quarta-feira, setembro 30
Com vocês Dub Fx
Simples não é sinônimo de fácil.
Uma pessoa, uma voz, uma câmera, disposição, talento e criatividade.
Vi e logo gostei.
A dica é boa, pode acreditar.
Pra ir até lá é só clicar aqui.
Uma pessoa, uma voz, uma câmera, disposição, talento e criatividade.
Vi e logo gostei.
A dica é boa, pode acreditar.
Pra ir até lá é só clicar aqui.
Desnecessário
Mar grande?
Tempo fechado?
Forte correnteza?
Pilotos dos jets da equipe Salva Surfe num duro danado para atravessar a arrebentação e levar os competidores lá pro outside?
Palanque de dois andares e mega estrutura?
Premiação com mais de 100 mil reais em jogo?
Odirlei Coutinho nas maiores da série?
Marco Polo vira nos segundos finais?
Nada disso chamou mais atenção do grande (?) público presente nas areias do Santinho nesse último domingo. Dizem (mas eu não afirmo) que foi o melhor Beach Girls de todos os tempos...
Só posso acreditar que estamos muito mal.
Elas, por se prestarem a essa palhaçada em troca de "uma maior visibilidade” e quem sabe um dia, pasmem!, posar na Playboy.
E nós por fazermos parte desse circo.
Desnecessário dizer:
E assim a vida segue agitada nos Bokarras da vida...
Tempo fechado?
Forte correnteza?
Pilotos dos jets da equipe Salva Surfe num duro danado para atravessar a arrebentação e levar os competidores lá pro outside?
Palanque de dois andares e mega estrutura?
Premiação com mais de 100 mil reais em jogo?
Odirlei Coutinho nas maiores da série?
Marco Polo vira nos segundos finais?
Nada disso chamou mais atenção do grande (?) público presente nas areias do Santinho nesse último domingo. Dizem (mas eu não afirmo) que foi o melhor Beach Girls de todos os tempos...
Só posso acreditar que estamos muito mal.
Elas, por se prestarem a essa palhaçada em troca de "uma maior visibilidade” e quem sabe um dia, pasmem!, posar na Playboy.
E nós por fazermos parte desse circo.
Desnecessário dizer:
E assim a vida segue agitada nos Bokarras da vida...
terça-feira, setembro 29
O eterno vovô garoto.
Fernando Muniz, o popular Marreco, é destaque no "Zoom do Esporte", programa de esportes radicais da época que ia ao ar três vezes por semana logo após o almoço (pra instigar o surfe dos fissurados de plantão no período da tarde) na falecida RCE-TV.
As imagens transmitidas para todo o estado de Santa Catarina são de 1991 em preto e branco e com a voz (gravação) um pouquinho atrasada (mas só um pouquinho). Isso faz tanto tempo que a menina que aparece no colo do Marreco é a sua filha Natália então com seis anos. Ela já casou, mora em Portugal e já tem um filho.
É, Marreco já é vovô e continua arrepiando. Seja nas águas geladas do rio Canoas em Urubici, município localizado na serra catarinense, onde reside atualmente, seja na sua Barra da Lagoa, quando vem pro litoral sentir a água salgada correr novamente pelo corpo.
As imagens transmitidas para todo o estado de Santa Catarina são de 1991 em preto e branco e com a voz (gravação) um pouquinho atrasada (mas só um pouquinho). Isso faz tanto tempo que a menina que aparece no colo do Marreco é a sua filha Natália então com seis anos. Ela já casou, mora em Portugal e já tem um filho.
É, Marreco já é vovô e continua arrepiando. Seja nas águas geladas do rio Canoas em Urubici, município localizado na serra catarinense, onde reside atualmente, seja na sua Barra da Lagoa, quando vem pro litoral sentir a água salgada correr novamente pelo corpo.
Aonde isso vai dar?

