terça-feira, março 4

Dizer o quê?

Slater passou de passagem por todos os seus adversários em Snapper. Seu momento mais complicado durante toda competição foi contra Jeremy Flores nos minutos finais na bateria válida pela semi-final. E seu maior oponente - se é que teve - nesses dias de Quiksilver Pro foi sem dúvida alguma um Adriano de Souza que, inspiradíssimo, surfou de forma inacreditável.

Ah, como eu gostaria de rever, agora com mais calma, para uma possível comparação, as ondas do Kelly 8,83 e do Mineiro 7,83, que definiram o embate no encontro das oitavas.

A força das notas que vem do mar:

1ª Fase
Kelly Slater 14.17 - Notas: 7,07 e 7,10
Rodrigo Dornelles 13.60
Michel Bourez 12,47

3ª Fase
Kelly Slater 17,93 – Notas 8,50 e 9,43
Heitor Alves 13,83

Oitavas
Kelly Slater 18,50 – Notas 8,83 e 9,63
Adriano de Souza 17,50

Quartas
Kelly Slater 17,00 – Notas 8,67 e 8,33
Andy Irons 10,94

Semi
Kelly Slater 15,47 – Notas 9,80 e 5,67
Jeremy Florres 15,17

Final
Kelly Slater 17,94 – Notas 8,67 e 9,27
Mick Fanning 15,23

Minha impressão:
"O que pode ter definido essa diferença de apenas 1 mísero ponto"?
Slater nos faz acreditar que é muito fácil surfar. Mas observando atentamente um Adriano de Souza pra lá de inspirado, nos damos conta que nem é tão simples assim...

3 comentários:

Anônimo disse...

Algumas palavras podem ajudar a definir a diferença entre KS e AM naquela bateria: Fluidez, Intensidade, Plasticidade e Precisão. Para os incrédulos de plantão, cliquem em http://www.aspworldtour.com/quikpro/
e assistam os vídeos do último dia de competição, inclusive o confronto com o brasileiro.

Anônimo disse...

O mineiro parecia que tava botando os "bofe" pra fora pra surfar daquele jeito contra o KS! Mas falta muito pra emparelhar com o cramulho....

Diego Gobatto

Anônimo disse...

Fiquei ligado na noite de ontem acompanhando desde o comecinho as baterias, não adianta o Kelly é o cara.
Vendo ele surfar surge a pergunta: porque os brasileiros não estão na final, se tudo isso eles fazem também?
Mas isso não é verdade, a única boa bateria foi a do Mineirinho. Ver e falar é fácil, e o Kelly faz paracer mais fácil ainda.
É melhor se preparar que esse ano o careca vem com vontade denovo.