sábado, dezembro 20

Caiu na rede é gente...

No Rio Grande do Sul ocorre um tipo de morte que não existe em nenhum outro local do mundo. Há mais de vinte anos, pessoas - em sua maioria praticante de surfe e outros esportes aquáticos - morrem nas redes dos pescadores. Estes pescadores, muitas vezes, utilizam-se da pesca de subsistência para sobreviver e manter suas famílias e têm uma cultura a ser preservada. Todavia, o surfe, através de sua indústria, movimenta 2,5 milhões de reais ao ano no Brasil e no Rio Grande do Sul é um importante pilar do turismo no litoral.

Essa história não tem um lado.
Essa história não tem vencedor.
Essa história não é ficção.

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Um comentário:

Giovanni Mancuso disse...

Máurio,
Uma pequena correção ao teu texto: uma minoria dos pescadores gaúchos que ainda se utilizam das redes de arrasto, o fazem para a subsistência. E estes, normalmente respeitam as áreas determinadas para a sua atividade.
As redes responsáveis pelos assassinatos, normalmente são de pescadores amadores, que soltam suas armadilhas em locais reservados para o surfe. Afirmo isto baseado em fatos vivenciados por mim. Eu vi. E ainda vejo.
[]s
GM