O pior já passou? Por enquanto sim. Mas só por enquanto. Uma frente fria de forte intensidade chegou ao Estado de Santa Catarina durante o fim de semana, agitou o mar e trouxe uma nova onda de frio e muita chuva.
E não foi só isso. Descargas elétricas, alagamentos, vendaval, queda de granizo, tornado, ciclone... Deu de tudo nesse mês de setembro que está indo embora sem deixar muitas saudades ao povo catarinense que mais uma vez sofre, e muito, com as animosidades do tempo e com a fúria da natureza.
Ontem, segundo dados da Defesa Civil, cerca de 66 municípios registraram prejuízos materiais e 24 decretaram situação de emergência. São 86 mil pessoas atingidas pelo mau tempo e pelo menos 7 mil imóveis danificados nesses últimos três dias.
Já não se tem a mínima dúvida de que o fenômeno El Ninõ influencia diretamente o comportamento do tempo na região sul do País e, de acordo com os meteorologistas vamos observar para os próximos meses, curtos períodos de tempo seco. Outubro e novembro serão meses de muita chuva, assim como no ano passado.
Você abre os principais sites de notícias e se depara com imagens (foto acima do município de Guaraciaba na região oeste de SC) de destruição de casas, galpões, ginásios, rodovias danificadas, deslizamentos de barreiras, pedras, árvores arrancadas, lavouras e plantações dilaceradas.
Não sei sinceramente onde vamos parar. As pessoas estão entregues a própria sorte. Podemos culpar os desmatamentos, a degradação ambiental, a destruição do planeta pelas mãos dos homens, enfim. Mas honestamente não tenho a mínima noção onde tudo isso vai dar.
Acompanho melancólico, triste, novamente a dor de um povo guerreiro, lutador, que assiste a natureza, na sua forma bruta, acabar em instantes com tudo – ou um pouco de quase tudo - de conquistas feitas de anos de suor, lágrimas e luta.
segunda-feira, setembro 28
Convite feito. Convite aceito!

