sábado, junho 30

Mar de lama...

Jornalista, crítico musical, o carioca Nelson Motta dispensa maiores apresentações. Já o escutava diariamente na rádio Itapema. Agora, por influência do meu camarada Castro Pereira, tenho também conferido seu site. Lá fiz o meu cadastro e desde então tenho recebido verdadeiras pérolas. Separei essa que nada tem haver com surfe. Mas, como dizem por aí que política é pra quem não pega onda...

Ao rasgar a alma, expor as vísceras e se dizer vítima de tentativa de assassinato moral, o senador Renan Calheiros pode até ser muito inteligente, como diz sua ex-amada Mônica, mas o estilo é brega demais.

O veterano senador Gilvan Borges foi direto ao ponto, com autoridade: “Se for investigar todos os senadores a fundo e levá-los ao Conselho de Ética, não sobra um”.

Mas não é verdade: sobram todos.

Só os idiotas não perceberam que os Conselhos de Ética não foram criados para punir os parlamentares, mas para protegê-los. Se julgados pela Justiça, mesmo em seus foros privilegiados, eles estão submetidos às mesmas leis e critérios que todos os cidadãos. No Conselho, são julgados pelos colegas, entre o espírito de corpo e o de porco, a solidariedade corporativa e a formação de quadrilha. Não pode mesmo dar certo, na verdade é feito para não dar certo. Sabe como é, brasileiro é muito sentimental.

Com Renan e Roriz sob os holofotes - um tentando provar que tinha e o outro que não tinha dinheiro - o Senado passou a bola da vez e a turma da Câmara está festejando: é um duplo alívio nas atribulações de boa parte de seus membros. A cada novo escândalo, os envolvidos no anterior comemoram: já quase nem se fala em Zuleido e na Operação Navalha. Ninguém se lembra mais os nomes dos sanguessugas. A imprensa e o público estão viciados em escândalos, querem sempre mais, mais fortes. E os envolvidos também.

Ao se solidarizar com Roriz, Renan estava principalmente agradecendo ao correligionário e colega pecuarista por ter dividido o fogo da imprensa com ele. Sabe como é, uma mão suja a outra.

Roriz, depois de muito chorar, rezar e pedir compaixão a seus pares, aguarda sereno e confiante o próximo escândalo.


Clique aqui e fique também em Sintonia Fina com Nelson Motta.

E estando lá aproveite para ouvir o eterno Tim...

quarta-feira, junho 27

Eu morro e não vejo tudo...



E não é que fui imitado. Encontrei dia desses no You Tube essa pérola. Uma pena é que “eles” misturaram tudo. Erraram os nomes dos anunciantes e trocaram também o nome do boletim que apresento diariamente na Rádio Jovem Pan Fm.

O certo seria “Nas Ondas da Pan” e não “De Olho no Mar”, apresentado até uns dias atrás pelo Cláudio Raposa na Rádio Atlântida Fm. Tudo bem! É aí que está a graça do vídeo...

Pra você entender melhor o vídeo:

O “Flavinho” mencionado por eles nas imagens acima, era como eu chamava carinhosamente o meu amigo Flávio Fritz, torcedor fanático do Avai e locutor da rádio na época. Os patrocinadores eram a J’Bay e não a Makarra Surf Shop o Colégio Decisão e não o Colégio Energia e a casa de sucos Fruto da Ilha, que vendia o tão comentado suco de clorofila.

Fui plagiado na cara dura. Mesmo trocando as bolas eles mandaram direitinho! Tô até com medo de mostrar esse vídeo para os meus diretores já que posso acabar perdendo o trampo...

Mesmice...

Teco, Peterson, Avelino e Neco num desses Sandek Classic dos anos 80. Foto site Tropical Brasil
Os campeonatos que acontecem hoje em dia pelo litoral brasileiro não me atraem como antigamente. Já não sinto a menor graça. Acho que estou ficando um velho ranzinza ou talvez esteja mesmo sofrendo um desgaste profundo com esse universo. Verdade seja dita: não consigo mais me empolgar como em outras épocas, quando ficava por horas na areia, torrando sob o sol, acompanhando baterias memoráveis.

