quarta-feira, julho 11

WCT Brasil ameaçado...

Ontem, quarta-feira, dia 11, conversei demoradamente com Xandi Fontes, presidente da Fecasurf que me passou detalhes sobre a etapa brasileira de surfe profissional programada para acontecer no fim de outubro, início de novembro na praia da Vila em Imbituba.

Informações dão conta que não tem nada acertado com a cervejaria Schincariol – responsável e detentora do nome Nova Skin. Até ontem, a agência que cuida da conta da Nova Schin não havia demonstrado interesse em fechar o contrato de patrocínio para esse ano. A Billabong que foi a apresentadora do evento no ano passado também pulou fora.

Xandi comentou que o Teco (Flávio Padaratz), está nesse momento na África do Sul, mantendo contatos com os diretores das marcas Rip Curl e Quiksilver na tentativa de bater o martelo com alguma das gigantes do surfwear mundial. Por enquanto não há nada de concreto.

O Governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira já confirmou apoio, bem como o prefeito de Imbituba garantiu novamente o suporte para a realização da etapa. Porém tudo depende de uma cota maior – que banque os custos relativos a premiação e o promocional – para que a etapa seja confirmada.

Nos bastidores tem muita gente torcendo para que as disputas aconteçam em São Paulo ou até mesmo no Rio de Janeiro, hipótese descartada pelos promotores. “A situação tá muito complicada. Ninguém quer mais investir no surfe. Mas o WCT vai rolar em Santa Catarina. Pode até ser com uma estrutura menor, mas daqui não sai” me disse Xandi...

Seria lamentável para o Brasil perder essa etapa. Imagine a quantidade de contratos, taxas, e coisas pendentes caso não tenhamos as disputas na Vila. Agora que ela precisa ser repensada, disso não tenho dúvidas.


6 comentários:

Anônimo disse...

Isso é um castigo para um país que é considerado um dos maiores mercados do segmento do surfe no mundo e visado pelas marcas ditas "globalizadas". A imagem do surfe é explorada por n-marcas na mídia e o retorno é esse que estamos vendo: total falta de patrocinadores. Que mentalidade!!!

Anônimo disse...

WCT rolando na África e os brasileiros continuam com sua regularidade, ou seja, derrota no 1o round, derrota no 2o round e tchau!

Anônimo disse...

Pô! O Neco acabou de queimar a minha língua...

Anônimo disse...

Notícia sinistra essa, WCT daqui ameaçado, que droga. Com essa parada rolando, nesse momento deve ter gente da cor da variante 72 que tu e teus amigos iam pra praia nas antiga escutando Police...
Se o evento for com estrutura e premiação menores, vai ser difícil atrair os gringos, e consequentemente o público.
Só aqui pra ficar sabendo dessas coisas. Valeu, Máurio.
Gustavo

Anônimo disse...

ta,se não vai rolar o CT, e o monte de etapas do QS que estão pra sair agora no segundo semestre??? tem empresa pra investir na segunda divisão, e no feminino, e não tem pra investir pra trazer os tops??? é muita incoerência...

Anônimo disse...

não existe segunda divisão no surf..wqs não é segunda divisão é divisão de acesso...o flamengo joga a serie B do futebol? Mas o Slater pode competir no WQS, então não pode dizer que WQs é segunda divisão...se fosse os tops do wct não poderiam competir la no wqs..entendeu? um wct custa 2 milhões, já um wqs 6 star 600 mil...tem que ter bala para bancar o wct!!