Quero te convidar para participar do 5° Desafio Amigos do Atalaia.
És o meu convidado pra competir na categoria "Convidados das antigas".
O campeonato é nesse fim de semana e conto com tua presença, se quiser pode ficar na minha casa.
Abraço
Cristhian Correa
O Ferrinho (Cristhian) é um desses caras de fácil amizade. Já tinha ouvido falar sobre o seu trabalho a frente da associação local – ele é um dos cabeças. Mas foi durante o Maresia Surf International, etapa do WQS onde trabalhamos na locução do evento na companhia do já saudoso Fabio Bola é que pudemos trocar algumas idéias. Ele me passou uma boa impressão sobre os projetos futuros e a busca por uma melhor imagem dos surfistas locais da praia do Atalaia.
Ferrinho é um fissurado por campeonatos, seja wct, wqs, supersurf, amador, pro junior, isa games, não importa, até o surf-treino lá da praia do Hermenegildo no Rio Grande do Sul (onde diabo perdeu as quilha – longe pra caraca) ele sabe... Lê sobre tudo, se informa dos resultados, como estavam as condições do mar, quais foram os destaques e as melhores médias. Como tem boa memória consegue lembrar de detalhes. Enfim, Ferrinho é um cara que respira surfe vinte e quatro horas por dia.
Será um prazer encontrar a galera do Atalaia nesse fim de semana. E melhor ainda será surfar aquelas longas esquerdas com mais dois ou três na água.
Sábado eu tô lá!
Mas antes vou ter que treinar (e muito) para afiar o back-side sob pena de surfar só nos 15 minutos da primeira bateria.
quarta-feira, setembro 23
Deixe as imagens falar.
Figue, um exemplo.
Entre 88, 89, organizei e patrocinei um sulbrasileiro de surfe. Era uma época maravilhosa. Vivia pra cima e pra baixo nos campeonatos e paralelamente tocava a minha a marca “Fluxo” em sociedade com um grande amigo e também engatinhava como surfe-repórter na rádio Musical FM aqui em Florianópolis (que depois virou Transamérica Fm) – mas isso é uma outra história.
Como ia dizendo, foi nas férias de julho (numa friaca danada) que o 1º Fluxo Surf Co rolou. Foi um campeonato que reuniu alguns dos melhores surfistas amadores da época. De Santa Catarina despontavam André Barcelos, Evandro dos Santos, Fábio Carvalho, Roni Ronaldo, André Faria e André Huebes. Do Paraná vieram alguns bons valores comandados pelo Leandro Grilo Breda e a gauchada também baixou em peso.
Lembro que o campeonato aconteceu com altas ondas num fim de semana cinzento e chuvoso. Talvez tenha sido o campeonato com as melhores condições que já promovi nesses anos todos.
A Joaca quebrou de gala, nos dois dias, com ondas de até 1,5m tubulares para os dois lados e coroou o sucesso desse primeiro, único e último Fluxo Surf Co.
Agora é que vem a história:
Alguns gaúchos que vieram competir sem muita grana acabaram improvisados numa barraca montada ao lado do palanque. Minha casa já estava cheia, mas mesmo assim ainda consegui arrumar, dentro do possível, mais alguns lugares (no chão do meu quarto) para apavoro da velha Landa (minha mãe), que teve que correr até o supermercado e preparar um reforço no jantar para a turma que chegou sem avisar.
Rodrigo Pedra, seu irmão Fogo, Sandro Neto e o Cupim, foram os gaúchos que receberam uma guarita na faixa. Ficaram lá, apertados na tal barraca, o Cláudio, seu irmão Elias, o Figue, e mais uns dois malucos.
Na madrugada o céu caiu. Choveu e ventou forte. Na manhã de domingo, dia das finais, a raça da barraca “amanheceu” dormindo dentro do palanque (aquele antigo de madeira fixo nas dunas da Joaquina) no maior alto astral.
Sei dizer que o campeonato rolou e acabamos fortalecendo nossa amizade com a gauchada da nova geração. Sempre que nos encontrávamos nos campeonatos amadores tínhamos boas histórias pra contar e muitas risadas.
Num desses campeonatos, soube do acidente com o Figue (e que ele havia infelizmente perdido a visão). O tempo passou e só nos reencontramos, muito rapidamente, durante a primeira edição do Maresia International Surfe - etapa do WQS na Praia Brava de Itajaí. Figue estava envolvido numa ação com a operadora VIVO e ministrando aulas de surfe para deficientes visuais.
Lá do alto do palanque pude assitir a performance do Figue ao botar a prancha na parede de uma onda cavada, buraco, com um drop relativamente difícil, que é bem a característica das ondas na Brava. Conversando com o Luli e com o João, soube que ele havia depois de um longo período voltado ao surfe e que estava novamente muito feliz.
Agora encontro essas imagens lindas do Figue, em pleno rip e botando pra baixo nas ondas de Balneário Camboriú.
Nem sei o que dizer. Aliás, as imagens dizem tudo...
Entre 88, 89, organizei e patrocinei um sulbrasileiro de surfe. Era uma época maravilhosa. Vivia pra cima e pra baixo nos campeonatos e paralelamente tocava a minha a marca “Fluxo” em sociedade com um grande amigo e também engatinhava como surfe-repórter na rádio Musical FM aqui em Florianópolis (que depois virou Transamérica Fm) – mas isso é uma outra história.
Como ia dizendo, foi nas férias de julho (numa friaca danada) que o 1º Fluxo Surf Co rolou. Foi um campeonato que reuniu alguns dos melhores surfistas amadores da época. De Santa Catarina despontavam André Barcelos, Evandro dos Santos, Fábio Carvalho, Roni Ronaldo, André Faria e André Huebes. Do Paraná vieram alguns bons valores comandados pelo Leandro Grilo Breda e a gauchada também baixou em peso.
Lembro que o campeonato aconteceu com altas ondas num fim de semana cinzento e chuvoso. Talvez tenha sido o campeonato com as melhores condições que já promovi nesses anos todos.
A Joaca quebrou de gala, nos dois dias, com ondas de até 1,5m tubulares para os dois lados e coroou o sucesso desse primeiro, único e último Fluxo Surf Co.
Agora é que vem a história:
Alguns gaúchos que vieram competir sem muita grana acabaram improvisados numa barraca montada ao lado do palanque. Minha casa já estava cheia, mas mesmo assim ainda consegui arrumar, dentro do possível, mais alguns lugares (no chão do meu quarto) para apavoro da velha Landa (minha mãe), que teve que correr até o supermercado e preparar um reforço no jantar para a turma que chegou sem avisar.
Rodrigo Pedra, seu irmão Fogo, Sandro Neto e o Cupim, foram os gaúchos que receberam uma guarita na faixa. Ficaram lá, apertados na tal barraca, o Cláudio, seu irmão Elias, o Figue, e mais uns dois malucos.
Na madrugada o céu caiu. Choveu e ventou forte. Na manhã de domingo, dia das finais, a raça da barraca “amanheceu” dormindo dentro do palanque (aquele antigo de madeira fixo nas dunas da Joaquina) no maior alto astral.
Sei dizer que o campeonato rolou e acabamos fortalecendo nossa amizade com a gauchada da nova geração. Sempre que nos encontrávamos nos campeonatos amadores tínhamos boas histórias pra contar e muitas risadas.
Num desses campeonatos, soube do acidente com o Figue (e que ele havia infelizmente perdido a visão). O tempo passou e só nos reencontramos, muito rapidamente, durante a primeira edição do Maresia International Surfe - etapa do WQS na Praia Brava de Itajaí. Figue estava envolvido numa ação com a operadora VIVO e ministrando aulas de surfe para deficientes visuais.
Lá do alto do palanque pude assitir a performance do Figue ao botar a prancha na parede de uma onda cavada, buraco, com um drop relativamente difícil, que é bem a característica das ondas na Brava. Conversando com o Luli e com o João, soube que ele havia depois de um longo período voltado ao surfe e que estava novamente muito feliz.
Agora encontro essas imagens lindas do Figue, em pleno rip e botando pra baixo nas ondas de Balneário Camboriú.
Nem sei o que dizer. Aliás, as imagens dizem tudo...
Em outubro

sexta-feira, setembro 18
Lembre-se

Henfil
Essa foto acima é bem das antigas.
Estou com os amigos a caminho das ondas na Praia Brava no norte da Ilha.
E pra você um fim de semana em harmonia!
quinta-feira, setembro 17
Limpeza?

quarta-feira, setembro 16
Rob, Jihad e outras inquietudes.

