
quarta-feira, julho 30
Nada mudou...

terça-feira, julho 29
Bud Browne (1912-2008)

+ informações: aqui e aqui…
segunda-feira, julho 28
Domingo no Gravatá...

sábado, julho 26
Faça a sua escolha...

Red Bull Big Wave Africa...
Vai lá e confira quem levou em Dungeons...
Retratação.
Ontem à tarde permaneci cerca de uma hora no telefone com o deputado Edson Andrino que se mostrou altamente indignado com o que escrevi sobre sua relação com a pretendida obra no Canto do Gravatá.
Ele me disse que não tem qualquer envolvimento com o empreendimento. E falou mais coisas que vocês podem ver na mensagem que ele me mandou e que publico na íntegra abaixo.
Publico a sua carta por que sei que, dessa vez “pisei fundo” ao não checar as informações que me passaram. Mesmo não sendo jornalista profissional (ao invés de ganhar dinheiro escrevendo, ganhei um problema, como vocês podem ver) conheço algumas regras básicas da atividade e não segui aquela que é, talvez a principal delas: ouvir “o outro lado”.
Sr. Máurio Borges
O seu comentário do dia 11 de junho, do qual só tive conhecimento agora, é mentiroso e difamatório e precisa ser corrigido. Você afirma categoricamente que o zoneamento da área do Gravatá foi alterado durante minha gestão como prefeito de Florianópolis e aponta irregularidade no procedimento.
É uma grande mentira. O Plano Diretor de Florianópolis foi publicado em 3 de janeiro de 1985, durante a gestão do Prefeito Cláudio Ávila da Silva e não sofreu qualquer alteração depois dessa data com relação à área do Gravatá. A área sempre foi de preservação limitada (APL). Nunca foi APP.
Fui até a Sociedade Amigos da Lagoa para discutir o novo Plano Diretor de Florianópolis. Não fui para apresentar qualquer projeto, até porque o projeto de ocupação da área não é conduzido por mim. Apenas defendi uma posição que tenho há muito tempo de defender a ocupação responsável e ordenada das áreas de preservação limitada.
Você tem o direito de ser contra a ocupação da área, mas não tem o direito de fazer afirmações mentirosas contra quem não concorda com você. É obrigação de qualquer cidadão, mas especialmente sua que tem papel na mídia, conferir a verdade dos fatos que apresenta para os demais, especialmente, quando estes têm o conteúdo injurioso da sua mensagem.
Desse modo, peço que você apresente uma retratação sobre a afirmação de que eu aprovei uma alteração no zoneamento do Canto do Gravatá quando prefeito para me beneficiar da ocupação área, sob pena de responder a processo por calúnia e difamação.
Edison Andrino.
Ele me disse que não tem qualquer envolvimento com o empreendimento. E falou mais coisas que vocês podem ver na mensagem que ele me mandou e que publico na íntegra abaixo.
Publico a sua carta por que sei que, dessa vez “pisei fundo” ao não checar as informações que me passaram. Mesmo não sendo jornalista profissional (ao invés de ganhar dinheiro escrevendo, ganhei um problema, como vocês podem ver) conheço algumas regras básicas da atividade e não segui aquela que é, talvez a principal delas: ouvir “o outro lado”.
Sr. Máurio Borges
O seu comentário do dia 11 de junho, do qual só tive conhecimento agora, é mentiroso e difamatório e precisa ser corrigido. Você afirma categoricamente que o zoneamento da área do Gravatá foi alterado durante minha gestão como prefeito de Florianópolis e aponta irregularidade no procedimento.
É uma grande mentira. O Plano Diretor de Florianópolis foi publicado em 3 de janeiro de 1985, durante a gestão do Prefeito Cláudio Ávila da Silva e não sofreu qualquer alteração depois dessa data com relação à área do Gravatá. A área sempre foi de preservação limitada (APL). Nunca foi APP.
Fui até a Sociedade Amigos da Lagoa para discutir o novo Plano Diretor de Florianópolis. Não fui para apresentar qualquer projeto, até porque o projeto de ocupação da área não é conduzido por mim. Apenas defendi uma posição que tenho há muito tempo de defender a ocupação responsável e ordenada das áreas de preservação limitada.
Você tem o direito de ser contra a ocupação da área, mas não tem o direito de fazer afirmações mentirosas contra quem não concorda com você. É obrigação de qualquer cidadão, mas especialmente sua que tem papel na mídia, conferir a verdade dos fatos que apresenta para os demais, especialmente, quando estes têm o conteúdo injurioso da sua mensagem.
Desse modo, peço que você apresente uma retratação sobre a afirmação de que eu aprovei uma alteração no zoneamento do Canto do Gravatá quando prefeito para me beneficiar da ocupação área, sob pena de responder a processo por calúnia e difamação.
Edison Andrino.
segunda-feira, julho 21
Mobilização geral na Ilha...