Falo isso após ler, não lembro bem em qual site, que durante essa semana a praia de Itamambuca, em Ubatuba, palco do primeiro e histórico campeonato brasileiro em 72 organizado pelo Paulo Issa, sediou mais uma etapa do circuito mais importante do país – a terceira do ano.

Lembro que num passado não muito distante – lá por volta dos anos 80 – ficava contando as horas e marcando no calendário os dias para cair na estrada afim de acompanhar os tradicionais festivais brasileiros. O Op Pro disputado no verão na Joaquina abria a temporada. Era o pontapé inicial de muita festa.

A quantidade excessiva de campeonatos, taças, copas e circuitos que rolam hoje em dia nada fomentam além de alguns trocados nos bolsos de seus promotores. O formato das disputas já não empolga mais o público que aliás está a cada ano minguando. Qual foi o público em Itamambuca nas finais? Três, quem sabe cinco mil pessoas? Isso, há 20 anos atrás, era a média de público no Sundek Classic no Town And Country no Fico Festival e no Sea Club.

Justamente por termos uma infinidade de campeonatinhos de fins de semana o SuperSurf me passa a sensação de ser apenas mais um em meio a tanta mesmice, chatice. O SuperSurf está bem longe de ser um evento original. Falta-lhe um bom molho. Um algo mais. Na etapa da Ferrugem a “funqueira” Fanny do BBB7 foi a maior atração...

terça-feira, junho 26

Volta sol!

Tá complicado acordar as seis da matina nesses últimos dias. Como é difícil sair do quentinho das cobertas. Que friaca! Mas não tem jeito. O dever me aguarda. Afinal, tenho que colocar no ar os boletins com as condições do tempo e do mar via telefone e na rádio Jovem Pan. Que saudades de umas horinhas a mais na cama...

Desde domingo o tempo mudou na Ilha. Até o sol tem demorado um pouco mais pra nascer. O céu cinzento e o mar cascudo – hoje deu ondas de 2,5m a 3,0m nas séries, afastou a raça do surfe os banhistas e até os donos dos bares de beira de praia...

Floripa tá com cara de Arica. Tempo carrancudo, ar gelado, mar agitado, ondas pesadas, gaivotas em bandos e ninguém no outside. E não há previsão de mudanças. Uma nova frente fria está chegando e ao que tudo indica essa onda de frio parece que vai continuar por aqui.

Que saudades do sol...

segunda-feira, junho 25

Mas bah, tchê!

Confesso que até o WCT do Chile conhecia muito pouco, ou digamos não sabia quase nada da vida do carioca Bruno Santos...

Agora, eu já sei do que ele gosta de comer, como ele dorme, qual a tática que ele usa nas baterias, seu shaper, seu patrocinador, onde ele está ficando em Arica, o nome da sua mulher, quantos anos tem sua filha, qual a sua religião, se dorme de pijama, quais os seus planos para o wqs, o que ele vai fazer quando voltar para Niterói, como ele está se sentindo como uma das estrelas do circo, e a tradicional “expectativa” para a próxima fase...

Quer saber mais? Então vai no banner do site oficial do evento de Arica, clique na bandeirinha verde-amarela, e fique vendo (raramente) e ouvindo o locutor-presidente, ou seria presidente-locutor babando, babando e babando...

Mas bah, tchê!
Só não me faz ti pegar nojo...

sexta-feira, junho 22

Eddie Aikau iria!

Falar é fácil!
Ainda mais aqui atrás do teclado, com a roupa “sequinha da silva”, sentado na poltrona e no conforto da minha casa. Agora, que o bicho literalmente pegou em Arica nessa manhã de sexta-feira não tenho dúvidas.

Mas quando as séries cabulosas de ondas com até 4 metros de face varriam o outside de El Gringo, o público inconformado, que aguardava os confrontos e o tão falado “verdadeiro show de surfe”, uivava, aplaudia, gritava, intimando os competidores para o desafio. Será que os tops amarelaram? Eu sinceramente não acredito.

