Terminou nesse instante a bateria de número dois, entre Neco e Joel Parkinson. Com a falta de ondas em Bells, a competição foi novamente transferida para Winkipop, outro pico de direitas logo ali ao lado. Mais um dia de campeonato em ondas aquém. O tão divulgado “circuito dos sonhos” da ASP permanece devendo.
E nesse cenário bucólico, com a praia vazia, sem público, com ondas apenas medianas é que acompanhei atentamente a primeira participação brasileira nos duelos pelas oitavas de final do Rip Curl Pro. E pra variar, só mais um pouquinho, nova derrota verde-amarela sem margem para qualquer discussão.
Embora o placar nos diga a verdade o confronto foi amplamente dominado pelo aussie: 16,27 X 12,57, numa disputa com poucas ondas e com Neco se “achando” nos instantes finais em duas direitas que acabaram entrando para o seu somatório, isso depois de desperdiçar uma boa chance ao cair na melhor direita que entrou em toda disputa.
Parko abriu o duelo com duas ondas muito parecidas. A melhor lhe valeu 6,67. E fazia um bom tempo que não via um lay-back tão bonito! Numa delas Parko depois de rabiscá-la de forma tão natural com as costas totalmente dentro d’água, praticamente deitado, inverteu a direção de sua prancha numa velocidade incrível.
Tolo eu em achar que já tinha visto tudo. Em outra direita, essa mais curta, Parko juntou duas manobras em um só movimento. Depois de acelerar e rasgar contra o lip, finalizou próximo da beira com um snap-back emendado num lay-back. Sua nota: míseros 3,50.
Faltavam ainda 7 minutos e Neco, sozinho boiava no outside. Joel se coloca mais no inside e aguarda por uma intermediária que teima em não aparecer.
Neco rema numa direita que surge do nada. E depois de uma cavada forte e explodir conta o lip, desfere três rasgadões característicos, jogando muita água pro alto (o segundo é ainda mais vertical), depois ainda passa por cima do telhado com um floater longo e na seqüência finaliza no inside com outro floater ainda mais longo. O 7,67 dado pelos juízes não caiu muito bem, principalmente quando se confere a onda pelo replay.
Restavam ainda 3 minutos e Parko dá o troco. É verdade! E tudo de uma forma muito natual. O drop seguido de uma rasgada e depois uma invertida pra lá de a-n-i-m-a-l. A rabetada jogou muita água e chegou a empolgar Toby Martin na locução. Não teve jeito e os 8,10 foi justo.
No último giro do ponteiro Neco bem que tentou mas suas manobras não tiveram tanta expressão o que lhe valeu apenas um 4,90.
Dizer o quê? Parko faz parecer que é tudo muito simples. Sua linha limpa, dispensa maiores comentários. Não faltou luta para o cabeção catarinense. É que do outro lado sobrou talento...
E nesse cenário bucólico, com a praia vazia, sem público, com ondas apenas medianas é que acompanhei atentamente a primeira participação brasileira nos duelos pelas oitavas de final do Rip Curl Pro. E pra variar, só mais um pouquinho, nova derrota verde-amarela sem margem para qualquer discussão.
Embora o placar nos diga a verdade o confronto foi amplamente dominado pelo aussie: 16,27 X 12,57, numa disputa com poucas ondas e com Neco se “achando” nos instantes finais em duas direitas que acabaram entrando para o seu somatório, isso depois de desperdiçar uma boa chance ao cair na melhor direita que entrou em toda disputa.
Parko abriu o duelo com duas ondas muito parecidas. A melhor lhe valeu 6,67. E fazia um bom tempo que não via um lay-back tão bonito! Numa delas Parko depois de rabiscá-la de forma tão natural com as costas totalmente dentro d’água, praticamente deitado, inverteu a direção de sua prancha numa velocidade incrível.
Tolo eu em achar que já tinha visto tudo. Em outra direita, essa mais curta, Parko juntou duas manobras em um só movimento. Depois de acelerar e rasgar contra o lip, finalizou próximo da beira com um snap-back emendado num lay-back. Sua nota: míseros 3,50.
Faltavam ainda 7 minutos e Neco, sozinho boiava no outside. Joel se coloca mais no inside e aguarda por uma intermediária que teima em não aparecer.
Neco rema numa direita que surge do nada. E depois de uma cavada forte e explodir conta o lip, desfere três rasgadões característicos, jogando muita água pro alto (o segundo é ainda mais vertical), depois ainda passa por cima do telhado com um floater longo e na seqüência finaliza no inside com outro floater ainda mais longo. O 7,67 dado pelos juízes não caiu muito bem, principalmente quando se confere a onda pelo replay.
Restavam ainda 3 minutos e Parko dá o troco. É verdade! E tudo de uma forma muito natual. O drop seguido de uma rasgada e depois uma invertida pra lá de a-n-i-m-a-l. A rabetada jogou muita água e chegou a empolgar Toby Martin na locução. Não teve jeito e os 8,10 foi justo.
No último giro do ponteiro Neco bem que tentou mas suas manobras não tiveram tanta expressão o que lhe valeu apenas um 4,90.
Dizer o quê? Parko faz parecer que é tudo muito simples. Sua linha limpa, dispensa maiores comentários. Não faltou luta para o cabeção catarinense. É que do outro lado sobrou talento...
2 comentários:
Não sou muito fã do estilo do Neco, mas neste campeonato ele me surpreendeu, surfando mais vertical e evitando aquelas "rasgadas" que empolgam os locutores brasileiros, mas não os juizes da ASP. Neste campeonato, a seleção de ondas esta sendo fundamental e, neste quesito, os brasileiros estão deixando a desejar...
Faltou falar da locução em português: Sem comentários...Melhor assistir em inglês mesmo...
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