Eu, Marcelinho, meu primo Wlamir e segurando no bico o ainda tímido Cléo Borges, hoje guitarra da banda Iriê.
Março está indo embora e a previsão é que o mar até o próximo dia 31 não suba. Se por um lado estamos tendo uma semana de mar praticamente flat por todo o litoral brasileiro, nossas praias continuam movimentadas nesse início de outono em função dos seguidos dias ensolarados. E essa onda de calor vai continuar!
Dias desses, depois de tomar uma dura da patroa aqui em casa, aproveitei para arrumar as minhas bagunças e para minha surpresa, acabei encontrando perdida, esquecida, no meio das bugigangas, uma foto histórica (pelo menos pra mim), que achava estivesse sumida em meio a dezenas de mudanças que fiz nos últimos anos.
O engraçado disso tudo é tê-la encontrado justamente nesses últimos dias de março. Eu explico: é que no último dia 20 esta foto completou exatamente 30 anos. Era verão de 1977. Depois de ficar em pé na prancha do meu primo Eduardo, uma monoquilha, Gordon & Smith 7’2, na praia do Forte, numa direitinha peeeer-feeeeei-taaaaa, num fim de tarde de sol e marolinhas, e de me empolgar de tal maneira com o surfe, acabei ganhando desse mesmo primo, como presente de aniversário, sua velha prancha, uma Gledson 7’1, com duas imensas bolhas na rabeta e com as bordas cheias de durepox.
Fecho os olhos e ainda lembro do “trampo” que foi para colocá-la dentro do carro e levá-la até nossa casa de praia em Ponta das Canas, no norte da Ilha, na Brasília 76 do meu pai. Da loucura que se transformou a nossa rua, com amigos e primos ao se depararem com a novidade e a garantia de diversão extra. Isso sem falar na dificuldade que passei em conseguir uma vela para fazer às vezes de parafina...
O mais legal, bacana, interessante é saber que através do surfe conquistei inúmeros amigos tanto dentro como fora d’água, isso sem falar em momentos incríveis de pura diversão e prazer. Hoje, após 30 anos, da emoção do primeiro drop, de ganhar a primeira prancha, a primeira cordinha, da primeira foto, mais do que nunca, o surfe continua fazendo parte da minha vida.
Aos primos Eduardo, Jathyr, Wlamir, Cléo e Ryan Borges. Nilton e Edson Martendal, Marcelinho, Davi Severo, Marquinho Sousa, Davi Severo, Gabriel Piccolli, Luis Gaguinho, Sapo, Neném, Vadinho, Vavo, Batata, Cristian, Douglas Siri, Carica, Vinicius (Zé), João e Bito, Betinho, Castro Pereira, Beda Batista, Fiu Faria, Bira, André Barcelos e Gilberto Schauffert, Rafael Diet, Ruba e Fabiano Farias, Niltinho Andrade, Quintino, Nando do Natural Mystic, Negão Paulinho, Leandro e Jacque Silva, Cupim, Fabio Carvalho, Beto Chede, Beto Barney, Stewson Crippa, Aloísio Alemão, André Mazú, Lico, Guilherme Coloninha, Zaia, Fabio e Paulo André, Basílio Ruy, Everton Luis, Plínio Bordin, China, Caxote, Kito da Guarda, Diogo Sardá, Cuíca e Rato Richard, Jefferson Lopes, Reinaldo e Reginaldo, Giba do Santinho, Beto Lip, Daniel Kuerten, Beto Mariano, Gilson e Renato Melo do Matadeiro, Duda, Fabrício Tavares, Marcelo Fernandes, Marcelo Martinez, Xandi, Xandinho, Flávio Mafra, Iran Garcia, Murilo Graf, João Amin, Almerindo Galo, Clóvis Albano, James Santos, Denis Cardoso, Sidney Orsi, Parafa (Garopaba), Roni Ronaldo, Josafá Fernandes, Rick, Alemão Maresias, Julio, Felipe Fernandes, Luli, Steward Dean, Ataíde Silva, Lúcio Bento, Paulinho Endyroy, Evandro dos Santos, Jorge Costa, Marcos Coelho, Nelson e Emerson, Marcelinho Siri, André e Alexandre Araújo, Jefferson Gabiru, Tinguinha, Fabinho Gouvea, Teco, André Faria, Fred’Orey, Rochinha, Serginho Laus, Motaury, Aldinho, Adriano Rebelo, Cachorrão da Mole, Daniel Liquid Trips, Humberto e Maurão da Hot Cordy, Gustavo, Gira, Miguelzinho, Túlio, Waltinho, Marquinhos Gonçalves, Chelo, Sandro Neto, os irmãos Dornelles, George, Heitor Provesano, Lido, Ricardo da Sul Nativo, Sergio Merlin, Matusa, Paulão do Anabá, Róger, Macuco, Mr Torta e Família Ciampollini, Edu Nigiri, James Thisted, Eduardo e Guto Amorim, Malhado, Jorge Rato, Rato da Déa, Marcos Lemkhul, Neno Brasil, Alemão da Vedacit, os primos Franco, Bruno, Glauco, Miguel e Lucas Furghestti, os Fernando(s) da Mole, Thiago Machado, Dani Margagliano, Kevin Concepcion, Nico, Marinho, toda raça de Itapírubá, a turma da Surfigueira, Tita, os malucos do Balneário do Estreito, e mais uma porrada de free-surfers, competidores, body-boarders, fotógrafos, e uma centena de "parceiros picaretas" espalhados por esse mundão.
Dizem que não existe nada melhor na vida do que surfar boas ondas ao lado de verdadeiros amigos... É a mais pura verdade! Feliz daquele que tem a oportunidade de entrar no mar e encontrar os seus no outside...
5 comentários:
Valeu pela consideração brother!!! E saiba que a recíproca é verdadeira!! É uma honra fazer parte dessa lista de verdadeiros "fósseis vivos" da história do surf local!!
Hô molek!!!
Qto peludo, tá crazy, surfar com essa raça toda, não vai ter onda prá mim. Ai eu mando tudo tomar...e aí começa a história de novo. Vamu tomar um côco e dar umas risadas, na paz.Valeu, sei q muito cara tem q agradeçer por estar nessa lista.Abçs
Grande Máurio, valeu a lembrança.
É uma honra pra mim ter como amigo um cara tão comprometido e profissional.
grande abraço,
E tô te esperando pra pegarmos uma Vila. A propósito quebrou altas quarta,
aloha,
Beda.
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