Por 25 anos, Doc Paskowitz, sua mulher e os nove filhos viveram num motor-home de 8 metros, correndo atrás de ondas perfeitas em comunhão familiar. Eles brigaram, passaram fome, não se adequaram ao “mundo real” mas sobreviveram para contar sua história no cinema.
A revista Trip deste mês, já nas bancas, apresenta um belo material dessa família que respira surfe. O filme Surfwise foi lançado no ano passado, porém ainda não chegou por aqui.
Trechos da matéria:
A primeira família do surfe cruzou os Estados Unidos, o México e o Hawai vivendo quase sempre no aperto e não apenas no sentido literal, em vários momentos eles sofreram com a falta de comida, água, dinheiro e roupas quentes.
“...Eu dediquei quase toda minha vida ao surfe. Comecei com 11 anos e continuo surfando aos 87. Conheci os maiores surfistas de todos os tempos, de Duke a Kelly Slater. Me sinto pequeno em comparação a eles, e acho que não mereço um filme. Minha esposa e meus filhos me convenceram a participar, mas não pretendo vê-lo...”.Doc.
Antes de ser Doc, a lenda do surfe, ele foi o doutor Pascowitz, médico que se formou em Stanford nos anos 40, mudou-se para o Havaí e na década seguinte, casou e se separou duas vezes e pensou em ser governador. Até que um dia decidiu que já era o suficiente. Sem apego pelo acúmulo de dinheiro ou de status social, ele deixou tudo para trás.
No documentário, alguns dos filhos queixam-se abertamente do fato de não se sentirem “equipados” para viver o “mundo real” a partir do momento em que decidiram sair das asas dos pais.
Ao longo da jornada de um quarto de século no motor-home, Doc sempre teve o apoio incondicional da mulher. “...Estava apaixonada por ele, e ainda estou. Nunca quis abandonar o navio. Meu maior motim foi comer escondido com as crianças um ou outro pedaço de torta..."Juliette.
Aos 87 anos, ele só tem dinheiro guardado para viver os próximos dois meses e está sem aquecimento em casa. Aproveita para fazer propaganda de seu último livro, Surfing and Health, na esperança de pagar o futuro aluguel. Mas ele diz que não pretende mudar seu estilo de vida.
"Outro dia um milionário me disse: Eu queria ter filhos como os seus. Eu não devo estar tão errado assim." Doc.
A revista Trip deste mês, já nas bancas, apresenta um belo material dessa família que respira surfe. O filme Surfwise foi lançado no ano passado, porém ainda não chegou por aqui.
Trechos da matéria:
A primeira família do surfe cruzou os Estados Unidos, o México e o Hawai vivendo quase sempre no aperto e não apenas no sentido literal, em vários momentos eles sofreram com a falta de comida, água, dinheiro e roupas quentes.
“...Eu dediquei quase toda minha vida ao surfe. Comecei com 11 anos e continuo surfando aos 87. Conheci os maiores surfistas de todos os tempos, de Duke a Kelly Slater. Me sinto pequeno em comparação a eles, e acho que não mereço um filme. Minha esposa e meus filhos me convenceram a participar, mas não pretendo vê-lo...”.Doc.
Antes de ser Doc, a lenda do surfe, ele foi o doutor Pascowitz, médico que se formou em Stanford nos anos 40, mudou-se para o Havaí e na década seguinte, casou e se separou duas vezes e pensou em ser governador. Até que um dia decidiu que já era o suficiente. Sem apego pelo acúmulo de dinheiro ou de status social, ele deixou tudo para trás.
No documentário, alguns dos filhos queixam-se abertamente do fato de não se sentirem “equipados” para viver o “mundo real” a partir do momento em que decidiram sair das asas dos pais.
Ao longo da jornada de um quarto de século no motor-home, Doc sempre teve o apoio incondicional da mulher. “...Estava apaixonada por ele, e ainda estou. Nunca quis abandonar o navio. Meu maior motim foi comer escondido com as crianças um ou outro pedaço de torta..."Juliette.
Aos 87 anos, ele só tem dinheiro guardado para viver os próximos dois meses e está sem aquecimento em casa. Aproveita para fazer propaganda de seu último livro, Surfing and Health, na esperança de pagar o futuro aluguel. Mas ele diz que não pretende mudar seu estilo de vida.
"Outro dia um milionário me disse: Eu queria ter filhos como os seus. Eu não devo estar tão errado assim." Doc.
5 comentários:
This is surf culture.Good Luck Mr.Borges.Tanks God.Aloha Always
Castro
ótima matéria MB. esse no surférias será prime. que história de vida no surf e nomade. animal..abraço
ferrinho
altos video! sem surf essa semana na ilha não dá nd, ainda to empapuçado daquelas em itapira na 4º de cinzas.... falo!
Valeu Castrinho e Ferro. Itapirubá na quarta de cinzas realmente estava divertido. abraços. MB
Está aí retratado o mais puro "surf life style"... que lição de vida!
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