Renato Hickel responde em entrevista ao Waves: A etapa havaiana costuma sofrer muitas críticas devido às mudanças no regulamento. É a única prova do World Tour em que diversos locais entram direto no evento, sem precisar de triagem. Por que a ASP abre essa exceção?
"Eu entendo as pessoas reclamarem, também já reclamei no passado. Gostaria que o circuito tivesse um modelo uniforme ou, como a gente está agora, direcionando para opções de formatos. Temos dois, três formatos na mesa. Temos esse que está sendo aqui, Bells vai ser um novo formato, sem round de perdedores, temos o dual heat system que pode ser implementado tanto em um como no outro. Então existe esse direcionamento para que o circuito não precise ser disputado sempre no mesmo formato, aí, estou confortável com o Hawaii se essa for a opção. O que acho errado, achei no passado, é a gente ter 11 campeonatos num formato e aí, sim, mudar no final do ano. A regra mudou quatro anos atrás, ela não muda todo ano, é a mesma de quatro anos atrás. Realmente ela mudou e eu entendo as críticas. Em relação à mudança, o que eu sempre falo quando a mídia me pergunta é que essa opção foi dos surfistas; não foi de comitê técnico, não foi da mesa executiva, não foi da administração da ASP. Foi da WPS (World Professionals Surfers). Os 45 surfistas que votaram, com a condição de ter homem-a-homem com o dual heat system no Hawaii. Essa era a troca. Eles estavam cansados de competir em baterias de quatro homens no Hawaii, os havaianos se aproximaram com a Hawaiian Professional Surfing Association, que fez a proposta para a WPS e disse 'olha, nós conseguiremos, na prefeitura de Honolulu, mudar isso, mas se a gente ganhar essas vagas. Essa foi a troca".
Essa foi a troca?
A ASP precisa do Havaí, embora muita gente já esteja pensando de forma diferente. Difícil, improvável, imaginar um encerramento de circuito mundial sem o power das ondas havaianas e os tubos de Pipeline. Isso até já aconteceu nos anos 80 – com a Austrália fechando a temporada – e todos sabem no que deu.
A verdade é que a ASP come nas mãos dos havaianos que ditam as suas regras para a tradicional etapa de Pipeline.
Em outras palavras e o que o Renato "esqueceu" de mencionar: Manda quem pode, obedece quem tem juízo...
"Eu entendo as pessoas reclamarem, também já reclamei no passado. Gostaria que o circuito tivesse um modelo uniforme ou, como a gente está agora, direcionando para opções de formatos. Temos dois, três formatos na mesa. Temos esse que está sendo aqui, Bells vai ser um novo formato, sem round de perdedores, temos o dual heat system que pode ser implementado tanto em um como no outro. Então existe esse direcionamento para que o circuito não precise ser disputado sempre no mesmo formato, aí, estou confortável com o Hawaii se essa for a opção. O que acho errado, achei no passado, é a gente ter 11 campeonatos num formato e aí, sim, mudar no final do ano. A regra mudou quatro anos atrás, ela não muda todo ano, é a mesma de quatro anos atrás. Realmente ela mudou e eu entendo as críticas. Em relação à mudança, o que eu sempre falo quando a mídia me pergunta é que essa opção foi dos surfistas; não foi de comitê técnico, não foi da mesa executiva, não foi da administração da ASP. Foi da WPS (World Professionals Surfers). Os 45 surfistas que votaram, com a condição de ter homem-a-homem com o dual heat system no Hawaii. Essa era a troca. Eles estavam cansados de competir em baterias de quatro homens no Hawaii, os havaianos se aproximaram com a Hawaiian Professional Surfing Association, que fez a proposta para a WPS e disse 'olha, nós conseguiremos, na prefeitura de Honolulu, mudar isso, mas se a gente ganhar essas vagas. Essa foi a troca".
Essa foi a troca?
A ASP precisa do Havaí, embora muita gente já esteja pensando de forma diferente. Difícil, improvável, imaginar um encerramento de circuito mundial sem o power das ondas havaianas e os tubos de Pipeline. Isso até já aconteceu nos anos 80 – com a Austrália fechando a temporada – e todos sabem no que deu.
A verdade é que a ASP come nas mãos dos havaianos que ditam as suas regras para a tradicional etapa de Pipeline.
Em outras palavras e o que o Renato "esqueceu" de mencionar: Manda quem pode, obedece quem tem juízo...
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