O clima estava pesado, assim como o ar e o mar. Uma densa névoa cobria a linha do horizonte no litoral chileno. A natureza no seu estado bruto. Juízes, organizadores, competidores estavam apreensivos.

Fiquei sabendo através de noticias dos bastidores que o surfista Everaldo “Pato” Teixiera fora chamado ainda na madrugada pelos organizadores, para cair n’água e dar o seu veredito.

O verdadeiro e tão aguardado “show de surfe” (coisa mais babaca) não aconteceu. A situação estava mesmo complicada. O mar estava realmente bravo, com muita força d’água, isso sem falar na correnteza.

Ficou para amanhã. Isso se o mar baixar...

quinta-feira, junho 21

E não é que ele voltou...

Caracas!
O meu amigo de longa data está de volta!

Depois de um tempo digamos outside, ele resolveu dar o ar de sua graça e para variar postou mais um polêmico textinho.

E se ainda tiver com saco e afim de ler outras coisas divertidas, dê uma vasculhada com carinho no seu arquivo. Vale a pena, o guri é bom! Clica Aqui

O sol mais longe...

Começa hoje às 15h06 no Hemisfério Sul a estação mais fria do ano. O inverno chega numa semana marcada por temperaturas bem agradáveis por conta de uma massa de ar quente e seco que cobre grande parte do Brasil. Alguns meteorologistas indicam que esse inverno será mais seco com temperaturas mais elevadas em relação ao histórico da estação em anos anteriores.

Também hoje é o dia internacional do surfe, sabia? É, pouca gente sabe. A data criada há três anos pela Surfrider Fundation em parceria com a revista Surfing, tem como objetivo incentivar e orientar surfistas do mundo inteiro sobre a responsabilidade ambiental.

Mutirões de limpeza estão sendo organizados no dia de hoje em diversas praias do mundo. Aqui no Brasil ouvi e li muito pouca coisa a respeito, inclusive alguns dias atrás, procurando por novidades na grande rede, não havia qualquer informação na página oficial da Surfrider Brasil.

E já que o papo tá bom, digo pra você que começou quente, embora a água esteja fria por lá, as disputas do Rip Curl Pro The Search. O norte do Chile recebeu com festa os melhores surfistas do mundo. Cenas de histeria coletiva, com correria do público para pegar autógrafos com os top’s que receberam tratamento de astros pop, inclusive com desmaio (mal estar) de uma garota que precisou ser atendida por uma junta médica ao se encontrar com o 8X.

O astral do campeonato em Arica lembrou em muito o que eu vi durante as disputas do Hang Loose Pro de 86 na Joaquina.

Em tempo: Não adiantou nada torcer para o meu candidato ao título desta etapa. O gordinho Mike Lowe não pegou nada e foi direto para a repescagem. Como é duro torcer por uma zebra...

terça-feira, junho 19

Vale uma cerveja gelada...

El Gringo - Arica
Quem é no mínimo ligado, ou um pouco mais envolvido com o surfe, sabe que começa amanhã, dia 20, nas pesadas e geladas ondas chilenas o período de espera para as disputas da quarta etapa do WCT.

E o que esperar dessa etapa inédita, num momento de definições no tour? Novamente a Rip Curl aposta no novo, no inusitado, assim como ocorreu no ano passado no México. Naquela oportunidade tudo deu certo. Sol, ondas de altissima qualidade e confrontos em condições pra lá de favoráveis, isso sem falar nos tubos. O sucesso foi tão grande que o evento acabou sendo considerado pelos próprios competidores como o melhor dos últimos anos.

A pergunta é: será que vamos assistir a um repeteco nos próximos dias? A novidade é que teremos a oportunidade de conferir os melhores do mundo em condições de igualdade numa nova arena.

Mick está na ponta do ranking e pretende carimbar (eu sei que ainda é cedo) seu nome como provável campeão de 2007. Na cola estão Taj e Damien Hobgood. Já Slater e Andy (vencedor da etapa em La Jolla no ano passado) ainda não engrenaram nessa temporada. E tem ainda Parko (acho muito pouco provável), Patacchia e Bobby Martinez, bons nomes e porque não, favoritos. Já entre os brasileiros não vejo ninguém com reais possibilidades de faturar essa etapa no Chile.

