sábado, maio 1

Yes, temos Jadson!

Alô editores:
Quem sabe agora nossas revistas especializadas possam dar a esse garoto o merecido espaço de destaque em suas páginas. É o brasileiro melhor estreante de todos os tempos na corrida pelo titulo mundial de surfe profissional. E têm só 19 anos. Jhon-Jhon Florence? Forever Young?

O futuro chegou:
Jadson está na água nas quartas de final. Nos últimos instantes, na última onda, ele vira o resultado a seu favor com dois aéreos muito altos contra Michel Bourez. O português Tiago Pires, incrédulo, se vira para Jeremy Flores e fala: O que nós estamos fazendo aqui ainda?

Coitado:
Luke Munro saí desolado após ser massacrado no confronto com o Jadson André. Entrega sua lycra para o beach marshal. Nesse meio tempo se aproxima um amigo também australiano. Ele gesticula com os ombros e sussurra algo tipo: Nem com ajuda de Deus. Não pude fazer nada!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu assisti no Japão pela Globo Internacional
Meio de semana necessário pelo mar decrescente, vespéra de feriado
Público na praia menor
Surf maior

RicardoMacuco disse...

Jadson arrebentou e tem uma estreia fora do normal, digna de Pottz ou Curren no início dos anos 80. Desde o início da elite em 92, foi a melhor estreia de um novato na ASP.

Foram 3 etapas, mas está em 4o lugar pelo título mundial.

Em vez de tentar achar justificativas para a vitória - só pq foi beach break, foi zebra... - a mídia internacional e os ditos tops deviam admitir que é uma ameaça, pois as "grandes promessas" de seus países sairam e entraram no WT. Ou nem entraram, como John John Florence, que é inconstante, pois se destaca no PipeMasters mas nem chega na final num WQS 2 estrelas no Japão, só com japas(nível de qualquer estadual amador) e três americanos. Alguém ai lembra do australiano Shaun Cansdell(queridinho do Occy e da geração do Mineiro)? Entrou e saiu e nimguém notou...pq a mídia não fala?

E outros "hot groms", da mesma geração de Jadson, como Julian Wilson, Clay Marzo, Grangen Larsen, Kai Barger...?? Muito paparicados pela mídia, mas nem fizeram cócegas no WQS. Ah, claro, mas no surf tem a " desculpa oficial" quando um surfista(geralmente gringo) quando é promessa e não vinga nas competições: vira freesurfer porquê "não se enquadra nos padrões de julgamento".

-----------------

E também já esperava que alguém falasse que a vitória foi em ondas pequenas e de beach break, tentando diminuir o feito. Só não esperava que fosse Slater.

Primeiro: as ondas não estavam lá essas coisas, mas nem tão diferentes do cultuado Bells Pro(mas é na Austrália, aí, claro, nimguém reclama da falta do mar clássico) e de outras etapas, principalmente nos últimos anos, quando muitos dos picos de sonho negaram fogo. Segundo: pegue os últimos 10 anos da etapa brasileira, nenhum brazuca venceu. Se fosse assim uma vantagem tão grande surfar em fundos de areia, então nossos atletam teriam dominado. Terceiro: esta etapa estava 100%, todos atletas, no início da temporada, sem desfalques, motivo que geraria justificativa óbvia para a vitória. Quarto: o mar estava igual para todos.