Quando o menos é mais.

"...O surfe pra mim não existe. Eu não quero estimular a indústria. Eu não quero que a indústria cresça. Que tenham mais surfistas, mais campeonatos, que tenham mais filmes... Eu não tenho o menor interesse que isso aconteça. Eu gosto é de pegar onda e pra mim quanto menos gente, melhor. Eu acho que a indústria do surfe têm que encolher, diminuir. Vamos encolher essa indústria. 99% desse universo de surfistas não se bencifiam de um Kelly Slater ou de um Andy Irons..."

Fred'Orey em entrevista no "Séries Fecham TV"
O bate papo pega fogo nos minutos finais do 4° episódio.

Sábado na Guarda

Hoje ao longo do dia foram realizadas várias atividades na Guarda do Embaú. O Movimento SOS Rio da Madre procura levar ao conhecimento público e informar as autoridades para que tomem ciência da necessidade urgente de uma estação de tratamento para a região da Guarda que agoniza com a falta de saneamento básico. A foto é do momento histórico da mobilização nessa tarde, no abraço ao rio que está se degradando de forma rápida.

Quero novidades!

Começou ontem (sexta-feira) as disputas da etapa de abertura do Tour 2011 na Gold Coast. Numa condição de ondas de 1,0m em média, os destaques foram, só pra variar um pouco e não sair da rotina, Mick, Taj, Kelly, Jordy e Parkinson nessa ordem de classificação em suas baterias e também em termos de performances. O que mais me impressionou foi a velocidade nas manobras e a força para inverter a prancha nas trocas de bordas. Os brasileiros foram mal. Heitor não se achou em nenhum momento do seu confronto. Raoni apresentou o pior surfe desse primeiro round. Um internauta, na página oficial do evento, perguntava em tom sarcástico se o Raoni teria chances de vencer na categoria feminino. E não é que carioca conseguiu a proeza de perder para o back-side sem graça do insonso havaiano Patacchia? Alejo e Mineiro tiveram uma estréia tímida numa bateria em que só o Joel se achou, e Jadson foi derrotado por um inspirado Tiago Pires. Não gostei do que vi nessa primeira rodada. Aliás, no feminino a Jacque e Silvana avançaram. O WT começou muito mal para os brasileiros em Snapper. Nos resta agora esperar pela repescagem.

Tá tudo podre...

Socorro!!!

Na semana passada, o boletim mensal de balneabilidade das praia catarinenses produzido pela FATMA (Fundação do Meio Ambiente), divulgou o que já sabíamos. Todos os pontos de coleta da água da Lagoa da Conceição deram impróprios para o banho. Isso quer dizer que a Lagoa está lamentávelmente 100% poluída. Agora, nessa semana, é o pessoal da Guarda do Embaú que se mobiliza para levar ao conhecimento público e também as autoridade que o Rio da Madre está indo no mesmo caminho da Lagoa da Conceição. Como não existe saneamento básico na Guarda, é no Rio da Madre para onde vai todo o esgoto da região. Alguma coisa precisa ser feito. As coisas estão desandando de uma maneira muito rápida e para que degringole geral basta um piscar de olhos... SOS Rio da Madre e SOS Lagoa da Conceição. Afinal, quantos mais SOSs irão surgir em breve?

Mobilização SOS Rio da Madre

Sábado, 26 durante todo o dia.

Local: Praia da Guarda do Embaú.

Todos estão convidados. Participe!

Ou você vai querer surfar na merda?

2 de fevereiro

“Conta a tradição dos povos iorubás (atual Nigéria), que Iemanjá era a filha de Olokum, deus do mar. Em Ifé, tornou-se a esposa de Olofin-Odudua, com o qual teve dez filhos, todos orixás. De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos. Cansada da sua estadia em Ifé, Iemanjá fugiu na direção do “entardecer-da-terra”, como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá. Iemanjá continuava muito bonita. Okerê propôs-lhe casamento. Ela aceitou com a condição que ele jamais ridicularizasse a imensidão dos seus seios. Um dia, Okerê voltou para casa bêbado. Tropeçou em Iemanjá, que lhe chamou de bêbado imprestável. Okerê então gritou: “Você, com esses peitos compridos e balançantes!” Ofendida, Iemanjá fugiu. Okerê colocou seus guerreiros em perseguição e Iemanjá, vendo-se cercada, lembrou que tinha recebido de Olokum uma garrafa, com a recomendação que só abrisse em caso de necessidade. Iemanjá tropeçou e esta quebrou-se, nascendo um rio de águas tumultuadas, que levaram Iemanjá em direção ao oceano, residência de Olokum. Okerê, tentou impedir a fuga de sua mulher e se transformou numa colina. Iemanjá, vendo bloqueado seu caminho, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos, que lançou um raio sobre a colina Okerê, que abriu-se em duas, dando passagem para Iemanjá, que foi para o mar, ao encontro de Olokum. Iemanjá usa roupas cobertas de pérola, tem filhos no mundo inteiro e está em todo lugar chega o mar. Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la. Iemanjá, Odô Ijá (rainha das águas), nunca mais voltou para a terra. Ainda existe, na Nigéria, uma colina dividida em duas, de nome Okerê, que dá passagem ao rio Ogun, que corre para o oceano.”

Fonte: Site Rio Vermelho

2 de fevereiro - dia de Iemanjá

E o "Daza" já cantava assim:

...Odoiá, Odofiava, salve minha mãe Iemanjá, que foi que me deram pra levar, pra dona Janaina que é sereia do mar, dente de osso, laço de fita, pra dona Janaina que é moça bonita...