Começou de forma muito meia-boca a participação do surfe feminino brasileiro nas águas australianas. Os resultados, um quinto (Bruna) e dois nonos (Jacque e Silvana), podem num primeiro momento empolgar a opinião da mídia e seus torcedores, mas não mascaram algumas coisas que precisam ser melhor avaliadas para o restante da temporada. E a 5ª colocação da loirinha de Matinhos reforça a minha opinião.
A estreante no Tour surpreendeu ao conseguir um belo resultado é verdade ao chegar às quartas-de-final. Durante as disputas que acompanhei pela internet ao longo da semana notei inclusive uma certa evolução no seu surfe. Acredito que o seu relacionamento com o francês Jeremy Flores e as recentes viagens lhe foram úteis.
Mas Bruninha precisar treinar, e muito, as suas viradas na base e consecutivamente a sua primeira manobra. Falta-lhe ginga e uma maior explosão. E mais que depressa corrigir seu estilo, ajeitar sua cintura ainda muito dura. Em etapas com ondas mais pesadas e em ondas com fundos de pedras não vai arrumar muita coisa. Como é muito jovem e têm em Jeremy um professor top do CT, deve evoluir...
A nossa mais experiente competidora com 13 temporadas nas costas deu uma desanimada. Pode ser os anos de estrada... Eu particularmente, esperava muito mais de sua performance, o que acabou não vindo e de certa forma me decepcionou. Mesmo nas marolas bem formadas de D-bah, Jacque me pareceu fora de sintonia, sem força nas pernas, sem pressão nas manobras e sem o menor tesão. A galega catarinense perdeu na terceira fase porque faltou-lhe ousadia. Essa sensação de estar sem muita vontade em competir, sem sangue nos olhos não vem de hoje. Ou a manezinha da Barra muda logo esse perfil ou será presa fácil para as suas adversárias. Não é nada legal assistir uma campeã mundial (wqs) e premiada competidora sem esboçar a menor reação.
Já Silvana, está mais forte, seu surfe está mais explosivo, veloz, porém menos expressivo. Ao contrário das nossas outras duas representantes, suas manobras jogam muita água pra cima e é impressionante vê-la surfar. O arco que traça logo após o drop, na cavada, é sem dúvida o mais bonito entre todas as concorrentes ao título dessa temporada. Em alguns momentos parece um top do WCT. E não me venham falar em Gilmore (na foto) e Sofia. Silvana Lima deve vingar – tem tudo - nessa temporada, embora já tenha batido na trave nos últimos dois anos. Falta a cearense um pouco mais de leitura de onda. Ela é surfe em estado bruto, precisa lapidar o que já sabe como nenhuma outra.
Entre as gringas não vi uma favoritíssima ao título nesse ano. A briga promete ser boa. Acho que deve ficar entre Stephanie, Melanie e Sofia, com a cearense por fora. Ainda não surgiu nenhuma literalmente com o Coco Hoxo...
A estreante no Tour surpreendeu ao conseguir um belo resultado é verdade ao chegar às quartas-de-final. Durante as disputas que acompanhei pela internet ao longo da semana notei inclusive uma certa evolução no seu surfe. Acredito que o seu relacionamento com o francês Jeremy Flores e as recentes viagens lhe foram úteis.
Mas Bruninha precisar treinar, e muito, as suas viradas na base e consecutivamente a sua primeira manobra. Falta-lhe ginga e uma maior explosão. E mais que depressa corrigir seu estilo, ajeitar sua cintura ainda muito dura. Em etapas com ondas mais pesadas e em ondas com fundos de pedras não vai arrumar muita coisa. Como é muito jovem e têm em Jeremy um professor top do CT, deve evoluir...
A nossa mais experiente competidora com 13 temporadas nas costas deu uma desanimada. Pode ser os anos de estrada... Eu particularmente, esperava muito mais de sua performance, o que acabou não vindo e de certa forma me decepcionou. Mesmo nas marolas bem formadas de D-bah, Jacque me pareceu fora de sintonia, sem força nas pernas, sem pressão nas manobras e sem o menor tesão. A galega catarinense perdeu na terceira fase porque faltou-lhe ousadia. Essa sensação de estar sem muita vontade em competir, sem sangue nos olhos não vem de hoje. Ou a manezinha da Barra muda logo esse perfil ou será presa fácil para as suas adversárias. Não é nada legal assistir uma campeã mundial (wqs) e premiada competidora sem esboçar a menor reação.
Já Silvana, está mais forte, seu surfe está mais explosivo, veloz, porém menos expressivo. Ao contrário das nossas outras duas representantes, suas manobras jogam muita água pra cima e é impressionante vê-la surfar. O arco que traça logo após o drop, na cavada, é sem dúvida o mais bonito entre todas as concorrentes ao título dessa temporada. Em alguns momentos parece um top do WCT. E não me venham falar em Gilmore (na foto) e Sofia. Silvana Lima deve vingar – tem tudo - nessa temporada, embora já tenha batido na trave nos últimos dois anos. Falta a cearense um pouco mais de leitura de onda. Ela é surfe em estado bruto, precisa lapidar o que já sabe como nenhuma outra.
Entre as gringas não vi uma favoritíssima ao título nesse ano. A briga promete ser boa. Acho que deve ficar entre Stephanie, Melanie e Sofia, com a cearense por fora. Ainda não surgiu nenhuma literalmente com o Coco Hoxo...
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