sábado, outubro 3

Vídeo hiláro, assunto sério.

Esse videozinho pra lá de criativo saiu no Waves, tá lá no YouTube, Vimeo, mas republico aqui por achar que merece ser visto por mais gente e vem a calhar para concluir uma conversa que tive com um velho amigo. Ricardo “Tatuí”, grande competidor dos anos 80, está descontente com o surfe profissional, especialmente no Rio de Janeiro. Ele levantou a bola sobre o destino de gerações de bons competidores. Onde estão? O que estão fazendo? O que acontece com atletas que chegaram à idade de se aposentarem e continuam competindo, seja por falta de opções ou simplesmente visão embaçada sobre o futuro?

Veja o vídeo e leia o texto na integra aqui.

Um comentário:

zanella disse...

E ai galera.. meu nome é antonio zanella, sou produtor do vídeo do Figue.. sei que vou ser um pouco demorado pq to no aeroporto esperando meu voo de volta p casa (floripa) mas vale a leitura..
primeiro vale explicar pq estou no aeroporto já que envolve o assunto.. acabo de chegar de socorro (interior paulista) onde concorria no festival de filmes de aventura e turismo (www.aventura.com.br)
Lá concorri com gente do Brasil inteiro, incluindo filme do Brasil 1 do Torben Grael, corridas de aventuras, etc. Já que o Figue está no Peru surfando fui para representá-lo e jamais esperaria sequer ser selecionado. Saio de lá emocionado e choro novamente ao escrever para vocês que acabamos ganhando como Melhor Roteiro e fomos p/ final do Melhor Filme. Enfim, um trabalho de conclusão de curso que tinha apenas o objetivo de passar uma mensagem de vida está hoje Brasil afora concorrendo e emocionando muita gente.
Bom.. Vale a pena contar como e porque produzi este documentário. Nasci com 4% da visão esquerda e após recuperá-la com algumas cirurgias passei a admirar ainda mais os deficientes visuais e o surf sempre foi minha vida. Assim, achei uma maneira de unir os dois no meu trabalho de conclusão de curso, mostrar que o surf com seu preconceito estúpido de uma sociedade cabeça pequena traz histórias de exemplo de vida. Conheci o Figue por acaso, quando meu irmão surfava em Balnéario Camboriú e encontrou-o. Hoje, somos da mesma família e cada segundo junto é um empurrãozinho na vida.
Fiz tudo sozinho, da construção da pesquisa, roteiro, edição, gravação até bater de porta em porta em busca de alguma verba para andar de carro com o equipamento (mais de 37 vezes caminho Floripa - Balneário). É claro que quando fazemos algo que goste o tempo voa e você se envolve de uma maneira inexplicável. O triste é dizer que mesmo após este trabalho estou desempregado e - ainda - em busca de apoio para divulgar e exibir o documentário.
Sei que vocês devem estar de saco cheio do meu texto mas é só para dizer quem eu sou e dizer o quanto vocês me deixaram feliz com os comentários e visitas. Estou emocionado em saber que o objetivo está sendo feito: passar a mensagem adiante e ao levantar da cama dizer: vamos viver!

Quem quiser mais informações: zanella1306@hotmail.com / 48 84046113
Estou a disposição para distribuição, críticas e sugestões. Abs de um leitor emocionado