Não é bonito, mas é profundo!
segunda-feira, maio 31
sábado, maio 29
Enquanto isso...

Dura do pescador
O mar estava uma merda é verdade. As ondas quebravam na beirinha...
Mas lá estavam eles tentando se divertir na praia de Palmas.
E lá estave ele, de olho no mar a espera dos peixes.
Diz o tiozinho pescador:
Joga essa merda fora, rapaz. Vai estudar pra ser homem na vida. Isso é coisa de maconheiro, vagabundo e sem vergonha.
Perguntamos nós:
E o direito de ir e vir, como fica?
Em época de Pesca da Tainha os ânimos ficam exaltados. E isso nunca irá mudar...
sexta-feira, maio 28
quinta-feira, maio 27
Tubaca da Keala!
Clica aqui e espere (só um pouquinho). O teto vai cair.
A "doidinha" da Keala Kennelly sem medo de ser feliz...
quarta-feira, maio 26
O mar invadiu?

Medina

Gabriel Medina em entrevista na web durante o Maresia na Mole.
segunda-feira, maio 24
É melhor não rimar...

Jadson se permitiu sorrir

Aulão com Bukão

Aranburu vence!

sábado, maio 22
WT 2011 em Saquá?

Medina X Alejo

sexta-feira, maio 21
Alejo sobe

quarta-feira, maio 19
Tá olhando aí por quê?
Bonita, perfeita!
Mas vai lá dentro...
Joaca, hoje pela manhã, antes do vento sul entrar rasgando.
Séries pesadas de 2,5m a 3,0m marchavam em direção a beira da praia.
No Magic Sea Weed, a informação indicava 10 pés com período de 9 segundos.
No Magic Sea Weed, a informação indicava 10 pés com período de 9 segundos.
Para o decorrer da semana o mar baixa muito pouco.
Vai continuar cascudo até domingo.
Ondulação virando pra sudeste e vento sul para os próximos dias é o que indica a previsão.
Vai surfar?
Começou o Maresia na Mole

domingo, maio 16
A vida

A vida segundo Charles Chaplin.
Antes da final...

segunda-feira, maio 10
O Dragão e o Índio

É nesse sábado

sábado, maio 8
Surfar? Que nada.
Ventão sul, chuvinha fina, mar mexido, frio...
Surfar?
Que nada.
Eu quero é a Laurinha!
Vai cantar bem assim lá na minha praia...
Surfar?
Que nada.
Eu quero é a Laurinha!
Vai cantar bem assim lá na minha praia...
sexta-feira, maio 7
Foi só passar um lustrador...
Pensei em ligar para alguns deles, saber como estão, ouvir algumas novidades, lembrar do passado e dar infinitas risadas. É que o tempo tratou de fazer cada um seguir seu caminho. Uns casaram, outros já estão separados. Uns engordaram outros perderam cabelo e alguns poucos ainda continuam pegando onda. E pegar ondas ou até correr delas era o que fazíamos nos sábados e domingos há vinte e muitos anos atrás...
A foto acima é histórica afinal foi a nossa primeira ida até a praia de Palmas. Lá organizamos entre nós um campeonato que depois se tornou tradicional entre os amigos no bairro. O “Ressaca Surf” só rolava em condições extremas - de mar ruim – nunca, em nenhuma das oito edições, o mar apresentou uma condição legal, mas isso também pouco importava. O campeão levava um troféu e havia medalhas para o segundo e terceiro colocados.
Participar do “Ressaca Surf” era uma comédia porque ninguém pegava nada. Um ou outro achava até que pegava. O legal era a bagunça e os preparativos em torno do evento. E o mais divertido era o caminho até Palmas, principalmente em dias de chuva. As estradas de barro ficavam enlameadas e aí as tocaias, com guerra de lama, entre as turmas nos carros se tornavam inevitáveis.
Jorge Costa, hoje shaper, foi o maior campeão dos “Ressaca Surf”. Deve ter vencido umas três edições, todas até hoje sob suspeita. O que acontece é que nós mesmos nos julgávamos quando não estávamos n’água competindo. E Jorge como juíz roubava na cara dura com o objetivo de eliminar seus adversários mais fortes.
Na foto da esquerda pra direita uma parte da raça reunida:
Nelson (vestindo uma roupa de mergulho) é treinador do Tupper time de futsal de São Bento do Sul. Foi o vencedor da primeira nossa edição do nosso "Ressaca".
Jorge Rato (camisa branca) trabalha com pescados.
Marquinhos (calção verde) torceu o joelho e se aposentou pro surfe. Ainda guarda na garagem de casa uma Joca Secco toda amarelada pra lembrar dos bons e velhos tempos.
Fabiano (calção vermelho e de taça na mão) foi o campeão da nossa segunda edição com uma única onda surfada até a beirinha.
O Marcelinho está lá no fundo. O Siri era uma figuraça. Ficava o tempo todo boiando no outside esperando a boa da série que nunca vinha. De tando estudar virou Promotor de Justiça. Mora em Lages. Esse deu certo na vida!
Sem camisa, com punho cerrado, o shaper JC, que nessa edição ainda não havia planejado a tal malandragem que começou a partir da nossa segunda edição. Jorge tinha um fuscão e era com ele lotado que íamos pro surfe. Isso quando a mãe dele liberava.
De camisa verde com uns coqueiros desenhados (coisa medonha) aparece o Emerson. Era um garoto esbelto, forte. O apelido diz tudo: Sansão. Até que levava jeito no surfe, foi um bom jogador de futsal e hoje é um ótimo advogado. Qualquer encrenca é com ele.
E de calção quadriculado e jaqueta Mormalho – nunca diga dessa água não beberei - o terceiro colocado. Dias desses achei essa medalha numa gaveta no meio de outras tantas bujigangas. Lá estava ela, enferrujada e com o escrito no verso já quase desaparecendo.
Foi só passar um lustrador e ela voltou a brilhar...
quinta-feira, maio 6
Kelly ficou tontinho...