A previsão indica ondas subindo nos próximos dias. Não sei por que, mas olhando com atenção a relação de baterias veiculadas no site oficial do evento, e na expectativa de ondas grandes, cheias e pesadas vou apostar numa grande zebra: 50 merréis no gordinho australiano Michael Lowe.

Quem vai?

sábado, junho 16

A decisão é só sua...

Rema forte que a boa vem aí
Direitas geladas, esquerdas pesadas, ou ainda os tops da ASP em alta velocidade?

Abaixo, três ótimas opções para manter-se instigado nesse final de semana, já que a previsão indica vento sul forte nas próximas horas e a promessa de não aliviar tão cedo. O mar fica em transformação em toda costa sul do País. Isso sem falar na friaca que vem aí...

Então, não perca mais tempo. É só clicar no link e correr pro abraço.

1 – Marrocos cascudo:
http://surfermag.com/av/flash/morocco_gadausk/


2 – Padang Padang proibido para menores:
http://surfermag.com/av/flash/padang-padang-june-2007/


3 – Quebradeira generalizada:
http://surfermag.com/av/flash/damaged-goods/


Os vídeos estão disponibilizados no site da revista Surfer Magazine.

Confere lá e depois me diz alguma coisa.

Um "caldo" dos bons...


Peço um pouco mais de 3 minutos da sua atenção. Você não vai se arrepender, tenho certeza. O som é antigo mas ainda muito atual. Energia pura. A música vem lá dos anos 60. Isso mesmo. Fazendo os cálculos, noves fora vão 2, quarenta e três anos.

Há alguns dias atrás publiquei um post sobre o relançamento do famoso seriado de TV Havaí 5.0 em DVDs. Nos comentários, o camarada Tora, blogueiro lá dos pampas, comentou sobre a trilha sonora. No mesmo dia, na mais completa coincidência – pareciam estar na mesma sintonia – outro blogueiro dos bons, Gustavo Otto, aqui de Floripa, me passou o endereço do tema de abertura no You Tube. E para minha surpresa ao clicar o que eu encontro: Os famosos The Ventures.

Fuçando um pouquinho mais encontrei outros vídeos da banda, inclusive com imagens de um show ao vivo gravado em p&b, logicamente.

Esse “Wipe Out” vale encarar na boa. É só respirar fundo...

quarta-feira, junho 13

Montoeira de pelicanos...

Várias publicações chegaram as minhas mãos nessa semana. Saiu mais uma edição da pocket Juice. O jornal Drop vem com o Marco Polo na capa. A Alma Surf dá destaque para uma matéria especial sobre as ondas cariocas e a revista Solto comemora seus 7 anos.

Confesso que já fui muito mais fissurado em revistas de surfe. Hoje com a internet tudo ficou mais fácil, mais rápido, e com a velocidade da informação é verdade, também mais descartável.

Não dá mais pra ler nas revistas os mesmos textos e fotos vistos um mês antes nas páginas dos sites. Aliás, muitos internautas fazem duras críticas aos principais sites brasileiros. Dizem que está tudo muito igual e que um é cópia fiel do outro. Acho que o que falta mesmo é um maior conhecimento e bagagem por parte dos editores e criatividade na produção de bons textos, boas matérias e entrevistas. Mas também tem muita coisa boa. É só procurar.

Um ótimo exemplo de algo verdadeiramente original veio com o lançamento da primeira revista brasileira eletrônica de surfe. Apesar do nome em inglês a Blackwater é diferente. E tenho certeza terá vida longa nesse mercado editorial, mesmo com essa montoeira* de empresários míopes. Acredito que a Blackwater veio para ficar, principalmente por estar disponível a qualquer hora do dia e ao alcance de um simples clique.

Seguindo o mesmo perfil editorial só que voltada para o surfe no sul do país os fotógrafos Everton Luis e Luiz Machado juntaram fotos e forças e relançaram a “Line Up”. Puta-que-pariu, mais outra com nome em inglês, fazer o quê? O projeto é bacana e pode dar certo. Resta saber se vai sobreviver com esses míseros trocados, disponibilizados pelas principais marcas do segmento, em publicidade na grande rede.