Assim, foi criado um movimento social com a participação da comunidade da Lagoa da Conceição denominado S.O.S. GRAVATÁ, que busca lutar pela preservação desse patrimônio de Florianópolis.
Convide seus amigos e venha prestigiar o encontro com vários top's do surfe catarinense, assistir o show da banda local Dazaranha e participar de uma caminhada ecológica até a Prainha do Gravatá.
O encontro acontece a partir das 10h00 na Praia Mole (em caso de chuva o evento será transferido para o fim de semana seguinte). A sua presença é fundamental...
quinta-feira, julho 17
Deixa a vida me levar...

Kelly Slater, após vencer em J’Bay.
Essa Copa Airline faz coisa...

Porém, antes do embarque, se incomodou com a empresa aérea Copa Airlines que baixou recente portaria interna proibindo o embarque de qualquer equipamento esportivo.
Vale ressaltar que a empresa em nenhum momento divulgou na mídia e em qualquer outro veículo suas novas determinações, nem mesmo anunciou as novas regras junto às agências de viagens.
Uma medida totalmente arbitrária em que o consumidor que havia adquirido as passagens anteriormente a essa resolução está nitidamente sendo lesado. A pergunta que não quer calar é: E como ficam as pessoas que efetuaram a compra da passagem antes da decisão dessa nova norma?
E nós surfistas, como podemos viajar sem as nossas pranchas? Com a palavra os órgãos competentes...
Ele não quer nem saber...

Uma dica: Dá só uma olhadinha no adesivo “vermelhinho” no bico da prancha na foto acima. São cinco etapas com quatro vitórias espetaculares. Gold, Bells, Fiji e J'Bay. O careca segue a passos largos e sem adversários em busca do nono título mundial...
quarta-feira, julho 16
Mineiro ou Slater?


Na real a cena se repete. Foi assim durante a etapa de abertura do Tour nas direitas da Gold Coast, Quiksilver Pro, e vimos o mesmo filme também em Bells no Rip Curl Pro. Nas duas ocasiões o careca levou a melhor. Nas duas situações, Mineiro surfou muito bem, com linha e pressão, e vendeu caro a derrota. Slater parece imbatível, impossível vence-lo. Vamos ver que tem nessa madrugada mais ficha pra vender...
domingo, julho 13
1, 2, 3, 4...

São inúmeras as vertentes em direção ao rock. Por aqui, Mutantes, Rita Lee, Secos & Molhados, A Casa das Máquinas, Barão, Legião, Titãs, Lobão, Blitz, Paralamas, Ira, Plebe Rude, lá nos inícios dos anos 80, sem falar em Marcelo Nova e o Camisa e o Raulzito...
Hoje 13 de julho, dia de celebrar o bom e velho rock. Dia pra se divertir aqui no Alohapaziada com o figuraça Serguei e o som da Mákina do Tempo. Aumenta que isso aí é Rock and Roll! Só desculpem pela desafinada...
sexta-feira, julho 11
Lar, lixo mar...