Depois de vencer Taj na repescagem nas marolas de Trestles, carimbou o passaporte para fase seguinte ao mandar Parko pra casa antes da hora. A essas alturas o careca que já estava nas oitavas, assim como Mineiro e Heitor, sorriu e agradeceu.
Jihad é um capítulo à parte. Suas atitudes impensadas de outrora ainda refletem proporcionalmente nos seus resultados. Não arrumou nada até agora no tour e suas performances bizonhas (como na etapa do Tahiti onde acelerava na parede da onda e corria dos tubos como o diabo da cruz) foram dignas de incredulidade geral.
Nessa etapa em Trestles o paranaense foi literalmente garfado, na cara dura, em sua estréia, muito embora sua performance tenha ficado abaixo do esperado e com o confronto amplamente dominado pelo havaiano Patachia. Mas de qualquer forma suas notas foram vergonhosamente achatadas. No dia seguinte sucumbiu aos mesmos juízes que não demonstraram dó nem piedade e o empurraram ladeira abaixo no ranking.
Não morro de amores pelo Jihad, porém torço para que ele consiga sair desse péssimo momento. Acho também que o brasileiro que nos últimos anos andou muito mal assessorado, precisa urgentemente e até acho que já passou da hora, rever seus conceitos, mudar sua linha no surfe, refazer suas pranchas e principalmente contratar alguém com experiência e credibilidade no meio para que redirecione a sua carreira de surfista profissional.
É o karma!
Safra especial.

terça-feira, setembro 15
segunda-feira, setembro 14
Eureka, eureka!

sábado, setembro 12
Mar raivoso.
O mar hoje não tá pra peixe, meu irmão...
Essa é lá do fundo do baú. São imagens do filme Menino do Rio, sucesso de público e bilheteria nos cinemas de todo Brasil em 1981. São quase 9 minutos pra relembrar (coisa medonha) e para os mais novos serve como (?) pensei, pensei e não achei uma palavra pra completar a frase – ajude aí, por favor...
Tem as pranchas Energia, Valente (André di Biase), Pepeu (Ricardinho Graça Melo), Claudia Ohana, Sergio Malandro, antes de fazer sucesso com a “Porta dos Desesperados” no canal do titio Silvio, além de Cláudia Magno e até o Evandro Mesquita (Paulinho) criando um clima com uma gaita de boca.
Confira as cenas (fortes) da morte do Pepeu.
Não vai chorar, hein?
Essa é lá do fundo do baú. São imagens do filme Menino do Rio, sucesso de público e bilheteria nos cinemas de todo Brasil em 1981. São quase 9 minutos pra relembrar (coisa medonha) e para os mais novos serve como (?) pensei, pensei e não achei uma palavra pra completar a frase – ajude aí, por favor...
Tem as pranchas Energia, Valente (André di Biase), Pepeu (Ricardinho Graça Melo), Claudia Ohana, Sergio Malandro, antes de fazer sucesso com a “Porta dos Desesperados” no canal do titio Silvio, além de Cláudia Magno e até o Evandro Mesquita (Paulinho) criando um clima com uma gaita de boca.
Confira as cenas (fortes) da morte do Pepeu.
Não vai chorar, hein?
sexta-feira, setembro 11
No celular

quinta-feira, setembro 10
+ 100 mil.

No total, 400 mil dólares estarão em jogo na Califórnia nos próximos dias.
No fundo, no fundo, é a Nike que está por trás dessa história toda e muito afim de abocanhar uma bela fatia desse mercado.
Neguinho daqui a pouco vai ficar mal acostumado...
terça-feira, setembro 8
Quer ouvir sobre surfe?

Vai na fé!
Tem grana em jogo pra quem acertar nos pitacos.
Vai lá.
quinta-feira, setembro 3
Eu volto
Na falta de boas ondas. Falta vontade pra surfar.
Na falta de empolgação. Falta vontade pra escrever.
Preferi o silêncio, momentâneo! Me recolhi a minha total insignificância.
Aos meia-dúzia, de cinco ou seis debochados (é só ler os comentários do post abaixo), um bom fim de semana. Tô indo pra praia.
Deixe-me ir. Preciso andar. Vou por aí a procurar. Rir prá não chorar
Deixe-me ir. Preciso andar. Vou por aí a procurar. Rir prá não chorar...
Quero assistir ao sol nascer. Ver as águas dos rios correr. Ouvir os pássaros cantar. Eu quero nascer. Quero viver...
Na terça eu volto.
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