quarta-feira, janeiro 6

Depois do temporal

Natal e ano novo no sossego de Itapirubá. Mas nem tanto... Por aqui também começa a ficar movimentado. Sinais do tempo. Claro que um movimento bem diferente da loucura que se transformou Floripa nesse fim de ano, com praias abarrotadas, carros por todos os lados e filas por todos os cantos.

Nesses últimos dias de 2009, primeiros de 2010, o que se le nos jornais sobre a cidade dão conta da falta d’água e de estrutura nas praias do norte da ilha, de turistas endinheirados porém mal educados, de mulheres a procura de novos e ardentes love stories e baladas regadas a muita música eletrônica e bebida até o sol nascer. Um verdadeiro prato cheio para os colunistas sociais. A high-society está em festa.

Me convida!

Foto: Itapirubá, pra poucos, depois da chuva.

3 comentários:

Lucas S. Furghestti disse...

Éééééé Itapirubá... para poucos!

Shhhhhh.. não espalha!

H. M. B. disse...

Sou de Tubarão, moro há muito em Floripa, e veraneava em Itapirubá aos 7 anos de idade, com meus pais. Isso quer dizer que fazem 27 anos que frequento essa maravilha. Desde uma época que se surfava de 'moribugui' sem pé-de-pato, aprendia-se a surfar de prancha com uns tocões amarelados biquilha, o chalé do Machucho era ponto de referência, andava-se de skate com rabetão e 'saboneteira' na pistinha de cimento que tinha num barzinho que me esqueci o nome no pé do morro mais pra praia sul do que pra norte, o Caputera era um restaurante de madeira descente, com altas casquinha de siri, tinha o hotel do batistella, onde entrava de fininho fingindo ser filho de hóspede pra tomar banho de piscina e jogar fliper de graça.

Vai ser invevitável o crescimento, a praia vai lotar, a crowd vai invadir cada vez mais e com a duplicação da BR tudo isso vai apenas acelerar.

O que resta é fazer um trabalho de conscientização para que a praia seja preservada linda como ela é.

Mas não adianta espernear e tentar esconder, que não foi você quem 'descobriu' Itapirubá não.

Anônimo disse...

cara, fui final de semana passado em itapira norte e tinha no mínimo 200 cabeças na agua.
ainda bem que tem o canal...
tenho pavor em varar arrebentaçao com neguinho despencando p cima do cara de tudo quanto é lado...
vi algumas discussoes sim, o cara dizendo pro outro: fica na frente que eu passo por cima ...

Ainda assim, nao me incomodei com ninguem e peguei umas vinte ondas, pra mais, em duas quedas, confesso que foi muito mais do que eu esperava para o dia...altas ondinhas. meio, um metro as vezes.

éramos dois de lycra vermelha, eu e o máurio...

é nóis

Rodrigo