segunda-feira, julho 23

Alimento da alma...

Revirando o baú, numa viagem ao túnel do tempo, encontrei essa imagem em p&b da Lagoa da Conceição. Na foto tirada no final dos anos 60, ainda não havia casas, prédios, muito menos sujeira, cachorros na rua, lixo e essa tal de poluição. Na Lagoa em estado bruto não há nada.

O tempo foi mesmo cruel e o homem tratou logo de mudar rapidamente esse cenário. Primeiro vieram os cariocas, depois os gaúchos, mais tarde paulistas e agora gente de todos os lugares do mundo.

A visão lá do alto do morro, a caminho das praias mudou é bem verdade, porém, mesmo após todos esses anos, e com gente chegando e construindo em tudo quanto é canto, a Lagoa continua linda.

Já dizia o poeta Zininho, em seu Rancho de Amor a Ilha, marchinha que se tornaria anos mais tarde o hino da Cidade de Florianópolis “...Tua Lagoa formosa, ternura de rosa, poema ao luar. Cristal onde a lua vaidosa, sestrosa, dengosa, vem se espelhar...”

Dia ou noite, sol ou chuva, tanto faz, o visual ainda é inesquecível e de tirar o fôlego, e fonte de inspiração para uma boa session de surfe logo ali na frente...

Um comentário:

Alexandre Flores Torrano disse...

Uauuu, que foto incrível!!!
conheci a Lagoa em 78, mais precisamente em uma casa que era
um barco (será que ainda existe?).
A Proa do barco era uma das fachadas da casa. Ali viviam uns gaúchos amigos meu e o Marreco, se não me engano shaper da Barra da Lagoa surfboards. Saíamos da casa, atravessávamos uma rua de areia e íamos tomar um maravilhoso banho de lagoa, que tinha uma água quente e cristalina. Bons tempos.