Segundo os pesquisadores do Greenpeace – os detritos estão agrupados a cerca de 900 quilômetros da costa da Califórnia, onde alcança o Hawaii e se estende até quase o Japão.
Estudos mais recentes sobre a saúde dos oceanos mostram que, além da sopa de plástico, há outros graves fatores de deterioração causada pela interferência humana.
Os mares sofrem com o surgimento das “zonas mortas” causadas pelo esgoto doméstico, os dejetos do abate do gado e lixos industriais, despejados de forma criminosa, o que promove a proliferação de algas, ameaçando outras formas de vida.
As algas, quando mortas, são degradadas por bactérias, num processo que consome grande parte de oxigênio da água, promovendo assim forte desequilíbrio ambiental. O detalhe é que há 50 anos havia três zonas mortas no mundo, hoje são 150...
Fonte: Revista Alma Surf/45.
quinta-feira, julho 10
Drop 87...

terça-feira, julho 8
Negociando com Sunny...
O filme documentário original que narra a história dos Bra-Boy’s de Sunny Abberton esteve por um fio para ser apresentado durante o J’Bay Surférias de 2008 que acontece no próximo dia 31 no Cinema do CIC.
Através do Romeu Andreatta, editor da revista Alma Surf e organizador do Festiv’Alma Surf, mantive contato com o produtor do filme lá na Austrália, mas não foi possível encaixá-lo nesse evento de julho.
Porém, ontem recebi email do Ian, distribuidor do filme Bra-Boy’s na América, me consultando da possibilidade de criar alguma ação para o lançamento do DVD em breve aqui no Brasil.
É bem possível que o premiado documentário que narra a história dos irmãos de Maroubra seja apresentado no CIC durante a etapa do WCT de Imbituba junto com outros lançamentos.
O email na integra:
Hello Maurio.
When did you see the film with Romeu? At the Mostra Film Festival?
We would like to talk about doing something, but as Sunny mentions it is too soon to do something at this short notice. Can we talk about doing something closer to the DVD release in Brazil?
Thanks for your interest and support
Ian
The Hey Ho's em Sampa...

sábado, julho 5
Descobrindo a Barra Sul - parte 2.
A segunda parte do documentário “Descobrindo a Barra Sul” exibido nesse sábado pela RBS TV, fala de conquistas, dos povos indígenas, os Guaranis e Carijós e apresenta uma direita, forte, tubular em condição de point-break em águas da Ilha. Ah, e fala também de respeito e educação, coisas, cada vez mais raras nos dias de hoje...
sexta-feira, julho 4
quarta-feira, julho 2
J'Bay Surférias no CIC...

Confira toda programação:
Dia 31 de Julho
14h00 – Indo.Doc – Documentário.
15h00 – Season – Performance.
16h00 – HB Soul – Documentário.
20h00 – Freesurfer – Performance.
21h15 – Somewhere – Performance.
22h30 – Twenty Thousand One Hundred Sixty Seconds – Performance.
Para conferir qualquer um dos filmes que serão apresentados no período da tarde, basta levar até uma loja J’Bay um agasalho (moletom, blusa, cobertor) em bom estado, e trocar por um ingresso. A peça que você doar será encaminhada para uma instituição de caridade.
Já nas apresentações dos filmes da noite, o ingresso custa R$ 15,00 com desconto de R$ 5,00 para os antecipados, que podem ser adquiridos também na rede de lojas J’Bay a partir do dia 15 de julho. Na compra do ingresso antecipado uma parafina Pacific Waves de brinde.
Em cada sessão haverá sorteio de brindes (camisetas, bonés, acessórios) oferecidos pelas marcas: Lanho, Rip Curl, Hot Buttered, Pacific Waves e Hurley, além de diversos dvds dos filmes Season e Freesurfer a onda virtual e os demais vídeos que serão apresentados.
J’Bay Surférias/Inverno 2008
Dia 31 de Julho – Quinta-feira – Cinema do CIC
Apresentação: Jornal Drop e Site Waves
Divulgação: Rádio Jovem Pan Fm e J’Bay Surfone 8401 0365
Novidades, as sinópses dos filmes, curiosidades e sorteios de ingressos para você conferir na faixa as sessões, vão rolar em breve aqui no “Alohapaziada” e também no “Surf4ever” além dos sites “Waves” e “S365”.
terça-feira, julho 1
Das antigas nº 2...