Line Up Magazine – clica e vai.

P.S: Montoeira em bom manezês quer dizer: um monte de alguma côsa. Entendeu?

Papa-pa-papa-pa...pa,pa,pa,pa...pá!

Você pode não lembrar dos clássicos tiroteios com vista para o mar, mas certamente conhece a trilha sonora composta por Mort Stevens. Havaí 5.0, uma das séries que permaneceram por mais tempo na TV norte-americana, de setembro de 1968 à abril de 1980, está de volta em DVD.

A caixa da primeira temporada rememora o cotidiano de uma equipe da polícia no paraíso do surfe liderada por Steve McGarret, que interpreta Jack Lord. Junto com James MacArthur, que interpretava Danny “Danno” Willians, os detetives vivem em conflito com o sinistro Chinês Vermelho Wo Fat. Suspense surfer old school.

Em tempo: Também é a trilha de abertura do Boletim Surfe Todo Dia.
Fonte: Revista Trip

terça-feira, junho 12

É 12 de junho...

"Dia dos Namorados"
Na música do bom e velho amigo Roberto Carlos a inspiração para homenagear o amor da minha, das nossas vidas...
Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim.

Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez.

Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder.

Você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

quinta-feira, junho 7

Toque de mestre...

“Nós vamos ficar velhos, nossos corpos vão enfraquecer, nós vamos passar, mas as ondas vão continuar a quebrar e novas gerações virão para desfrutar delas, é esse o curso natural da vida. Acho que demora um tempinho, mas a gente termina aprendendo que no mar ninguém é dono de nada e desfrutar das ondas é direito de todos: dos golfinhos, dos molequinhos aprendizes, dos veteranos de cabelos brancos... Todos devem ser tratados com dignidade e cordialidade. Esse é o espírito da camaradagem que está na raiz do surfe e que não pode ser esquecido pelas novas gerações”.

Do professor Elói Melo em entrevista no site Waves

terça-feira, junho 5

Figueiraaaaaaaaaaaaa!

Eu sei, eu sei. Esse blog foi criado pra falar de surfe. Mas é que eu sou brasileiro e apaixonado por futebol. Fazer o quê? E além do mais, o meu time nunca chegou em nenhuma final de competições nacionais.

Então, não tem jeito mesmo! É amanhã, contra o Fluminense, em Floripa, no Scarpellão que vai estar lotado. O mais bacana é que eu vou estar lá, ao lado de dezenas de amigos da Torcida Surfigueira.

Recebi email's de um monte de “Alvinegros” que estão mundo afora pegando onda. Wendell e Gabriel Picolli estão nesse momento se divertindo nas Mentawaii, mas na hora do jogo vão estar em frente do computador acompanhando o jogo via internet. Coisas da tecnologia.

A foto acima é de um momento fantástico vivido pelo Figueira num passado não muito distante. Todo time alvinegro corre para o alambrado no acanhado estádio Adolfo Konder, para comemorar com a sua torcida o gol de Tião Marino contra o Avaí, que colocava o nosso Figueirense pela primeira vez numa disputa do campeonato brasileiro de futebol. Isso em 1972...

Como recordar é viver, fui buscar no passado esse momento de glória. E que essa foto possa nos servir como fonte de inspiração na expectativa da decisão de amanhã contra o Tricolor das Laranjeiras. Que assim seja!!!

segunda-feira, junho 4

Pegue a sua senha e...

arte cartoon: Murilo Graf
Do jeito que as coisas estão indo nesses últimos dias na Ilha...
Vento sul, mar lavadio ao norte, água clara, ar gelado...

Cerco na Barra da Lagoa: 5 mil tainhas!
Cerco no Gravatá: 6 mil tainhas!
Cerco na Armação: (Matadeiro) 20 mil tainhas!
Cerco na Lagoinha, mais 12 mil tainhas!
Barcos e baleeiras voltando do mar até o gargalo com peixes...

... Olha, vai demorar prô’s pescadores liberarem os picos pro surfe! Então...