Arroz de festa

segunda-feira, maio 3
Pouco surfe na TV

Me chamou atenção imagens do capotamento de um carro que depois de rodar inúmeras vezes acabou caindo junto ao público que assistia a corrida. Ainda bem que tudo não passou de um susto.
No instinto eu sempre acabava procurando os canais de esportes. No Sportv-1, dá-lhe tênis! Mas como coça a bunda aquele Nadal? Que cacoete feio. Alguém precisa orientá-lo. Toda vez que vai sacar ele leva uma das mãos até a bunda para desatolar a cueca. Que coisa medonha.
No Sportv-2, canal 39, além do programa Tá na Área e de vários documentários sobre histórias das Copas do Mundo, assisti a grande final do volei com a Cimed campeã. Só consegui ver surfe no programa Zona de Impacto, com as imgens do último big swell que invadiu o litoral brasileiro. O novo apresentador até que manda bem, tranqüilo, sem poses nem gírias e sem marra.
Porém, não vi sequer um boletim com informações da etapa do mundial de surfe. Nada do Billabong Pro Santa Catarina. Ou uma nota da vitória do Jadson André. No Globo Esporte de sexta-feira, um dia após a sua vitória, o feito do brasileiro havia rendido pouquíssimos segundos de destaque.
Durante os dias de campeonato na Vila dava pra notar que o pessoal da Rede Globo tinha total liberdade de trabalho enquanto as demais emissoras aguardavam numa área reservada. Renan Rocha, pela ESPN, ficou maluco do outro lado da cerca a espera de um melhor momento para produzir seu material. Outros fotógrafos, repórteres e cinegrafistas se acotovelavam para conseguir uma entrevista, uma foto ou cenas dos atletas. A chiadeira deixava no ar um clima nada amistoso.
Por força do contrato de exclusividade os organizadores priorizam a Rede Globo e RBS-TV. Só que essas mesmas emissoras utilizam muito pouco material nos seus programas. A cobertura foi ridícula nos canais que detinham o direito do evento. E quem perde com isso somos todos nós que vimos pouca coisa ou quase nada pela TV. Até nos dias em que a transmissão pela internet ficou comprometida nada se veiculou.
O Edinho Leite em seu blogue comenta a respeito dessa situação e numa frase resume bem o meu texto. “Resta a esperança de que um dia a própria ASP possa negociar essa importantíssima peça do jogo (transmissão). Será ótimo, tanto para o esporte quanto para atletas e público, que realmente alguém possa fazer um trabalho bacana e com compromisso”.
Fotos: Júlio Cavalheiro, retiradas do Blogue do Banana.
domingo, maio 2
Jadson cearense?

Aloha amigos!
Como não poderia deixar de fazer, dedico esta postagem ao jovem surfista “cearense” Jadson André, que levantou a bandeira brasileira em território nacional ao vencer a terceira etapa do WT.
Tá lá no blogue do "Rico".
Corrigindo então o texto do De Souza...
Aloha amigos!
Como não poderia deixar de fazer, dedico esta postagem ao jovem surfista “potiguar” Jadson André, que levantou a bandeira brasileira em território nacional ao vencer a terceira etapa do WT.
Jadson André local de Ponta Negra no Rio Grande do Norte.
Jadson André local de Ponta Negra no Rio Grande do Norte.
Ceará, Rio Grande do Norte são estados próximos. Ali tudo é tão pertinho, porém...
Se até o Rico de Souza, a lenda, o embaixador do surfe brasileiro errou, porque a Sportv e a Globo também não podem?
sábado, maio 1
Jadson nos tirou das trevas!

