualquer invenção sua, e o oceano sem dúvidas é o maior regulador da nossa atmosfera e do nosso planeta, nosso planeta AZUL.