A sexta-feira amanheceu com sol e boas ondas permanecendo assim por todo o sábado. Porém um impasse havia sido criado nas internas. Nos bastidores havia uma conversa entre os organizadores para uma possível mudança na data das finais do campeonato.
O então prefeito Esperidião Amin, sabendo da força da praia da Joaquina para o turismo local, calçou todo o acesso que ligava a Lagoa da Conceição até a Joaca. Com o atraso das obras em função das chuvas, a inauguração marcada para a semana do campeonato teve de ser prorrogada.
Com a certeza de bom público, o secretário municipal de turismo Airton Oliveira solicitou aos organizadores o adiamento da competição para o final de semana seguinte, o que acabou acontecendo.
Na madrugada de domingo o vento sul e a chuva entraram forte acabando com a formação das ondas e consequentemente dando uma mãozinha para o “outro lado”. Ponto para o Esperidião, que desde essa época já demonstrava todo o “feeling”...
O resultado do primeiro "Festival de Surf" na Joaquina terminou assim:
Na categoria Júnior:
1º Bichinho, 2º Flávio Boabaid, 3º Ro Lobato, 4º Xandi Fontes, 5º Nonoco.
Na categoria Sênior:
1º Caxito, 2º Geraldo, 3º Tarciso, 4º Edson Pires, 5º Nabor Heleodoro.
Bustin' Down The Door...

O lugar era, então, uma encruzilhada cultural, um verdadeiro caldeirão de surfistas e outros doidões, onde a maluquice era a norma. A atmosfera de liberdade compartilhada por, gangs, drogas, hippies e pranchas de surfe foi muitas vezes descrita como “selvagem e fora da lei”. E foi nesse cenário confuso que um esporte profissional começou a engatinhar.
Entra em cena um grupo de audaciosos surfistas australianos e sul africanos que entendiam o surfe como esporte embora poucos assim o considerassem. A jovem “gang” era constituída por seis indivíduos: Wayne ‘Rabbit’ Bartholomeu, Peter Townend, Mark Richards, Ian Cairns (australianos) e Shaun e Michael Tomson (primos da África do Sul). Todos os seis provenientes de picos sensacionais onde, desde a mais tenra infância, vinham afiando seus drops.

O único problema era, bem… ninguém conhecia esses caras. Por isso, cada um deles precisou assumir alguns riscos para ter seu valor reconhecido. E, para isso, a única maneira que conheciam era surfar mais agressiva e irresponsavelmente, tentando, dessa forma, atrair as lentes dos poucos fotógrafos que vagavam pelas praias em busca da capa de alguma revista. O plano deu certo. No final da temporada de 74, a “gang” estava no mapa. Seus componentes não venceram qualquer campeonato (mesmo porque sequer foram convidados a participar), mas, mesmo assim, seus nomes já eram notícia.


Quando Rabbit retornou ao Havaí no inverno, nenhuma comemoração ou homenagem, coisas com que ele já vinha se acostumando, o esperava. No Havaí, estes insolentes artigos deixaram os locais fervendo e a “gang” logo pode provar um pouco do vapor emanado. O que deveria ser uma temporada de vitórias e celebrações, rapidamente transformou-se em meses de ameaças de morte e violência.
Quase todos os membros da gang provaram um pouco do calor North Shore, seja na forma de ameaças ou até pelo banimento. Rabbit teve um dente quebrado e por pouco não foi afogado. Todas as memórias da temporada anterior foram apagadas e o sonho da “gang” de se transformar em uma equipe de profissionais foi desintegrado.
No entanto, depois de muita conversa, um tratado de paz foi concebido sob a benção da lenda Eddie Aikau e sua família. Após a reconciliação, australianos e sul africanos reconquistaram a permissão para surfar livremente no North Shore. Ao mesmo tempo, estavam adiantados os planos para um World Tour que iria eventualmente coroar o primeiro e autêntico campeão mundial de surfe.
E durante os seguintes sete anos, a “gang” dominou o esporte. Peter Townend, Rabbit Bartholomew, Shaun Tomson e Mark Richards se tornaram os primeiros profissionais campeões mundiais. Driblando todos percalços e adversidades, o surfe encontrou seu caminho e invadiu de vez cultura pop.
O desenvolvimento da multimilionária indústria do surfe, ocorrido nas décadas seguintes, e organização da incrível World Tour, que visita os melhores picos do planeta e é acompanhada por milhões de pessoas pela TV ou pela internet, devem ser diretamente atribuídos a estes surfistas que abandonaram tudo para perseguir um sonho. “Bustin’ Down the Door” é a história da “gang”, contada a partir dos olhos e palavras de quem a viveu.
Assinar:
Postagens (Atom)