Ninguem tem a percentagem de acertos como Jadson.
Matt Wilkinson pode voar quanto ele quiser, Owen pode ir mais alto, os Gudauskas rodar e ropopiar, mas ninguém volta de tantos aéreos quanto Jadson.
Nem Dane, nem Jordy.
Não digo que os aéreos do Jadson são mais altos, nem mais difíceis, simplesmente ele conseguiu incorporá-lo no seu repertório melhor e mais rápido do que o resto da turma.
Antes da final, João Carvalho, homem das estatísticas da ASP South America, passara ao meu lado e cochichou, se Jadson ganha, vai pra quarto empatado com Fanning.
Pensei nas possibilidades.
Melhor início de temporada dum brasileiro em toda a história.
Primeira vitória dum brasileiro desde Peterson Rosa em 98 na Barra, virando na última onda com um aéreo, pra cima do Mick Campbell.
Tá aí o elo entre as duas vitórias.
Peterson antecipou em 12 anos a manobra que nos tiraria das trevas...”
Leia o texto do Julio na integra. Aqui ó!
Na mesma sintonia:
Engraçado que no caminho de volta pra casa, enquanto dirigia pela BR101, ainda vivenciando a conquista do Jadson André, lembrei da onda do Peterson lá na Barra da Tijuca no Rio Marathon Pro já no distante 1998. Também um aéreo só que no inside, pra passar a régua e fechar a conta do Campbell. Tanto no Rio como em Imbituba, ambos, só que em momentos distintos, nos fizeram flutuar de alegria!
Quem é o mais ET?

Yes, temos Jadson!
Quem sabe agora nossas revistas especializadas possam dar a esse garoto o merecido espaço de destaque em suas páginas. É o brasileiro melhor estreante de todos os tempos na corrida pelo titulo mundial de surfe profissional. E têm só 19 anos. Jhon-Jhon Florence? Forever Young?
O futuro chegou:
Jadson está na água nas quartas de final. Nos últimos instantes, na última onda, ele vira o resultado a seu favor com dois aéreos muito altos contra Michel Bourez. O português Tiago Pires, incrédulo, se vira para Jeremy Flores e fala: O que nós estamos fazendo aqui ainda?
Coitado:
Luke Munro saí desolado após ser massacrado no confronto com o Jadson André. Entrega sua lycra para o beach marshal. Nesse meio tempo se aproxima um amigo também australiano. Ele gesticula com os ombros e sussurra algo tipo: Nem com ajuda de Deus. Não pude fazer nada!
O futuro chegou:
Jadson está na água nas quartas de final. Nos últimos instantes, na última onda, ele vira o resultado a seu favor com dois aéreos muito altos contra Michel Bourez. O português Tiago Pires, incrédulo, se vira para Jeremy Flores e fala: O que nós estamos fazendo aqui ainda?
Coitado:
Luke Munro saí desolado após ser massacrado no confronto com o Jadson André. Entrega sua lycra para o beach marshal. Nesse meio tempo se aproxima um amigo também australiano. Ele gesticula com os ombros e sussurra algo tipo: Nem com ajuda de Deus. Não pude fazer nada!
Considerações do WT

A lua cheia e o céu estrelado na madrugada era prenúncio de um dia mágico. No nascer do sol um tom alaranjado. O mar com esquerdas pequenas mas bem formadas. Tudo indicava para uma sexta-feira especial em Imbituba.
Nova era:
Por pouco nessa etapa brasileira não tivemos a tão alardeada mudança de guarda no WT. Faltou combinar com o Slater antes da bateria contra o moleque australiano Owen Wrigh.
Números:
Em 86, no Hang Loose Pro Contest, cerca de 40 mil pessoas lotaram a praia da Joaquina durante as finais. Em 2003 no Nova Schin Festival cerca de 15 mil assistiram a vitória de Slater sobre Mick. Ontem o público não chegava a 5 mil pessoas. Será que o surfe cresceu mesmo?
Gol de placa:
Se no ano passado Mineiro bateu na trave ao perder nos instantes finais. Nesse ano Jadson deu o troco e fez um gol de placa, digno de um Maraca lotado e aos 45 minutos do segundo tempo...
De arrepiar:
A Vila se transformou num estádio de futebol. E a sofrida torcida brasileira cansada após anos seguidos sem resultados expressivos de seus ídolos gritou bem alto: É campeão! É campeão!
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